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FAX SINDICAL 202

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora.

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_________ FAX SINDICAL 203__________

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N° 203 - Ano IV – 08 DE DEZEMBRO DE 2009

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AVISOS IMPORTANTES:

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A AMAC VAI ACABAR NO DIA 31 DE DEZEMBRO?

OS MÉDICOS DE FAMÍLIA E COMUNIDADE SERÃO DEMITIDOS NO DIA 31 DE DEZEMBRO?

A PREFEITURA DESRESPEITARÁ OS SEUS DIREITOS TRABALHISTAS?

DIA 11 DE DEZEMBRO, ÀS 09 HORAS NA CÂMARA MUNICIPAL – AUDIÊNCIA PÚBLICA!!!

NÃO PERCAM!!!

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DIA 09 DE DEZEMBRO – CONTRA O ARROCHO SALARIAL DO REAJUSTE ZERO! CONTRA O AUMENTO ABSURDO DO IPTU! CONTRA A TAXAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS! CONTRA O ARROCHO SALARIAL E FISCAL DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL! A administração de Custódio de Matos está causando injustiça social e empobrecimento dos servidores públicos! A resposta começa no ato público do dia 09! Importante a presença de todos. O ato é convocado pelo Fórum Sindical Permanente do Serviço Público Municipal, com o Sindicato dos Médicos, o SINSERPU, o Sindicato dos Professores, as centrais sindicais CUT e CGTB, além do Sindicato de Engenheiros.

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ATENÇÃO MÉDICOS DO PSF QUE RECEBEM PELA AMAC!

Levem  cópias de seus contracheques com cortes salariais feitos pela administração Custódio de Matos em represália ao movimento dos médicos por um trabalho decente. O Sindicato vai cobrar isso da Prefeitura. Vamos à Justiça do Trabalho. Vamos lutar até a última instância contra essa arbitrariedade da Administração de Custódio de Matos.

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A LIÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS.

Para defensores de organizações sociais e fundações privadas no serviço público de saúde, há uma amnésia e uma negação dos exemplos.

 

 

MAIS UM CASO DE FRACASSO DE EXPERIÊNCIA PRIVATISTA NA SAÚDE.

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A experiência de organizações sociais, OSCIPS, ou fundações públicas (sic) de direito privado, foi antecipada em Portugal. Lá os hospitais públicos privatizados e sustentados com dinheiro público são chamados de EPE (hospitais com gestão empresarial).

 

As despesas públicas com o serviço público de saúde cresceram substancialmente, sem que haja qualquer melhora sensível nos serviços ou nas condições de trabalho do médico. Opositores do governo português suspeitam até de corrupção e desvios de recursos. No Brasil, apesar da desastrosa experiência do PAS e das cooperativas desvirtuadas (coopergatos ou coopercats), ainda há defensores das organizações sociais. Mas a experiência privatista na gestão pública da saúde já mostrou seus defeitos aquém e além mar. A notícia abaixo, de um site português, mostra o desastre causado nas contas públicas da saúde pela experiência privatista.

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Serviço Nacional de Saúde

Contas da saúde derrapam e prejuízo chega aos 71 milhões

por Rute Araújo, Publicado em 07 de Dezembro de 2009  | 

 

A despesa com medicamentos nas farmácias subiu 4,4% em Setembro.

Nos hospitais com gestão empresarial, o custo com pessoal aumentou 4,4%

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"É possível melhorar a gestão do SNS." A frase é do programa do governo para os próximos quatro anos e ganha agora uma importância redobrada para a ministra Ana Jorge, com os números divulgados pela Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS). Em Setembro, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) teve prejuízos de 71,1 milhões de euros, um agravamento de 162% em relação ao mesmo período de 2008. A despesa com a comparticipação de medicamentos vendidos nas farmácias disparou em 4,4%, os gastos com pessoal 3,7% e os meios de diagnóstico 7,1%. No universo dos hospitais com gestão empresarial (EPE), os números não são melhores.

 

Em 2008, os hospitais EPE já tinham fechado o ano com 192,7 milhões de saldo negativo. Em 2009, e excluíndo o Amadora-Sintra, a situação está ainda pior, com o prejuízo a fixar-se em 218,2 milhões de euros em Setembro. Despesa com medicamentos? Subiu 8,9%. Gasto com serviços externos? Cresceu 8,8%. Custo com pessoal? Aumentou 4,4%.

 

Os primeiros anos de Correia de Campos à frente da pasta da Saúde foram marcados pelo discurso da contenção da despesa e, atendendo aos maus resultados agora divulgados, a palavra contenção terá de entrar no léxico da sua sucessora Ana Jorge. Se o governo avançar com a promessa de avaliar os gestores hospitalares pelos resultados apresentados - entretanto reinscrita no programa de governo - os resultados financeiros deste ano deixarão várias administrações em maus lençóis.

 

E as medidas aprovadas para resolver o problema crónico dos atrasos no pagamento à indústria farmacêutica ameaçam cair em saco roto. O Fundo criado com o capital social dos hospitais para pagar a horas não chegou para reduzir os volumes de facturas em atraso: o fim do ano aproxima-se e a dívida ascende a 596,1 milhões de euros, de acordo com a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica. No início do ano, o então secretário de Estado já tinha avisado que este fundo seria um instrumento de avaliação e, através dos emprésticos dados a cada unidade, seria "possível perceber de forma transparente a sua situação financeira". Mas, por enquanto, a ACSS apenas tem disponíveis dados de Junho.

 

Quanto aos remédios consumidos fora dos hospitais, depois da imposição de um tecto máximo para o crescimento da despesa, este ano o aumento já ultrapassa os 4%. A descida de preços dos genéricos ocorrida este ano não chegou para conter a despesa e o aumento das comparticipações aos pensionistas com baixos rendimentos contribuiu para estes resultados. O i tentou obter um comentário do Ministério da Saúde, mas não conseguiu até ao fecho desta edição.

FONTE: http://www.ionline.pt/conteudo/36324-contas-da-saude-derrapam-e-prejuizo-chega-aos-71-milhoes

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O ATO MÉDICO E A REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL.

 

MEDICINA - A DIFÍCIL FORMAÇÃO DO MÉDICO JÁ COMEÇA NO VESTIBULAR.

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A vida do médico já começa com grande dificuldade. O estudante tem que se preparar para a mais árdua disputa nos concursos vestibulares. Depois enfrentar um curso que dura seis anos em dois turnos. Carga horária que, se aplicada a outros cursos – feitos em turno único - elevaria sua duração a doze anos. E esse diploma ainda não é o fim da linha. Mais três ou cinco anos serão necessários para que o médico obtenha uma especialização ou conclua uma residência. A questão da dificuldade e do investimento pessoal necessário à formação médica é um argumento que não pode ser esquecido quando defendemos o ato médico e o respeito à carga horária especial para o trabalho médico.

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Medicina tem 75,73 candidatos por vaga na UFJF

Recorde histórico no curso e divulgação da relação um dia antes do Enem podem causar nervosismo nos alunos

Pablo Cordeiro

*Colaboração

4/12/2009

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A relação candidato/vaga do Vestibular e do Módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism - Triênio 2007/2009) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi anunciada nesta sexta-feira, 4 de dezembro — um dia antes do início das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dos números divulgados, o que mais chama atenção é o aumento de 3.036 inscritos para o vestibular de Medicina, em relação ao ano passado. A relação candidatos/vaga no Grupo C do Sistema de Cotas é a maior da história: 75,73. Em comparação com a relação de 2009, quando 31,6 candidatos disputaram cada uma das vagas no curso, o aumento foi de 59%.

 

Segundo o diretor de um colégio e curso preparatório para o vestibular, Alexander Gomes, o alto número de candidatos para o curso de Medicina pode trazer nervosismo e desestabilizar os alunos. "Já esperávamos um aumento de candidatos pelo fato de as provas serem realizadas em outras cidades, mas um acréscimo tão grande foi surpresa. Embora nossos alunos tenham contato com psicólogos, a divulgação pode causar nervosismo."

 

Este ano, o total de inscritos para as duas formas de ingresso é de 18.166 candidatos, 30% a mais do que no ano passado, quando a marca foi de 12.830. Para o Vestibular, o aumento foi de 33% e para o Pism o crescimento foi de 6%. Em relação ao sexo, o número de mulheres inscritas no vestibular atingiu 59% do total de 16.117.

 

Fonte: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2009/12/04-candidato_vaga/

 

A PSICOLOGIA DO NEOLIBERALISMO.

 

Política neoliberal pode chegar a extremos como o de proibir funcionários de reclamarem alegando que devem ser felizes por ter um emprego.

 

Empresa proíbe funcionários de reclamarem do trabalho

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Escrito por BBC Brasil   

02/12/2009

A companhia municipal de limpeza de Huelva, no sul da Espanha, lançou uma norma para seus funcionários proibindo-os de reclamar no trabalho. A empresa explica que as queixas criam um clima negativo, e avisou que quem for pego protestando será sancionado.

A nova regra, que surpreendeu os quase 1,5 mil funcionários públicos do município aparece num folheto de duas páginas com frases como: "Em lugar de reclamar, lembre que você deveria estar agradecido por ter emprego".

Baseados em instruções de livros de auto-ajuda, a Prefeitura lançou a campanha com três normas básicas chamadas de "ferramentas para não reclamar". A primeira é a "técnica positiva" onde aparecem pensamentos como: "Tenho que me esforçar a cada dia para manter um emprego digno que permita sustentar minha família".

Ou ainda: "Se é chato sair de casa, pegar engarrafamento e não gosto do que faço, lembro que há uma crise lá fora e muita gente gostaria de estar no meu lugar". O segundo capítulo é evitar manter a atenção no que desagrada.

"Concentre-se no que pode fazer melhor em vez de pensar no que tem que realizar, porque com a queixa sem fundamento você se concentra estupidamente nos problemas". A última parte propõe ao trabalhador que "transforme as reclamações em soluções práticas".

As cópias dos folhetos distribuídos a cada funcionário no dia 28 de novembro foram parar no Sindicato Andaluz de Trabalhadores, que estuda um recurso legal contra a Prefeitura.

Para a funcionária Consuelo Barea, que denunciou a campanha ao sindicato e à imprensa, a nova norma "é uma ameaça explícita". "A partir de agora qualquer abuso vai ficar por isso mesmo. Tem gente que vai ter que passar da hora, fazer mais do que deve, ouvir barbaridades calado... tudo com medo de reclamar", disse ela à BBC Brasil.

O presidente do sindicato, Diego Cañamero, acredita que a proibição de reclamar está longe de ser um método para criar clima positivo no trabalho. "É fácil de imaginar por que uma empresa proíbe um empregado de reclamar. Preferem trabalhadores submissos e mudos, aguentando qualquer coisa. Quem vai abrir a boca com o medo de ir para a rua?", indagou.

"Este conceito de clima positivo é falso. As frases que recomendam ao trabalhador lembrar que poderia estar desempregado são ameaças claríssimas", afirmou Cañamero.

O folheto municipal avisa que o desrespeito à nova regra acarreta sanções, mas não especifica quais podem ser. O vice-secretário de Assuntos Sociais da Prefeitura de Huelva, Alfonso Barroso, disse à BBC Brasil que a campanha "provavelmente foi mal interpretada pelos trabalhadores".

"O objetivo é 100% positivo! O método psicológico é simples, eficaz, está comprovado e apenas pretende criar uma atitude positiva no ambiente de trabalho." Barroso explicou que a campanha está baseada principalmente no best-seller americano The No Complaining Rule, do escritor Jon Gordon.

O livro indica, com supostos casos reais, que a negatividade de empregados que reclamam no trabalho pode arrasar a motivação geral de um grupo. A positividade, por outro lado, é capaz, segundo o autor, de levantar a moral de uma empresa em tempos de crise.

Apesar de confiar na eficácia das novas regras, o vice-secretário disse que a Prefeitura está disposta a "melhorar a campanha para que a mensagem chegue melhor, porque não há intenção de ofender os trabalhadores".

http://www.cut.org.br/content/view/18011/  

 


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