Servidores do SUS em Rondônia poderão entrar em greve
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"O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por 288 votos a 103, o destaque do PCdoB à Medida Provisória 890/19 que pretendia substituir a Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), criada pela MP, pelo Instituto para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Idaps)."" Ambos têm o mesmo objetivo de gerenciar o programa, mas, enquanto a agência é um serviço social autônomo, o instituto seria uma fundação pública cujo pessoal deveria ser contratado por meio de concurso público."
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CEOs norte-americanos deram conta da repulsa moral que algumas das suas práticas têm gerado e declaram que querem fazer alguma coisa. Essa constatação é interessante para nós brasileiros, nesse momento no qual direitos sociais e trabalhistas são assaltados pelo governo e, em nome da empregabilidade, empresários ganaciosos se lançam à aventura da exploração desenfreada do trabalho assalariado.
Em interessante artigo no portal noticioso português "Público", o autor mostra que grandes e avançadas empresas nos Estados Unidos estão preocupadas com seus trabalhadores, seus usuários e as comunidades em que vivem, fazendo um contraponto à mentalidade que se formou em torno do que se chama "neoliberalismo".
# Opinião | Mais um prego no caixão do neoliberalismo | PÚBLICO
https://www.publico.pt/2019/11/25/economia/opiniao/prego-caixao-neoliberalismo-1894408
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"Em novo livro, Pierre Dardot e Christian Laval mostram como a nova racionalidade capitalista criou o sujeito que a reproduz. "
"No livro El ser neoliberal (Gedisa, 2018), publicado na Espanha, os pesquisadores franceses Pierre Dardot e Christian Laval mais uma vez interpretam o neoliberalismo, não como uma ideologia, mas como uma racionalidade e uma mentalidade que se impõe. Uma ideologia é uma representação do mundo – nele baseada, mas em última análise falsa ou apenas aparente. Uma racionalidade é algo que constitui o ser social em sua prática cotidiana, posta historicamente por meio de práticas de poder que, segundo Foucault, são também formas de governar as mentalidades.
O modo de produção capitalista sob a regência do neoliberalismo é, segundo os autores, inseparável da produção contínua de uma subjetividade apropriada." Vale a pena ler a matéria em https://outraspalavras.net/mercadovsdemocracia/a-formacao-do-ser-neoliberal/
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Bolsonaro é a revanche do homem comum, por Luis Nassif
Quando Bolsonaro mostra saídas simples (e falsas) para os problemas nacionais, todos os ignorantes se sentem contemplados: não falei? É isso o que penso?
Por
Luis Nassif
-
17/11/2019
Isac Nóbrega/PR
A grande questão: existe bolsonarismo sem Bolsonaro?
O bolsonarismo é um agregado de grupos fundamentalistas, de evangélicos fundamentalistas, ultradireita terraplanista, lavajatistas, milícias do Rio de Janeiro, milícias digitais, uma massa disforme juntada apenas pelo cimento do antiesquerdismo e do antipetismo.
Está infiltrado nos Ministérios Públicos, na administração pública, nas polícias e na base das
Forças Armadas, no meio empresarial, no Judiciário, especialmente entre juízes criminais, mas provavelmente não de forma orgânica
https://jornalggn.com.br/politica/bolsonaro-e-a-revanche-do-homem-comum-por-luis-nassif/
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Bolsonaro é a revanche do homem comum, por Luis Nassif
Quando Bolsonaro mostra saídas simples (e falsas) para os problemas nacionais, todos os ignorantes se sentem contemplados: não falei? É isso o que penso?
Por
Luis Nassif
-
17/11/2019
A grande questão: existe bolsonarismo sem Bolsonaro?
O bolsonarismo é um agregado de grupos fundamentalistas, de evangélicos fundamentalistas, ultradireita terraplanista, lavajatistas, milícias do Rio de Janeiro, milícias digitais, uma massa disforme juntada apenas pelo cimento do antiesquerdismo e do antipetismo.
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Servidores técnicos e administrativos de universidades federais mobilizados contra PEC 186/2019 que destrói direitos e prejudica saúde e educação
A “PEC Emergencial” do governo Bolsonaro, levada por Paulo Guedes ao Congresso, é o alvo do movimento. A PEC 186/2019 permitirá, se aprovada pelos congressistas, congelamento de salários e redução de jornada e salário, sendo caracterizada como mais um ataque frontal aos direitos dos trabalhadores. Há uma avaliação muito clara de que prejudicará ainda mais os serviços públicos de saúde e educação. A esmagadora maioria das famílias brasileiras depende dos serviços públicos de saúde e educação.
“Um ato reuniu servidores públicos de diversas áreas, técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) nesta quinta-feira. Na assembleia que lotou o auditório da Faculdade de Ciências Econômicas da Ufrgs, que reuniu cerca de duas mil pessoas, foi definida a manutenção do estado de greve e adesão à paralisação nacional da categoria, chamada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), nos dias 26 e 27 de novembro.”
Matéria completa em https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/assembleia-de-servidores-da-ufcspa-ufrgs-e-ifrs-define-ades%C3%A3o-%C3%A0-greve-nacional-nos-dias-26-e-27-1.380327
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Golpe na Bolívia atesta que capitalismo neoliberal não aceita e não tolera a democracia
Por JEFERSON MIOLA em Seu Blog
O golpe na Bolívia atesta que o capitalismo neoliberal não aceita e não tolera a soberania popular. O golpe confirma que o neoliberalismo é incompatível com a democracia e com a manifestação da vontade majoritária do povo.
Evo Morales foi eleito no primeiro turno na eleição de 20 de outubro com uma vantagem de mais de 640 mil votos em relação ao 2º colocado, Carlos Mesa.
Evo fez 47,06% dos votos contra 36,52% do opositor – ou seja, 10,54% a mais. De acordo com a legislação do país, com esse desempenho Evo deveria ser sagrado vitorioso já no 1º turno da eleição.
Esse não foi, contudo, o entendimento do uruguaio Luis Almagro, o secretário-geral da OEA [Organização dos Estados Americanos] e principal executor das ordens provindas da Casa Branca para desestabilizar a região.
Almagro foi chanceler de Pepe Mujica [2010/2014]. Sua trajetória merece ser analisada num capítulo à parte, pois suspeita-se que ele seja agente da CIA desde a época em que ocupava funções diplomáticas representando o Uruguai no exterior.
O essencial neste momento, contudo, é entender a atuação decisiva de Almagro para o desfecho do golpe contra Evo Morales e o povo boliviano.
Evo, de boa fé, acreditou que o mercenário Almagro tinha bons propósitos quando pediu a recontagem dos votos. Em vista disso, Evo ingenuamente aceitou a recontagem.
Sem terminar a recontagem dos votos, contudo, no dia 9 de novembro Almagro divulgou um informe provisório de 13 páginas [aqui] e em cujas conclusões consta de tudo: desde insinuações e acusações, até projeções e inferências estatísticas; porém não consta o essencial, ou seja, nenhum dado numérico específico sobre a recontagem.
Nada menos que nenhum número! O relatório do Almagro é uma tremenda fraude, enfeitada com gráficos e tabelas!
É importante salientar, também, que Almagro antecipou o trabalho de auditoria da OEA – ou seja, antecipou a deflagração do golpe – em 4 dias. Originalmente, o informe final estava prometido para 13/11. Decerto fora antecipado para sincronizar com os tempos dos preparativos do golpe, uma vez que a conspiração estava totalmente coordenada.
Apesar de não ter nenhum dado objetivo para fundamentar o que escreveu, o apressado informe do Almagro/OEA diz que “a equipe auditora não pode validar os resultados da presente eleição, por isso recomenda outro processo eleitoral”.
Apesar da clara evidência de fraude promovida pela OEA de Almagro, Evo ainda assim – em nova prova de santa ingenuidade – aceitou convocar nova eleição, quando no máximo deveria aceitar a realização do 2º turno. E, isso, somente na hipótese de não ter alcançado o que determina a Lei do país, o que não foi o caso.
Depois de Evo outra vez ingenuamente ceder a Almagro e anunciar a decisão de convocar nova eleição, os golpistas tiraram proveito dos sinais de fraqueza e dobraram a aposta. Passaram, então, a exigir a renúncia de Evo.
A consequência, a essas alturas, era inevitável.
Interessante assinalar que o pedido de renúncia de Evo não estava assentado na Constituição ou nas Leis da Bolívia, mas nas ameaças sanguinárias contra indígenas, partidários e simpatizantes do MAS [Movimento ao Socialismo, o partido de Evo] e contra familiares e amigos de Evo.
Neste espetáculo medieval promovido pela oligarquia ensandecida e odiosa, não faltaram sequestro e agressão a pessoas e invasão, saqueio e incêndio de casas.
Aquela cena dantesca de violência contra a prefeita de Visto, Patrícia Arce [aqui], é apenas um aperitivo da barbárie a que está disposta esta oligarquia branca, racista e fascista.
A derrubada do governo plurinacional de Evo Morales foi motivada por 2 objetivos econômicos principais: [1] re-desnacionalizar e re-privatizar a cadeia de hidrocarbonetos e [2] re-desnacionalizar e re-privatizar a extração, o comércio e o uso da maior reserva de lítio do mundo.
O lítio, conhecido como “ouro branco”, é um elemento químico demandado pelas indústrias farmacêutica, energética e química do mundo moderno.
É empregado desde o fabrico de remédios para depressão, até na produção de baterias para celulares e dispositivos eletrônicos. O lítio é componente indispensável das tecnologias mais avançadas; portanto, fonte de muito dinheiro e poder.
O golpe que derrubou Evo se inscreve na trajetória de golpes de novo tipo, não militares, que foram tentados, sem êxito, na Venezuela em 2002, porém concretizados em 2009 em Honduras, em 2012 no Paraguai, em 2016 no Brasil e agora na Bolívia.
Este golpe para roubar as riquezas da Bolívia foi concebido nos EUA, coordenado no campo de batalha pela OEA sob Almagro e apoiado materialmente e politicamente pelos governos satélites de Washington, como do Bolsonaro, no Brasil; do Ivan Duque, na Colômbia e do Sebastián Piñera, no Chile.
O capitalismo não aceita a democracia e a soberania popular. Acreditar no compromisso das oligarquias dominantes com a democracia é tão pueril como acreditar no Papai Noel e no Coelhinho da Páscoa.
ET: a denúncia da Revista Fórum [aqui] de que “‘Homem de confiança de Jair Bolsonaro’ é citado em áudio de opositores que tentam golpe contra Evo na Bolívia” deve ser apurada pelo Congresso Nacional. A intromissão em assuntos estrangeiros fere princípio da Constituição brasileira.
http://luizmuller.com/2019/11/11/golpe-na-bolivia-atesta-que-capitalismo-neoliberal-nao-aceita-e-nao-tolera-a-democracia/
Marcadores: Bolívia, Democracia, Evo Morales, golpe, neoliberalismo
Bolsonaro e Guedes atiram no DPVAT por que querem é matar o SUS - Sistema Único de Saúde
45% do todo que arrecadado pelo DPVAT vai para o SUS, justamente por que é o SUS que atende acidentados. São R$ 2,1 Bilhões por ano para o SUS, em média.
E para justificar o fim do DPVAT, o governo diz que quem se acidenta esta amparado pelo SUS. Ou seja, os gastos continuarão, mas a arrecadação já não mais haverá. Aliás, para quem tem um carro que vale milhares de reais, o que são os R$ 17,00 pagos por ano para um seguro que serve para diminuir os gastos e a dor de quem é acidentado e até assassinado no trânsito?
De acordo com a Seguradora Líder, gestora do DPVAT, no primeiro semestre de 2019 foram pagas:
18.841 indenizações por morte;
103.068 indenizações por invalidez permanente;
33.123 indenizações para despesas médicas.
Mais custos para o SUS, que já teve suas verbas Reduzidas de forma estrondosa. E pior, Guedes quer desvincular a Saúde e a Educação do orçamento da União, acabando com a Obrigação dos Governos investirem em Saúde e Educação.
Bolsonaro é um marionete do pau mandado do Capital financeiro internacional, que quer privatizar também a Saúde no Brasil.
Ou seja, o povo pobre, incluindo aí os que ganham até 3 salários mínimos e se acham “classe média”, vão ficar também sem saúde, por que não terão dinheiro para pagar, já que não tem nem para pagar a Previdência que agora será complementar e privada.
Aposentadoria daqui a pouco será só de um salário mínimo e saúde pública pelo jeito não haverá mais nenhuma.
Mas o dinheiro continua aí, só que nas mãos dos banqueiros e dos grandes capitalistas, que vivem sim da Exploração do Trabalho de milhões de pessoas.
Ou tu já viste um capitalista ou um banqueiro botando a mão na massa? Aliás, tu conheces algum mesmo? Por que a maioria deles já nem mora no Brasil. Com um governo destes, a fazer leis que transferem cada vez mais dinheiro para os ricos e tiram cada vez mais direitos para os pobres, esta turma mora por exemplo, na Flórida, nos Estados Unidos. Aliás, Bolsonaro e Guedes vão premiar esta gente que vai morar na matriz do Capitalismo com prêmios pagos pelo Banco do Brasil.
Acorda Brasil!
Leia a seguir matéria do G1 sobre mais esta atrocidade do Governo neo liberal de Guedes e Bolsonaro.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta segunda-feira (11) a edição de uma medida provisória que extingue o seguro obrigatório DPVAT e o DPEM a partir de 2020. O primeiro indeniza vítimas de acidente de trânsito e o segundo vítimas de danos causados por embarcações.
“A Medida Provisória tem o potencial de evitar fraudes no DPVAT, bem como amenizar/extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação do DPVAT por parte do setor público (Susep, Ministério da Economia, Poder Judiciário, Ministério Público, TCU), viabilizando o cumprimento das recomendações do TCU pela SUSEP”, informou o governo em nota.
Veja perguntas e respostas sobre Seguro DPVAT
O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto de lançamento de programa que tenta estimular a contratação de jovens. A medida provisória, porém, não está relacionada ao programa.
A medida provisória que acaba com o DPVAT e com o DPEM entra em vigor assim que for publicada no “Diário Oficial da União”. Porém, se não for aprovada pelo Congresso em 120 dias perde a validade.
Sobre o seguro DPEM, o governo diz não haver seguradora que o oferte e que o mesmo está inoperante desde 2016.
Porém, relacionado ao DPEM, “há o Fundo de Indenizações do Seguro (FUNDPEM), cujo responsável é a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e tem por objetivo indenizar os acidentes causados por veículos não identificados e inadimplentes”.
De acordo com a Seguradora Líder, gestora do DPVAT, no primeiro semestre de 2019 foram pagas:
18.841 indenizações por morte;103.068 indenizações por invalidez permanente;33.123 indenizações para despesas médicas.
De acordo com o governo, a medida não vai desamparar os cidadãos em caso de acidentes, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) presta atendimento gratuito e universal na rede pública.
“Para os segurados do INSS, também há a cobertura do auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente e de pensão por morte. E mesmo para aqueles que não são segurados do INSS, o Governo Federal também já oferece o Benefício de Prestação Continuada – BPC, que garante o pagamento de um salário mínimo mensal para pessoas que não possuam meios de prover sua subsistência ou de tê-la provida por sua família, nos termos da legislação respectiva”, afirma o governo.
Os acidentes ocorridos até 31 de dezembro ainda seguem cobertos pelo DPVAT, de modo que a atual gestora do seguro, a Seguradora Líder, continuará até 31 de dezembro de 2025 responsável pelos procedimentos de cobertura dos sinistros ocorridos até 31 de dezembro de 2019.
Após o dia 31 de dezembro de 2025, a União sucederá a seguradora nos direitos e obrigações envolvendo o DPVAT.
Segundo o governo, o Consórcio do DPVAT contabiliza um total de R$ 8,9 bilhões; sendo que o valor estimado para cobrir as obrigações efetivas do seguro até o fim de 2025 é de aproximadamente R$ 4,2 bilhões.
“Quanto ao valor restante, cerca de R$ 4,7 bilhões, para o qual não há previsão de pagamento de indenização, será destinada, em um primeiro momento, à Conta Única do Tesouro Nacional, sob a supervisão da SUSEP, em três parcelas anuais de R$ 1,2 bilhões, em 2020, 2021 e 2022. Tais parcelas são suficientes para compensar as estimativas de repasse ao SUS e ao Denatran, em atendimento ao art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica o governo em nota.
O governo afirma que, caso a seguradora Líder não esteja atendendo aos interesses públicos na defesa dos recursos remanescentes do DPVAT, a Susep deverá transferir as pendências para outra administradora.
Em 2019, o valor a ser pago pelo seguro DPVAT varia de R$ 16,21 (automóveis e camionetas particulares /oficiais, missão diplomática, corpo consular e órgão internacional, táxis, carros de aluguel e aprendizagem) a R$ 84,58 no caso de motos e similares.
Por lei, o DPVAT protege motoristas, passageiros e pedestres em caso de acidente de trânsito em todo o território nacional. As indenizações podem ser requeridas em casos de: morte, invalidez permanente ou para pagamento de despesas médicas suplementares.
No ano passado foram arrecadados R$ 4,6 bilhões com o seguro obrigatório DPVAT. Do valor arrecadado:
45% foram usados no financiamento do SUS: R$ 2,1 bilhões;5% foram usados pelo Denatran para financiamento de programas de educação no trânsito: R$ 233,5 milhões;50% foram usados para pagamentos de prêmios do DPVAT: R$ 2,3 bilhões.
Também em 2018, de acordo com a seguradora Líder, foi pago um total de R$ 1,9 bilhões em 328.142 indenizações. Foram identificados também 11.898 casos de fraude no seguro. De 2008 a 2018, o Fundo Nacional de Saúde (do SUS) recebeu R$ 33,3 bilhões do DPVAT.
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Em defesa da democracia e da Constituição!! (Por Paulo Paim)
“Declaro promulgado o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil”, disse o então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, ao promulgar a nova Constituição Federal de 1988.
Querem chegar a um país onde o povo não tenha voz?
A felicidade, o bem viver e os direitos da população passam pelas defesas da democracia e da Constituição. Juntamente com a liberdade, elas são as bases de sustentação do que buscamos: um Brasil humano, solidário e socialmente justo.
A democracia é um longo processo. Ela tem que ser regada, todos os dias, com os princípios da sabedoria e das virtudes. Requer amadurecimento e respeito às diversidades, às opiniões e às ideias.
Foi através dela que tivemos grandes avanços consagrados na Constituição de 1988. Ela ampliou as liberdades civis e os direitos e as garantias individuais. Consagrou cláusulas transformadoras com o objetivo de alterar relações econômicas, políticas e sociais. Abriu canais de participação para os cidadãos. Fortaleceu leis e direitos para que as pessoas tivessem uma vida digna.
A “Cidadã de Ulisses Guimarães”, como é chamada carinhosamente por nós, constituintes, garantiu o direito à livre expressão intelectual e de pensamento, artística, cultural, de comunicação, científica. Não há democracia sem liberdade de imprensa. Censura nunca mais!
Não podemos fraquejar diante de ataques totalitários e antidemocráticos que vivemos na atualidade. Aonde querem chegar? A um país sem leis, onde o povo não tenha voz, onde o pensamento único prevaleça?
Não há país que se sustente quando os discursos incentivam a intolerância e o preconceito. Não há pátria quando há exclusão social. Quando poucos têm muito. Quando muitos não têm nada. Não há sociedade que se firme e evolua quando os laços que a ligam com o povo são rompidos.
Basta de cenários de despotismo, corrupção, violência, ódio, perseguição, mentira, fake news, racismo, discriminação, feminicídio, estupro, pedofilia, homofobia, xenofobia. Que fiquem calados e restritos à sua insignificância os que insuflam esses mares da ignorância.
Defender a democracia e a Constituição é fazer a boa luta para resgatar as conquistas históricas que foram subtraídas da nossa gente: trabalhistas e previdenciárias. É valorizar a saúde, o SUS, a habitação, a educação, a ciência e tecnologia, a segurança pública. É criar empregos saudáveis. É imprescindível revogar a desumana emenda 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos.
Retroceder, jamais! O Brasil precisa avançar em projetos de inclusão social e de direitos sociais. Há uma árdua luta para eliminar a miséria e a pobreza, as desigualdades sociais e a concentração de renda que, cada vez mais, aumentam em nosso país.
Não há democracia sem respeito ao meio ambiente. A natureza é a vida na sua plenitude. É o diálogo com o cosmos, o universo e o centro da Terra. É no equilíbrio da relação homem e ambiente, em todos os seus aspectos, sejam eles econômicos, sociais e culturais, que vamos sacramentar a evolução da alma humana. Ela vem por meio da harmonia, está na interação dos direitos sociais, humanos e ecológicos.
Em tempos de distopia, de vida sem sonhos e sem o belo da existência, é preciso perseverar, acreditar, seguir adiante. É preciso esperançar. Apaguemos esse cenário de incertezas e loucuras diárias a que somos submetidos. O futuro não pode ficar mais ao longe. Temos que ter a clara certeza de que a força das mudanças, por mais que acreditemos que ela escapou das nossas mãos, acaba sempre voltando para nós mesmos, pois jamais se distanciou do silêncio dos nossos olhos.
Como escreveu Miguel de Cervantes, em Dom Quixote: “Diante da tragédia, temos que pisar, onde os bravos não ousam, onde os heróis se acovardam, temos que reparar o mal irreparável”.
Paulo Paim
Senador (PT-RS) desde 2003 e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal
http://luizmuller.com/2019/11/12/em-defesa-da-democracia-e-da-constituicao-por-paulo-paim/
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