DIRIGENTES DE COOPERATIVAS MÉDICAS MINEIRAS VÃO A BRASÍLIA PEDIR FLEXIBILIZAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO.
Em Juiz de Fora, o sindicato teve o caso de hospitais que não apresentaram o recolhimento das contribuições sindicais de médicos plantonistas, alegando que eles eram cooperados e em razão disso não estavam regidos pelo regime celetista. É contra abusos desse tipo que o Ministério Público do Trabalho tem agido de forma meritória.
O alvo dos que defendem o uso extensivo de cooperativas no fornecimento de mão de obra dos hospitais é a lei trabalhista. Portanto, são defensores da flexibilização do trabalho. Essa flexibilização écombatida por todas as centrais sindicais e por todo movimento sindical. Seria uma traição ao exercício da representação classista. Por outro lado também é um desvirtuamento da cooperativa, o que obriga o tomador de serviço a assumir o vínculo, conforme pode ser conferido em http://faxsindical.wordpress.com/2008/08/21/desvirtuamento-de-cooperativa-obriga-tomador-de-servico-a-assumir-vinculo-empregaticio/ - Desvirtuamento de cooperativa obriga tomador de serviço a assumir o vínculo empregatício. . Nesse caso, hospitais que recorrem a esse expediente estão apenas fazendo má gestão, acumulando um passivo trabalhista invejável.
Segundo informa o site da Assembléia Legislativa, participam da visita ao ministro do Trabalho o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Otávio Brito Lopes; o presidente da Federação das Cooperativas Médicas, José Augusto Ferreira; o presidente da Associação dos Hospitais de Minas Gerais, Wagner Neder Issa; o presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, Cristiano Gonzaga da Matta Machado e o presidente do Conselho Regional de Medicina, Hermann Von Tienhausen.A notícia pode ser lida em Assembléia Legislativa - Comissão de Saúde e dirigentes de cooperativas médicas mineiras irão ao DF para audiência com o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi(PDT).
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