Fax Sindical 895
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21 de maio de 2011
Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata
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MÉDICOS MUNICIPAIS E MUNICIPALIZADOS DA PREFEITURA DA JUIZ DE FORA MANTÉM GREVE E DENUNCIAM CRISE BA SAÚDE PÚBLICA
Movimento dos Médicos Municipais e Municipalizados da Prefeitura de Juiz de Fora
Próximas atividades
1- ATO PÚBLICO
Segunda-feira, 23 de maio, concentração às 10 horas e 30Minutos diante da Câmara Municipal
2- PRÓXIMA ASSEMBLÉIA
Terça-feira, 24 de maio, 19 horas e trinta minutos - Na Sociedade de Medicina e Cirurgia.
3- Outras ações do movimento
Serão feitas inserções, no rádio, para comunicar à opulação os motivos do movimento grevista. Cartas estão sendo enviadas a várias instituições, denunciando os danos causados ao sistema público de saúde pela deterioração progressiva das condições de trabalho e má remuneração dos médicos. A Prefeitura de Juiz de Fora gasta milhões em contratos para terceirizar serviços e mão de obra enquanto paga aos médicos salários indignos, desestimula a progresso na carreira e não consegue atrair e fixar profissionais. Por isso tenta recorrer a mão de obra barata, descartável e de alta rotatividade, sem qualificar e valorizar os profissionais de saúde de seus quadros. Essa é a evidência da atual política de recursos humanos que a administração de Custódio de Matos aplica no SUS. Os resultados são previsíveis e serão lamentáveis.
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Investigações da Polícia Federal põem em questão elo entre fraudes, terceirizações e crime organizado atuando na saúde pública
Leis a matéria.
nvestigações policiais evidenciam que licitações fraudadas na saúde pública formam um esquema gigantesco e podem ter ligações com o crime organizado. Observamos que essas fraudes ovorem com maior incidência em cidades e estados onde impera a terceirização de serviços públicos de saúde. Leis as matérias abaixo transcritas.
Polícia Federal prende 59 por fraudes em licitações
Suspeitos integrariam esquema de compra de medicamentos e equipamentos hospitalares em seis Estados
16 de maio de 2011 | 23h 00
Elder Ogliari, de O Estado de São Paulo
PORTO ALEGRE – A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira, 16, 59 suspeitos de participação num esquema de fraudes em licitações de medicamentos e equipamentos hospitalares em seis Estados, incluindo servidores públicos. A Operação Saúde, cujas investigações começaram em 2007, descobriu que empresas atuavam em esquema de cartel e deixavam de cumprir itens dos contratos.
Segundo a PF, as empresas participavam de licitações municipais, em diversas regiões do País, com preços previamente combinados – com isso, definiam entre si qual venceria determinada concorrência. Durante a prestação do serviço, entregavam apenas parte dos medicamentos ou produtos diferentes do previsto no acordo. Além disso, pediam aditamentos para aumentar o valor dos contratos e chegavam a enviar remédios com prazo de vencimento próximo do fim.
Três organizações criminosas operavam em Barão do Cotegipe, no norte do Rio Grande do Sul, segundo a PF. A apuração indicou que apenas um dos grupos movimentou R$ 40 milhões em 2009 e R$ 70 milhões em 2010. A distribuição dos lucros obtidos com as fraudes era feita entre as pessoas ligadas às empresas e funcionários públicos municipais, inclusive secretários, envolvidos com o esquema.
Servidores. Segundo balanço da operação divulgado nesta segunda, foram presas 25 pessoas no Rio Grande do Sul, 3 em Santa Catarina, 6 no Paraná, 6 em Mato Grosso do Sul, 18 em Mato Grosso e 1 em Rondônia. Desse contingente, 30 são servidores municipais. Ainda há seis mandados de prisão a serem cumpridos. A PF não divulgou nomes dos suspeitos.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,policia-federal-prende-59-por-fraudes-em-licitacoes,720050,0.htm
Crime se infiltra para fraudar licitações, diz PF de SP
16 de maio de 2011 | 8h 05
AE – Agência Estado
“Fraudes em licitações quase invariavelmente contam com o envolvimento e o concurso de agentes públicos”, revela o delegado Roberto Troncon Filho, novo superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo. Segundo ele, servidores cooptados pelas organizações criminosas se infiltram em setores da administração e, dessa forma, colaboram em esquemas de desvio de recursos públicos. “As organizações criminosas, na amplitude do seu espectro, podem atuar para o tráfico em determinado morro do Rio e podem se estabelecer e se organizar, no caso do colarinho branco, para fraudar licitações públicas”, aponta Troncon.
O chefe da Polícia Federal no maior Estado do País é o número um da corporação no combate a organizações do crime. Aos 48 anos, com um currículo recheado de especializações em áreas sensíveis – inclusive gerenciamento de crises e antiterrorismo -, Troncon implementou na PF a estratégia nacional de repressão ao crime organizado.
Atualmente, a PF conduz 2 mil inquéritos sobre corrupção, fraudes a licitação e desvios de recursos em prefeituras de todo o País. É elevado o contingente de funcionários públicos detidos pela corporação. Em 2010, a PF deflagrou 272 operações, que culminaram na prisão de 2.734 suspeitos, dos quais 124 eram servidores. Em 2009 foram aprisionados 182 funcionários públicos. Em 2008, outros 383 e, em 2007, 310 caíram nas malhas da PF
A matéria está em http:://faxsindical.wordpress.com
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