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FENAM: existem hospitais públicos violando direitos humanos

rigentes sindicais dos médicos dizem a Dilma que hospitais públicos estão violando direitos humanos no Brasil. Algumas denúncias já seguiram para a corte interamericana, diante da inércia das autoridades locais.

http://m.g1.globo.com/brasil/noticia/2013/04/hospitais-publicos-violam-direitos-humanos-dizem-medicos-dilma.html

Após audiência com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, afirmou nesta quinta-feira (4) que têm ocorrido violações de direitos humanos nas emergências dos hospitais públicos brasileiros.
Segundo o representante da entidade médica, os hospitais federais do país, especialmente os do estado do Rio de Janeiro, se transformaram em verdadeiras "pocilgas humanas".
"A Federação Nacional dos Médicos trouxe três problemas específicos para a presidente. Um é a violação de direitos humanos que tem ocorrido nos hospitais de emergência do Brasil. Outra questão é a degradação do atendimento. Os hospitais federais se transformaram em verdadeiras pocilgas humanas. Não têm a condição de dar o menor atendimento à população que lá procura", criticou o representante dos médicos.
Ferreira Filho se reuniu com a presidente e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao lado de dirigentes do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira.
No encontro, eles entregaram uma carta a Dilma com sugestões para melhorar o acesso da população à assistência médica.
O dirigente da Federação dos Médicos afirmou ter solicitado à presidente a recuperação da rede de urgência e emergência dos hospitais públicos. De acordo com Ferreira Filho, Dilma se comprometeu, diante do ministro da Saúde, a buscar soluções.
Ele também disse ter reclamado para a presidente da "degradação" do ambiente de trabalho médico. Na visão de Ferreira Filho, as salas de repouso dos médicos nas instituições de saúde estão em estado crítico.
"[As salas de repouso dos médicos] São uma coisa vergonhosa, uma imoralidade pública. A presidente cobrou do ministro Padilha que ele fizesse uma avaliação disso e providenciasse as devidas correções", relatou.
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