1-Muita propaganda, boas notícias nos grandes jornais e na TV e uma realidade bem diferente no dia a dia do Estado. Parece que o espírito do Dr. Goebbels anda pelos corredores do Palácio da Liberdade. O anúncio do déficit zero de Aécio não era bem uma verdade. O baixo investimento em saúde, inferior aos índices recomendados, também foi uma tônica do seu Governo:
http://faxsindical.wordpress.com/2008/08/17/puxando-pela-memoria-para-entender-hoje-o-governo-aecio/
e
Não obstante o baixo investimento em Saúde, o governo aecista ainda gasta 48 milhões de reais de dinheiro público para comprar um software para ajudar a fazer triagem
http://faxsindical.wordpress.com/2008/08/18/manchester-protocolo-de-48-milhoes-so-para-minas-gerais/
2-A propaganda do Governo anunciou para a opinião pública, com todas as letras, o pagamento de um prêmio de produtividade para os servidores públicos estaduais. Houve grande expectativa. Na verdade o prêmio aos servidores era uma farsa. Foi um prêmio para poucos servidores. Os municipalizados da Saúde, os inativos e pensionistas e os contratados foram excluídos.
Saiba mais em:
e sobre os vetos de Aécio aos prêmios de produtividade dos servidores:
http://faxsindical.wordpress.com/2008/08/07/veto-premio-produtividade/
3-O viés privatista, de cunho neoliberal, é uma marca característica do governo de Aécio Neves. Há um excesso de mão de obra contratada precariamente. Em pontos críticos e deficientes como sistema penitenciário e saúde pública há uma grande quantidade de trabalhadores do setor público que não são vinculados ao Estado por um regime jurídico próprio. Ao lado disso há as privatizações, como no meio ambiente:
e ameaça de privatização da Previdência do Estado, ou parte de seus serviços:
Por essas razões e ainda muitas outras, é fácil entender porque Aécio, apesar de toda boa vontade que a grande mídia mineira tem para com ele e de todos os seus gastos em propaganda e marketing, está longe de ser uma unanimidade burra entre as montanhas de Minas Gerais. Há dissidentes e não são poucos.
Um dos casos mais emblemáticos de dissidência foi o Novojornal. Não que ele fosse um órgão de oposição ao Governo do Estado. Era simplesmente independente. Isso o fazia diferir dos jornalões mineiros de hoje. Era como um oásis em meio a um vasto deserto ou uma tábua de salvação em meio a uma correnteza lamacenta. Tinha uma legião de leitores que ia crescendo dia a dia. Um dia, ao acessá-lo deparei com um logo do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. O Novojornal havia sido fechado pela polícia de Aécio Neves. Determinação judicial. Alguns argumentos frouxos e o empastelamento inevitável. A luz da verdade em Minas passou a brilhar com menos intensidade. Houve repercussão. Cito a do Observatório da Imprensa. Hoje tentamos acessar a página do Novojornal e não conseguimos novamente. E ele continua invisível. A liberdade de imprensa
Vemos que Minas, sob a batuta de Aécio e sua turma, não é o melhor dos mundos possível. Não se entende, como lemos em páginas e páginas de jornais ou em minutos de telejornal, que só existam notícias positivas sobre a administração pública estadual. As coisa não são bem assim. Há algo de podre na estratosfera política da capital do mensalão.
Por isso eu entendo o Presidente Lula, quando não permitiu que o candidato milionário de Aécio participasse de sua comitiva. Aécio, escudado por
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