Pular para o conteúdo principal

[Expresso153]Minas Gerais: servidores públicos queixam-se de atendimento e juros altos do Banco do Brasil

O Sindpúblicos MG, Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais, encaminhou à SEPLAG documentos que comprovam a grande insatisfação existente entre os servidores públicos estaduais mineiros com os serviços prestados pelo Banco do Brasil. O Banco do Brasil recentemente passou a fazer o pagamento dos servidores público e não tem correspondido às expectativas de melhoria na prestação dos serviços bancários aos funcionários públicos.


Uma servidora, indignada, escreveu uma carta ao jornal ESTADO DE MINAS, protestando contra os juros exorbitantes que aquela instituição, que cobra juros de 11,66% de juros e 2% de multa no cartão de crédito. Além de tudo, cobra anuidade elevadíssima, de 86 reais e debita 10% do valor do salário à consignação sobre cartão de crédito, prática que não é permitida pela legislação estadual. Nos outros estados, onde há cartão de crédito consignado, como Rio de Janeiro e Pernambuco, os juros cobrados dos servidores públicos não ultrapassam 4%.


O Sindpúblicos MG lamenta que, até agora, a SEPLAG não tenha tomado qualquer providência relativa às práticas abusivas do Banco do Brasil. Os servidores públicos estaduais continuam aguardando que o Banco do Brasil os atenda melhor.


A matéria, que transcrevemos abaixo, foi divulgada no site do Sindpúblicos MG, e pode ser conferida na página http://www.sindpublicosmg.org.br/081119bb.htm



BANCO DO BRASIL CONTINUA "ASSALTANDO" SERVIDORES





Uma servidora aposentada do Estado de Minas Gerais, indignada com as taxas de juros exorbitantes cobradas pelo Banco do Brasil, encaminhou denúncia ao jornal "Estado de Minas", publicada no dia 14 de novembro de 2008.


De acordo com a servidora, os juros são altíssimos, principalmente os do cartão de crédito, que são de 11,66% mais 2% de multa, quando houver atraso no pagamento. O banco já cobra uma anuidade de R$ 86,00 (oitenta e seis reais), que essa servidora paga em 06 parcelas de R$ 13,50 (treze reais e cinqüenta centavos), debitados em sua conta, além de o BB debitar 10% do valor da sua fatura a título de consignado. Porém, de acordo com o Decreto 44621/2007, o crédito consignado com o cartão de crédito é proibido em Minas, ou seja, o BB além de agredir os servidores com tantas taxas, ainda está agindo contra a Lei.


Em outros Estados, como Rio de Janeiro e Pernambuco, por exemplo, existe sim o cartão de crédito consignado, porém os juros não ultrapassam 4,5%, sem multa e anuidade.


O SINDPÚBLICOS - MG entregou em mãos à Secretária Renata Vilhena, no dia 05 de outubro de 2008, documentos que comprovam esse ato imoral do Banco do Brasil, e pelo que percebemos agora com a indignação dessa servidora, é que nenhuma providência foi tomada pelo governo de Minas para coibir essas medidas apócrifas tomadas pelo BB.


Para que haja um cartão consignado, os juros devem ser em torno de 4%, como existe em outros estados, e não de 13% cobrados pelo BB.




Technorati : , , , , , , , , ,

Del.icio.us : , , , , , , , , ,

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAX SINDICAL - COOPERATIVAS E HOSPITAIS QUEREM ABOLIR DIREITOS TRABALHISTAS.

COOPERATIVAS DE TRABALHO E DONOS DE HOSPITAIS QUEREM FLEXIBILIZAR DIREITOS DO TRABALHADORES E TIRAR AO MÉDICO O DIREITO DA CARTEIRA ASSINADA. PROJETO DO TUCANO MINEIRO JOSÉ RAFAEL GUERRA ATACA OS DIREITOS DE OUTRAS CATEGORIAS NA ÁREA DA SAÚDE. A crise econômica americana foi a queda do muro de Berlim do neoliberalismo. Mas algumas idéias neoliberais, sobreviventes da era FHC, persistem em insistir. Uma delas é a flexibilização dos direitos do trabalhador, tão duramente conquistados. (Esta matéria está em http://faxsindical.wordpress.com/2008/09/30/cooperativas-e-hospitais-querem-abolir-direitos-trabalhistas/#more-760 ). O médico não pode fazer plantões, trabalhar 24 horas ou mais em um hospital, sem ter um vínculo empregatício com a empresa que necessita de seus serviços. Essa situação, levaria à terceirização e acabaria prejudicando outras categorias profissionais, para as quais os donos dos negócios sentiriam mais à vontade para recorrer ao expediente da terceirização indevida. Es

O que a mídia não mostrou: a verdadeira situação da Unidade Básica de Saúde inaugurada pela Ministra da Saúde em Juiz de Fora

  ISSO A MÍDIA NÃO MOSTRA MGTV: MATÉRIA SOBRE UNIDADE DE SAÚDE DO JÓQUEI CLUBE 1 NÃO FOI FIEL À REALIDADE No último dia 12 de julho (2024) tivemos o desgosto de ver no MGTV 1ª edição, da TV Integração, afiliada da Rede Globo de Televisão, uma matéria que pouco fica a dever às técnicas dos fabricantes de fake news. Faltou ouvir as partes envolvidas. Noticiário parcial e faccioso. As UBSs não tem direção clínica ou direção técnica responsável, ficando as escalas sob a responsabilidade do gerente da DDAS da Secretaria de Saúde, Sr. Robert Neylor. Cobraram o secretário de Saúde, que tem responsabilidade solidária, mas o Sr. Neylor não foi ouvido e nem questionado. Mostra-se que, historicamente, a prefeitura de Juiz de Fora está inadimplente no cumprimento de normas estabelecidas pela autarquia pública federal responsável pela normatização e fiscalização de serviços médicos, o CFM, determina que: desde outubro de 2016, “a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o atendime

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE - SALÁRIO DE MISÉRIA DOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO PODE CAUSAR PARALISAÇÃO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Desvalorização da Saúde: Salário Médico no serviço público já não está mais valendo a pena. Há pedidos de demissão e desinteresse por concursos e contratos. Pronto Socorro é serviço essencial. Mas o salário não é de serviço essencial. Em várias cidades os serviços essenciais vão ficando comprometidos por falta de médicos. Os usuários do SUS estão sendo visivelmente prejudicados por falta de valorização do trabalho médico. É hora de mobilizar e reagir. Leia as matérias abaixo: A valorização dos médicos A Prefeitura de São Paulo enviará à Câmara Municipal um pacote de medidas destinadas a atrair e reter profissionais da saúde nas unidades da rede pública municipal, para eliminar um déficit de pessoal que já dura pelo menos dez anos. Remuneração compatível com a do mercado, avaliação de desempenho, cumprimento de metas e plano de carreira são alguns dos itens que deverão compor a proposta que a Secretaria da Saúde quer ver aprovada até março. A iniciativa poderá benefi