Pular para o conteúdo principal

REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO AVANÇA COM APOIO DAS CENTRAIS SINDICAIS.

CAMPANHA PELA REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO GANHA CORPO COM A ADESÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS.




Centrais e Sindicatos convocam a população para a coleta de assinaturas em prol da redução de jornada sem redução de salários.



Nesta segunda-feira, dia 11, as centrais sindicais vão realizar atos de lançamento do abaixo-assinado nacional pela redução da jornada sem redução de salários. Em São Paulo, a principal manifestação vai ocorrer na Praça Ramos de Azevedo, defronte ao Teatro Municipal, a partir das 10h.




 



Os presidentes e lideranças das centrais estarão presentes. Haverá postos de coleta de assinaturas, panfletagem e ato político. O objetivo do abaixo-assinado, que percorrerá todas as regiões, é reunir mais de um milhão de assinaturas em apoio à aprovação da redução da jornada de 44 para 40 horas semanais.




 



Posteriormente, as assinaturas serão entregues ao Congresso Nacional, como forma de pressionar pela aprovação da PEC 393/01, que trata do tema. Manifestações como essa devem acontecer por todo o país.Os sindicalistas pretendem percorrer em todo o País fábricas e bairros.




 



“Esta será a principal bandeira do movimento sindical em 2008. Conquistamos as 4 horas semanais com muita luta e vamos mostrar que é possível reduzir ainda mais a jornada de trabalho e gerar empregos”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.




 



De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese), a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais criaria mais de 2 milhões de empregos. Se a redução for acompanhada do fim das horas-extras, serão mais 1,2 milhão. Com mais pessoas trabalhando e mais salários pagos, o consumo tende a aumentar.




 



“A justificativa de que a redução da jornada geraria custos maiores para as empresas não é verdade. Pois, hoje, os gastos da folha de pagamento para os empregadores ficam em torno de 22%; a redução levaria este valor para 23,99%”, afirma Salim, dos Eletricitários de São Paulo.




 



"A produtividade de nossa indústria cresceu 150% nos últimos 15 anos. Os salários médios no Brasil ainda estão abaixo da maioria dos países que mantêm relações comerciais conosco. Esses dois fatores comprovam que há não apenas espaço, mas necessidade de reduzir a jornada de trabalho sem redução de salários, como instrumento para melhor repartição do crescimento", afirma Artur Henrique, presidente da CUT. "O histórico do crescimento da produtividade dá amplas condições para a redução sem risco algum para a competitividade de nossa economia", completa.




 

O movimento sindical pede à população que se una à iniciativa, comparecendo aos atos públicos e assinando o documento. Procurem se informar com as Centrais Sindicais, os acessos aos websites  estão no Gestão Sindical (www.gestaosindical.com.br) em LINKS.





Fonte: Centrais Sindicais

Autor: Gestão Sindical

Data: 10/2/2008



Portal Gestão Sindical

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAX SINDICAL - COOPERATIVAS E HOSPITAIS QUEREM ABOLIR DIREITOS TRABALHISTAS.

COOPERATIVAS DE TRABALHO E DONOS DE HOSPITAIS QUEREM FLEXIBILIZAR DIREITOS DO TRABALHADORES E TIRAR AO MÉDICO O DIREITO DA CARTEIRA ASSINADA. PROJETO DO TUCANO MINEIRO JOSÉ RAFAEL GUERRA ATACA OS DIREITOS DE OUTRAS CATEGORIAS NA ÁREA DA SAÚDE. A crise econômica americana foi a queda do muro de Berlim do neoliberalismo. Mas algumas idéias neoliberais, sobreviventes da era FHC, persistem em insistir. Uma delas é a flexibilização dos direitos do trabalhador, tão duramente conquistados. (Esta matéria está em http://faxsindical.wordpress.com/2008/09/30/cooperativas-e-hospitais-querem-abolir-direitos-trabalhistas/#more-760 ). O médico não pode fazer plantões, trabalhar 24 horas ou mais em um hospital, sem ter um vínculo empregatício com a empresa que necessita de seus serviços. Essa situação, levaria à terceirização e acabaria prejudicando outras categorias profissionais, para as quais os donos dos negócios sentiriam mais à vontade para recorrer ao expediente da terceirização indevida. Es...

O que a mídia não mostrou: a verdadeira situação da Unidade Básica de Saúde inaugurada pela Ministra da Saúde em Juiz de Fora

  ISSO A MÍDIA NÃO MOSTRA MGTV: MATÉRIA SOBRE UNIDADE DE SAÚDE DO JÓQUEI CLUBE 1 NÃO FOI FIEL À REALIDADE No último dia 12 de julho (2024) tivemos o desgosto de ver no MGTV 1ª edição, da TV Integração, afiliada da Rede Globo de Televisão, uma matéria que pouco fica a dever às técnicas dos fabricantes de fake news. Faltou ouvir as partes envolvidas. Noticiário parcial e faccioso. As UBSs não tem direção clínica ou direção técnica responsável, ficando as escalas sob a responsabilidade do gerente da DDAS da Secretaria de Saúde, Sr. Robert Neylor. Cobraram o secretário de Saúde, que tem responsabilidade solidária, mas o Sr. Neylor não foi ouvido e nem questionado. Mostra-se que, historicamente, a prefeitura de Juiz de Fora está inadimplente no cumprimento de normas estabelecidas pela autarquia pública federal responsável pela normatização e fiscalização de serviços médicos, o CFM, determina que: desde outubro de 2016, “a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o aten...

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE - SALÁRIO DE MISÉRIA DOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO PODE CAUSAR PARALISAÇÃO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Desvalorização da Saúde: Salário Médico no serviço público já não está mais valendo a pena. Há pedidos de demissão e desinteresse por concursos e contratos. Pronto Socorro é serviço essencial. Mas o salário não é de serviço essencial. Em várias cidades os serviços essenciais vão ficando comprometidos por falta de médicos. Os usuários do SUS estão sendo visivelmente prejudicados por falta de valorização do trabalho médico. É hora de mobilizar e reagir. Leia as matérias abaixo: A valorização dos médicos A Prefeitura de São Paulo enviará à Câmara Municipal um pacote de medidas destinadas a atrair e reter profissionais da saúde nas unidades da rede pública municipal, para eliminar um déficit de pessoal que já dura pelo menos dez anos. Remuneração compatível com a do mercado, avaliação de desempenho, cumprimento de metas e plano de carreira são alguns dos itens que deverão compor a proposta que a Secretaria da Saúde quer ver aprovada até março. A iniciativa poderá benefi...