Pular para o conteúdo principal

Trabalhadores da Saúde da Família em Porto Alegre conseguem vitória contra prefeitura

Em Porto Alegre, trabalhadores conseguiram uma vitória na Justiça contra a prefeitura e impediram um passo rumo ao sucateamento da estratégia de saúde da família na cidade. 

Participaram da ação vários sindicatos, Sindisaúde-RS, Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs), Sindicato dos Odontologista como no Rio Grande do Sul (Soergs), além do Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. 

“Tivemos uma vitória muito importante para os trabalhadores, mas ainda tem muita luta a ser feita”, afirmam os representantes das categorias dos trabalhadores da saúde de Porto Alegre. A manifestação veio após a decisão da desembargadora Maria Madalena Telesca , do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (TRT-4), que não final da tarde desta quinta-feira 13) concedeu uma liminar determinando que a prefeitura não pode demitir os trabalhadores do Instituto Municipal da Estratégia da Saúde da Família (IMESF) até o dia 4 de dezembro.


Os servidores do IMESF estavam em greve desde quarta-feira (15). A categoria, que vem de uma intensa luta por seus empregos e pela qualidade da saúde na Capital, protestava contra os desmando do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). No último dia 21 de setembro, ele anunciou a demissão do 1. 64 profissionais, os colocando sob aviso prévio, e o repasse da gestão de 59 postos de saúde da cidade para instituições.


- Publicidade -

No início deste ano, porém, o juiz do Trabalho, Marcos Rafael Pereira Pizino, havia determinado que a prefeitura de Porto Alegre não poderia substituir os funcionários concursados ​​do Instituto de Estratégia de Saúde da Família (IMESF) por trabalhadores terceirizados “Até que se obtivesse uma solução definitiva para a situação”. Ação foi balizada no pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Em Porto Alegre (RS), liminar suspende demissões de trabalhadores da saúde da família

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAX SINDICAL - COOPERATIVAS E HOSPITAIS QUEREM ABOLIR DIREITOS TRABALHISTAS.

COOPERATIVAS DE TRABALHO E DONOS DE HOSPITAIS QUEREM FLEXIBILIZAR DIREITOS DO TRABALHADORES E TIRAR AO MÉDICO O DIREITO DA CARTEIRA ASSINADA. PROJETO DO TUCANO MINEIRO JOSÉ RAFAEL GUERRA ATACA OS DIREITOS DE OUTRAS CATEGORIAS NA ÁREA DA SAÚDE. A crise econômica americana foi a queda do muro de Berlim do neoliberalismo. Mas algumas idéias neoliberais, sobreviventes da era FHC, persistem em insistir. Uma delas é a flexibilização dos direitos do trabalhador, tão duramente conquistados. (Esta matéria está em http://faxsindical.wordpress.com/2008/09/30/cooperativas-e-hospitais-querem-abolir-direitos-trabalhistas/#more-760 ). O médico não pode fazer plantões, trabalhar 24 horas ou mais em um hospital, sem ter um vínculo empregatício com a empresa que necessita de seus serviços. Essa situação, levaria à terceirização e acabaria prejudicando outras categorias profissionais, para as quais os donos dos negócios sentiriam mais à vontade para recorrer ao expediente da terceirização indevida. Es

O que a mídia não mostrou: a verdadeira situação da Unidade Básica de Saúde inaugurada pela Ministra da Saúde em Juiz de Fora

  ISSO A MÍDIA NÃO MOSTRA MGTV: MATÉRIA SOBRE UNIDADE DE SAÚDE DO JÓQUEI CLUBE 1 NÃO FOI FIEL À REALIDADE No último dia 12 de julho (2024) tivemos o desgosto de ver no MGTV 1ª edição, da TV Integração, afiliada da Rede Globo de Televisão, uma matéria que pouco fica a dever às técnicas dos fabricantes de fake news. Faltou ouvir as partes envolvidas. Noticiário parcial e faccioso. As UBSs não tem direção clínica ou direção técnica responsável, ficando as escalas sob a responsabilidade do gerente da DDAS da Secretaria de Saúde, Sr. Robert Neylor. Cobraram o secretário de Saúde, que tem responsabilidade solidária, mas o Sr. Neylor não foi ouvido e nem questionado. Mostra-se que, historicamente, a prefeitura de Juiz de Fora está inadimplente no cumprimento de normas estabelecidas pela autarquia pública federal responsável pela normatização e fiscalização de serviços médicos, o CFM, determina que: desde outubro de 2016, “a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o atendime

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE - SALÁRIO DE MISÉRIA DOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO PODE CAUSAR PARALISAÇÃO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Desvalorização da Saúde: Salário Médico no serviço público já não está mais valendo a pena. Há pedidos de demissão e desinteresse por concursos e contratos. Pronto Socorro é serviço essencial. Mas o salário não é de serviço essencial. Em várias cidades os serviços essenciais vão ficando comprometidos por falta de médicos. Os usuários do SUS estão sendo visivelmente prejudicados por falta de valorização do trabalho médico. É hora de mobilizar e reagir. Leia as matérias abaixo: A valorização dos médicos A Prefeitura de São Paulo enviará à Câmara Municipal um pacote de medidas destinadas a atrair e reter profissionais da saúde nas unidades da rede pública municipal, para eliminar um déficit de pessoal que já dura pelo menos dez anos. Remuneração compatível com a do mercado, avaliação de desempenho, cumprimento de metas e plano de carreira são alguns dos itens que deverão compor a proposta que a Secretaria da Saúde quer ver aprovada até março. A iniciativa poderá benefi