(06/06/2009) - Sindicato dos Médicos - Juiz de Fora
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MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.
PRÓXIMA ASSEMBLÉIA DIA 10 DE JUNHO, SERÁ
NA CÄMARA MUNICIPAL.
Importante a presença de todos. Convidem colegas de trabalho, insistam na presença de todos. O nosso movimento passa por um momento decisivo. Temos que afirmar a nossa vontade de dar dignidade ao trabalho médico dentro da Prefeitura de Juiz de Fora. Sem isso o SUS de Juiz de Fora prosseguirá a sua crise, caracterizada pela falta de motivação dos médicos em atuarem no serviço público. Baixos salários, precarização, condições ruins de atendimento, falta sistemática de medicamentos, insumos e equipamentos, locais de trabalho inadequados e fora de conformidade com as normas sanitárias, falta de regulamentação da Medicina em todas as unidades do SUS local. Essa é a realidade que temos. Não é a realidade com a qual concordamos. A administração Custódio de Matos (PSDB) não pode fechar os olhos para essa realidade lamentável. Tem que abrir as portas para as reivindicações dos médicos. Tem que dialogar de forma sincera e produtiva com a representação classista dos médicos, que é o Sindicato. Não pode manter essa atitude negativista durante as negociações. Elas devem avançar e isso só acontecerá com boa vontade da administração.
A hora é essa. Nos próximos dias 09 e 10 está agendada a paralisação geral dos médicos. Os profissionais das unidades de atenção primária e secundária não devem comparecer ao trabalho. As unidades de urgência e emergência manterão seu funcionamento normal. Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora mantém negociações há quase dois meses com a administração Custódio de Mattos. Há mais de 1 mês fazem paralisações semanais. A situação se prolonga e a administração ainda não fez uma proposta concreta para a categoria.
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A reivindicação central dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora passou a ser o fim da discriminação salarial. A equiparação do salário do médico à dos demais profissionais de nível superior. O médico ganha 25 % a menos. A carga horária especial da categoria, definida na Lei 3999/1961, reconhecida em acórdãos do STF, adotada como praxe no serviço público federal, estadual e municipal e no setor privado e filantrópico, não é reconhecida pela Prefeitura de Juiz de Fora. Há muitos anos há uma perda salarial dos médicos, havendo a tunga de um quarto do salário de cada profissional em razão dessa discriminação salarial. A questão que se coloca é a de fazer Justiça. A Prefeitura retruca que faltam-lhe recursos econômicos, enquanto anuncia um hospital da Zona Norte que não será na Zona Norte. E mantém fechadas duas policlínicas. Uma em São Pedro e outra em Santa Luzia. Essas unidade todas terão necessidade de recursos humanos e, daí, de médicos. Com um dos piores salários do Brasil, como pensa a administração Custódio de Matos (PSDB) em atrair e fixar bons profissionais para atender à população de Juiz de Fora? Devem entender os adeptos do Prefeito que não há como funcionar uma unidade de saúde sem pessoal adequado. E, ao fazer funcionar novas unidades, necessitará de novos investimentos em recursos humanos. O que significa gastar mais! Onde está a mentira? Se não têm recursos para fazer justiça aos médicos hoje, como pensam em ter recursos muito maiores para fazer funcionar essas unidades de saúde em dois ou quatro anos? Ou espera contratar médicos de novecentos reais ou de mil reais para atender aos usuários do SUS?
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Comentários
O médico e deputado federal Eleuses Paiva (DEM-SP), convidou médicos e entidades que representam a categoria para participarem, no próximo dia 23, da audiência pública que vai discutir a revalidação de diplomas de medicina expedidos por universidades estrangeiras.
Confira no portal FENAM
http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/385690