Negociações com médicos da Prefeitura de Juiz de Fora suspensas até julho. Divulgue. Fortaleça o sindicato.
FAX SINDICAL
DATA: 15 de maio de 2025
HORA: 18:00
ASSUNTO:
O IMPASSE CONTINUA - NEGOCIAÇÕES ENTRE MÉDICOS E PREFEITURA DE JUIZ DE FORA ESTÃO SUSPENSAS ATÉ JULHO
Por alegado impasse sobre o impacto financeiro sobre os cofres municipais das concessões feitas a outras categorias, as negociações entre o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e a Prefeitura estão suspensas até julho de 2025, por decisão unilateral da administração municipal, representada pelo Secretário de Recursos Humanos, Matheus Jacometti.
Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora saíram das negociações com intenso sentimento de frustração. Nada da pauta avançou. Nem o ticket refeição. Nem a garantia de segurança nos locais de trabalho.
Os médicos da atenção básica sofreram o cúmulo do desvio de função, ao ser determinado que, com a implantação do sistema Pronto, deverão fazer marcação de consulta, função administrativa claramente definida.
A reposição do IPCA é amplamente insatisfatória, porque a categoria percebe menos que os técnicos de nível superior, coisa que muita gente, que recorre ao atendimento de um médico nos serviços municipais de saúde não sabe.
Sim, médicos recebem menos que os técnicos de nível superior, ou seja, a formação de seis anos, mais especialização e residência, os reduzem a profissionais de segunda categoria, em razão de terem carga horária especial.
Durante a gestão passada, do prefeito Bruno Siqueira, as duas instituições, Sindicato dos Médicos e Prefeitura de Juiz de Fora chegaram a um acordo de que essa diferença seria reposta gradativamente.
Durante 4 anos o secretário de Recursos Humanos, Rogério de Freitas, fez questão de recusar sistematicamente a cumprir este acordo. Esperamos que, como qualquer pessoa, quando o senhor Rogério de Freitas necessitar de cuidados médicos aprenda a valorizar a Medicina, que tanto desvalorizou enquanto secretário. Sr. Rogério de Freitas, Vossa Senhoria deveria saber que um acordo feito entre uma prefeitura e um sindicato não é molecagem, é um instrumento que deveria ser honrado e respeitado. Não depende de governo. Está acima de opções políticas.
Em 2025, esperamos que essa injustiça fosse total ou parcialmente corrigida. Algumas categorias tiveram aumento de 25% sobre a hora trabalhada, em razão da redução de carga horária para 30 horas. Mas aos médicos, “até a análise do impacto financeiro” desses benefícios, restou a simples reposição.
Há ou não razão para profundo descontentamento e frustração na categoria?
Usuários do SUS aguardam meses para ter acesso a um médico especialista, a exames, a cirurgias e a Prefeitura não sabe valorizar seus médicos.
Esperemos até julho e reflitamos sobre essa situação.
Pedimos a cada médico que se filie ao Sindicato para fortalecê-lo.
Basta entrar em contato pessoalmente ou por telefone ou e-mail com o Sindicato. O contato com o Sindicato pode ser feito de segunda a sexta, presencialmente, de 09:00 às 13:00, na sede do Sindicato (Rua Braz Bernardino, 59, fundos) ou por meio do telefone 3217-2101 ou 32 99822-5954. Em contrapartida terá disponível um portfólio de serviços oferecido aos sindicalizados pode ser lido em
https://sinmedmg.org.br/wp-content/uploads/2025/03/PORTFOLIO-COMERCIAL-2024-5.pdf
Incluindo assistência jurídica para enfrentar arbitrariedades e abusos de prefeituras, instituições privadas e terceirização e pejotização.
Publicado em:
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Marcadores: Matheus Jacometti, Medicina de Família e Comunidade, Prefeitura de Juiz de Fora, Rogério de Freitas, sindicalização, sindicato, Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora, SUS