 Luiz Sérgio da Rosa Lopes em seu discurso
"A Central Sindical dos Profissionais - CSP preencherá uma importante lacuna no movimento sindical, que é o espaço nem sempre ocupado como deveria por profissionais liberais", afirmou o seu presidente, Luiz Sérgio da Rosa Lopes, acrescentando que, assim, esses profissionais "poderão contribuir melhor, com qualidade e disposição para o avanço das lutas trabalhistas no Brasil".
Ele fez o discurso de apresentação da CSP, hoje, 12/03, durante café da manhã sob o patrocínio da nova entidade e da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), no Anexo IV da Câmara dos Deputados, em que foi apresentada a Carta de Princípios. Francisco Antônio Feijó, presidente da CNPL, disse que a CSP é "resultado de um anseio de categorias profissionais nem sempre contempladas por outras entidades sindicais".

Compareceu ao café da manhã o líder do PCdoB, deputado Aldo Rabelo, em cujo discurso ressaltou que o movimento sindical deve se destacar "não por seus defeitos, mas por suas virtudes, bem superiores". Também esteve presente o novo presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), que se colocou à disposição dos sindicalistas em todas as suas reivindicações.
Entre dirigentes sindicais presentes, José Calixto Ramos, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria e da Nova Central, observou que a nova entidade "vem para contribuir, para somar, tendo todos nós a certeza de que concordaremos mais do que discordaremos". Na mesma linha de apoio, discursaram José Augusto da Silva Filho, 1º secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST); Lourenço Ferreira Prado, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (CONTEC) , e os deputados do PMDB, Vital do Rego Filho (PB) e Rodrigo Rocha (PR). Na sua Carta de Princípios, a Central Sindical de Profissionais se apresenta em defesa "intransigente dos interesses sindicais, sociais e políticos dos trabalhadores profissionais liberais, autônomos e diferenciados", lembrando que a entidade, "classista e democrática, nasceu da necessidade de representação própria sentida pelos profissionais liberais e autônomos em todo território nacional, entendendo que é também necessário congregar todos os demais segmentos de trabalhadores".
Adiante, assinala seu compromisso de "denunciar as injustiças contra os trabalhadores", manifestando sua disposição de "travar a luta em defesa da manutenção dos direitos históricos". Outro compromisso da CSP é o de cerrar fileiras pelo "desenvolvimento econômico sem exclusões sociais, denunciando as mazelas do neoliberalismo e seu efeitos deletérios sobre os trabalhadores em geral e, particularmente, sobre os profissionais liberais, autônomos e diferenciados. A CSP está viabilizando a filiação de mais de 500 sindicatos e federações, representando cerca de 6 milhões de trabalhadores profissionais liberais.
Reportagem Joaquim Jodelle
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