quinta-feira, 12 de outubro de 2023

A tecnologia e o avanço da exploração do trabalho. Mais produtividade e menos renda.

 INTERNACIONALIZAÇÃO ILEGAL DA MÃO DE OBRA: porque você ganhará cada vez menos. 

Os ricos estão cada vez mais ricos. As ações valem cada vez mais. O trabalho, fonte geradora de toda riqueza, vale cada vez menos. De tão óbvia essa afirmação parece um truísmo, mas é o que vemos nesse mundo cheio de tecnologia. 

Há sempre uma fala de que o empregador, contratado precariamente, sem direitos e sem uma renda compatível com suas capacidades é um "empreendedor", o que é uma fala enganosa. Se você precisa de seu trabalho para sobreviver e não começou nenhum negócio novo, apenas está vendendo sua força e capacidade de trabalho para uma mesma empresa, nunca é um empreendedor de verdade, é um empreendedor fake, que, a custa de renúncia de direitos, está alimentando o lucro e os ganhos espetaculares de acionistas, CEOS, executivos. 

A “pejotização” é uma inovação recente na exploração capitalista, que tem por alvo elevar a remuneração de executivos e acionistas e fazer o trabalhador perder direitos, renda e, por vezes, a dignidade.

O trabalho em aplicativos e os mecanismos de precarização, como a pejotização, estão tornando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, em escala global. 

O mecanismo é “Os profissionais fora da CLT trabalham de maneira informal, por meio de MEIs, cooperativas, ou, no que parece ser a maioria dos casos, por meio de pessoas jurídicas, as famosas PJs.”

No mundo: “O 1% do topo capturou 38% do crescimento da riqueza global entre 1995 e 2021, enquanto os 50% da base garantiram apenas 2%.” (https://www.cnnbrasil.com.br/economia/10-mais-ricos-controlam-76-da-riqueza-global-50-mais-pobres-ficam-com-2/)

“Quatro em cada 10 profissionais da área de tecnologia no Brasil trabalha fora da CLT, a legislação que regulamenta o trabalho no Brasil.

Pelo menos, é o que aponta o Sindpd, sindicato de profissionais de TI de São Paulo, segundo o qual o setor emprega 1,1 milhão de pessoas no país.

Os profissionais fora da CLT trabalham de maneira informal, por meio de MEIs, cooperativas, ou, no que parece ser a maioria dos casos, por meio de pessoas jurídicas, as famosas PJs.

(O Sindpd também fala em "internacionalização ilegal de mão de obra", no que parece uma menção a brasileiros trabalhando como PJ para empresas no exterior, um grupo pequeno, mas em crescimento acelerado).

As informações fazem parte de um documento entregue ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, durante reunião de dirigentes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), na sexta, 6.

(Vale lembrar que o presidente da CSB é Antonio Neto, presidente do Sindpd). 

No texto, o Sindpd pede “compartilhamento de informações” junto ao Ministério do Trabalho para pedir ações contra a pejotização no setor.” (Fonte: https://www.baguete.com.br/noticias/10/10/2023/sindpd-40-do-setor-de-ti-nao-e-clt


The content discusses the illegal internationalization of labor and its impact on decreasing wages. It highlights the exploitation of workers through mechanisms like "pejotização" and the use of informal employment methods. The post also mentions the concentration of wealth among the top 1% and the growing number of professionals in the technology sector who work outside of the CLT labor regulation in Brazil.

Overall, the content provides valuable information and touches on important issues. However, there are a few actions that could improve it:

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quarta-feira, 14 de junho de 2023

Danos da terceirização do SUS: cooperativas contratavam falsos médicos. E não é fato inédito.

Não é a primeira vez que esses fatos são relatados. Já aconteceram em diversos estados. 
Falsos médicos contratados para atender pacientes do SUS, por meio de cooperativas ou OSS “sem fins lucrativos”. A terceirização tem sido usada para abrir portas à corrupção e precarizar relações trabalhistas. Há unidades de saúde que chegam ao cúmulo de contratar plantonistas por meio de PJ, confiando na falta de fiscalização de órgãos competentes. Outras contratam falsos médicos. 

terça-feira, 16 de maio de 2023

Em Juiz de Fora, trabalhadores dos transportes públicos manifestam força por seus próprios meios

 Hoje a cidade foi surpreendida com um movimento espontâneo dos trabalhadores do transporte coletivo urbano. O próprio sindicato da categoria declarou ser um movimento espontâneo dos próprios trabalhadores, conforme matéria publicada na Tribuna de Minas. Ontem houve uma paralisação, ainda que parcial, que impactou os serviços de motoristas de aplicativos do UBER e 99. Há um desconforto, um descontentamento desses trabalhadores que respondem pelo transporte público de passageiros. 


No caso dos rodoviários de Juiz de Fora, consta que houve um acordo, que, à primeira vista atendeu parcialmente às reivindicações dos manifestantes. Não há informações seguras, até o momento, de que tenham havido intervenções de políticos com mandato ou governo ou sindicato nos atos e nas negociações. 

Isso demonstra uma volta ao tempo, uma retomada de uma história, quando os trabalhadores podiam contar apenas com a luta deles próprios, assim como foi no início, lá no século XIX e antes, e indica a possibilidade de um futuro que essa luta tenha seu recomeço, como foi no passado e será no futuro. 

Os tradicionais mecanismos dos sindicatos e do apoio político parecem não enquadrar mais, de forma efetiva, a luta de todos os trabalhadores. Essa tensão em trabalhadores celetistas e autônomos do setor de transporte urbano de passageiros reflete bem isso, na sua articulação, no seu encaminhamento e nas suas ações efetivas. 

Relato que essa tensão e descontentamento existe também em outras categorias profissionais, e muita gente sabe disso.

A luta recomeçará como começou em tempos idos, que já pareciam superados. Todos os que trabalham querem ter direitos, dignidade,renda. E, quando se sentem isolados dos mecanismos políticos e sindicais, acreditam e agem como se fossem eles mesmos os responsáveis pelos seus próprios destinos.

Isso deveria ser um alerta para amplos setores políticos de esquerda e para as organizações sindicais de que há muita gente que exige pautas mais pontuais, coerentes com a demanda de sua categoria profissional. Parabéns aos que lutaram. 


terça-feira, 9 de maio de 2023

Sindicato dos Médicos pede mobilização da categoria e segue campanha pela correção de injustiças salariais na PJF

 FAX SINDICAL 01 de MAIO de 2023

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais


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CONTINUAMOS A LUTA POR UM SALÁRIO DECENTE PARA OS MÉDICOS MUNICIPAIS DE JUIZ DE FORA


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A necessidade de atrair e fixar mão de obra médica especializada para o SUS é uma necessidade  fundamental para o desenvolvimento do sistema público de saúde. 


A opinião pública e os influenciadores digitais que se dedicam ao assunto parecem desconhecer que, em Juiz de Fora, os médicos da Prefeitura são vítimas de duas distorções:

1- O salário médico é inferior a três salários mínimos de abril de 2022 (médico I A) - mínimo profissional declarado na Lei 3999/1961 e reconhecido na ADPF 325 do STF. 

2- O médico da Prefeitura de Juiz de Fora é discriminado, percebendo salário inferior às demais categorias de nível superior.


O Sindicato dos Médicos tem como reivindicação histórica a equiparação dos médicos municipais aos demais profissionais de nível superior, tendo conseguido algumas concessões em administrações anteriores.


Esse ano, em negociações conjuntas, a representação classista dos médicos e dos odontólogos, em campanha unificada, buscam a correção dessas injustiças históricas, sentidas e ressentidas pelas categorias que representamos. 


No intuito de seguir com as negociações, enquanto prossegue a mobilização da categoria, informamos a SRH da ADPF 325 e solicitamos nova rodada de negociações. 


Em breve traremos notícias sobre a continuidade das negociações e do nosso movimento reivindicatório. Solicitamos aos colegas que se mobilizem.


Saudações sindicais. 

sábado, 7 de janeiro de 2023

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA AGUARDA REUNIÃO COM PREFEITURA PARA TRATAR DA SITUAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA NO SUS

 A atenção básica é fundamental para o funcionamento do SUS. 

Em Juiz de Fora temos tido dificuldades que se agravam a cada ano. O médico de família e comunidade, profissional decisivo para o funcionamento da atenção básica, é extremamente desvalorizado. Trabalha oito horas diárias e se aposenta com metade do salário. E o salário do médico é inferior ao do técnico de nível superior.

Em decorrência dessas injustiças, a rotatividade de mão de obra é grande e muitas vagas são preenchidas por contratos temporários, nem sempre renovados, porque o profissional procura um trabalho que lhe dê mais reconhecimento.

Essa história vem de longa data e repercute negativamente no funcionamento do SUS local.

Há sete meses uma pauta foi apresentada para corrigir essas graves distorções e as negociações seguem com a Prefeitura de Juiz de Fora. Em que pese a aparente boa vontade dos secretários, nenhuma medida concreta foi adotada.

O Sindicato dos Médicos espera nova rodada de negociações e uma paralisação não está descartada, diante da impressão que o assunto não vem sendo tratado com a merecida seriedade pela administração municipal.

Apenas esperamos que as negociações sigam até um bom resultado.

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