Sérgio Cabral indicou José Gomes Temporão para o Ministério da Saúde. Nos últimos três dias a dengue no Rio de Janeiro avançou vinte e seis por cento. Três mortos hoje, três crianças. Cabral desativou o Hospital São Sebastião. A Justiça sentenciou que se o SUS não tiver leitos disponíveis para atender portadores de dengue, o Estado e a Prefeitura terão que pagar leitos em hospitais privados.
Cabral: parada de hospital não impede combate à dengue - 29/03/2008 - UOL Últimas Notícias
29/03/2008 - 13h21
Cabral: parada de hospital não impede combate à dengue
Alexandre Rodrigues
No Rio de Janeiro
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse hoje que a paralisação do único hospital de infectologia do Rio de Janeiro não faz falta ao combate da epidemia de dengue que assola o Estado, principalmente a capital fluminense. Até ontem, 54 mortes por dengue foram confirmadas.
O Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, construído no século 19 na zona portuária, está funcionando com menos de 20% de sua capacidade. "Aquilo era um caos, uma desorganização. Um prédio completamente desestruturado, longe de tudo."
Cabral também criticou o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, que classificou ontem o fechamento do hospital como um crime contra a saúde pública. "Acho que o sindicato neste momento tinha que estar mobilizando os médicos".
Cabral disse concordar com a decisão da Justiça de obrigar os governos estadual e municipal a oferecer um leito aos pacientes com dengue em 24 horas, mesmo que o SUS tenha de pagar por um leito na rede privada.
O governador disse não saber se o instrumento será necessário e informou que o Hospital Israelita ofereceu leitos para doentes da rede estadual. O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, ressaltou que os hospitais privados também estão sobrecarregados.
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