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[FAX135]ALAGOAS: COMISSÃO VAI ANALISAR PCCS PARA MÉDICOS DO ESTADO E SINDICATO DISCUTE TABELA DO SUS.

Em alguns Estados brasileiros, a unidade da classe médica tem mostrado um dinamismo expressivo. É o caso de Alagoas. Nesse início de ano, dois importantes avanços foram conquistados pelos médicos daquele estado nordestino: o primeiro foi a criação, por iniciativa do governo estadual, de uma comissão para analisar um novo plano de cargos, carreiras e remuneração para os médicos servidores públicos estaduais alagoanos. O segundo, foi a mobilização dos médicos que prestam serviços ao SUS como autônomos para valorizar os ridículos honorários previstos na tabela do Ministério da Saúde. O interesse da categoria profissional, sua organização, participação e disposição são fundamentais para o êxito definitivo dessas lutas. Mas fica a lição de Alagoas, para o aprendizado dos médicos do Brasil inteiro. Esses fatos, acontecidos e registrados, engrandecem o conceito da classe médica do Estado de Alagoas.



Notícia da Gazetaweb, de Alagoas, nos dá ciência de que o Governo do Estado de Alagoas resolveu criar uma comissão, composta por funcionário da Secretaria de Estado da Saúde e do Sindicato dos Médicos de Alagoas para analisar um plano de cargos, carreira e remuneração para os médicos do serviço público estadual alagoano. Decisões governamentais desse tipo, independente do seu desfecho, significam respeito dos governantes para com toda a categoria profissional e com a importância do conhecimento que ela carrega e representa. Esperamos que esse exemplo alagoano possa se refletir também em Minas Gerais.




15.01.2009 - 08h40



Criada comissão para analisar PCC dos médicos



Integram o grupo membros da Sesau e do Sinmed



Gazetaweb - Adelaide Nogueira e Janaina Ribeiro


Já foi criada a Comissão Mista da Secretaria Estadual de Saúde que vai analisar a proposta de alteração do Plano de Cargos e Carreira - PCC dos médicos que atual no serviço público. Os nomes dos membros estão no Diário Oficial desta quinta-feira (15).



De acordo com a Portaria nº 0356, foram nomeados Camille Lemos Cavalcante Wanderley, Robson José da Silva, Maria Auxiliadora de Lima Leão Maia, Erlon Barros do Nascimento. Todos são funcionários da Secretaria.



Integram ainda a Comissão o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Welligton Moura Galvão, Edilma de Albuquerque Lins Barbosa, Hélio Gonçalves Filho e Antônio José Guedes Gerbase. Estes últimos, membros da mesma entidade.



A Portaria veio assinada pelo secretário interino da pasta, Hebert Motta de Almeida.




Enquanto isso o Sindicato realizará uma reunião sobre a péssima remuneração que o Ministério da Saúde reserva aos médicos prestadores de serviços autônomos para o SUS. A meta da reivindicação é a implantação da CBHPM no SUS. A luta visa estabelecer padrões decentes de remuneração para os médicos que ainda prestam serviços ao SUS na condição de autônomos. Para a reunião estão convidados os médicos credenciados, representantes das cooperativas de especialidades e das cooperativas de hospitais.



O Sindicato dos Médicos de Alagoas entende que, inicialmente, seria justa uma proposta para que o SUS pagasse 50% dos honorários preconizados na CBHPM.



A notícia pode ser conferida em http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=maceio&cod=5089




Assembleia discutirá paralisação da classe médica


Categoria se reúne nesta quinta-feira


(15/01/2009 15:57)




Os médicos que prestam serviço para o SUS no estado podem voltar a paralisação. Eles têm assembléia nesta quinta-feira, 15, onde vão votar um novo indicativo de greve. Participam os médicos que participam da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos no SUS (CBHPM), dentre eles médicos credenciados, presidentes de cooperativas de especialidades e cooperativas de hospitais. O encontro será no Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed).



A pedido do Defensor Público Ricardo Melro - que intermediou a situação com os gestores estaduais -, os médicos cessaram a paralisação da categoria no mês de dezembro - 2008, tendo em vista o sofrimento da população. Segundo o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, em reunião nesta quarta-feira (14) na Defensoria Pública Estadual, o representante enviado pelo Estado não apresentou nenhuma proposta para resolver a situação dos médicos.



De acordo com o Wellington Galvão, os gestores não oferecem condições dignas de trabalho. "A proposta em negociação era a implantação de 50% dos valores da (CBHPM) para as cirurgias e 100% sobre os valores atuais da tabela SUS para os demais procedimentos", explica.



"A assembléia discutirá a volta da paralisação dos atendimentos de média e alta complexidade nos hospitais da rede conveniada ao SUS", informa o presidente.





por Pollyana dos Anjos - colaboração


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