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Médicos municipais terceirizados de Curitiba podem ir à greve porque Prefeitura desrespeita TRT

Curitiba: médicos podem entrar em greve

Os doutores municipais alegam que prefeitura não apresentou propostas

Do Metro Curitiba noticias@band.com.br

TRT determina mais salário para médicos

Os médicos que trabalham nos oito CMUMs (Centros Municipais de UrgênciasMédicas) decidem na próxima quinta-feira se entram em greve. A classe já havia ameaçado paralisação em agosto, mas cancelou depois de acordo firmado em reunião no TRT-PR (Tribunal Regional do Trabalho).

Segundo o Simepar (Sindicato dos Médicos no Paraná), a classe cumpriu o acordo de suspender a greve, mas a prefeitura não faz a sua parte na negociação, conforme determinado no TRT-PR.

A proposta sugerida no acordo é que a hora-médica chegue a R$ 42 a partir de janeiro de 2012, segundo o superintendente da secretaria municipal da Saúde, Wagno Rigues. Porém, a classe reivindica R$ 60.

Rigues rebate a acusação do sindicato e diz que a prefeitura segue o que foi firmado. “Já aumentamos a hora médica, em setembro, para R$ 34 – contra os R$ 28 antes praticados. O valor será pago até dezembro”.

Sobre o reajuste para 2012, houve recomendação do TRT-PR para que o município se comprometesse “a despender os esforços necessários para aumentar o valor pago às entidades conveniadas de modo a tentar concretizar a proposta do sindicato: R$ 42 líquido por hora”, conforme disse Rigues.

São as entidades (Funpar, PUC-PR, Hospital da Cruz Vermelha e Hospital Evangélico) que contratam os médicos para trabalhar nos CMUMs. Elas também atuam na retaguarda das unidades. É uma espécie de terceirização do serviço.

Mensalmente, elas recebem R$ 5.520 milhões da prefeitura e repassam o salário aos médicos municipais. “Temos feito reuniões com os hospitais para que haja adequação orçamentária e chegarmos aos R$ 42. Se o orçamento permitir, até mais”, diz Rigues.
http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000463498

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