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Reunião em Brasília termina sem acordo e greve dos servidores do INSS fica longe do fim | Economia: Diario de Pernambuco

Continua a greve no INSS. Negociações entre representantes sindicais e governo federal não avançaram e a população usuária da previdência pública continua prejudicada. Não há, até o momento, previsão para a cessação do movimento grevista. As reivindicações dos previdenciários são legítimas, mas a necessidade do ajuste fiscal impede o governo da presidente Dilma Rousseff de atender às classes dos servidores previdenciários.



Treze dias após o início da greve por tempo indeterminado deflagrada pelos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o fim da paralisação continua sem previsão de solução. A esperança depositada pela categoria, por enquanto, foi por água abaixo após uma reunião realizada, ontem, entre representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) e do Ministério do Planejamento, em Brasília. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev-PE), o governo ainda não apresentou uma proposta oficial para ser debatida pelos servidores. 

“Iniciamos de forma legal as negociações entre a categoria e o governo federal, mas na reunião de ontem não recebemos nenhuma proposta oficial por parte do governo para levar ao comando de greve. O que nos foi passado pelo Ministério do Planejamento é que o governo está estudando a pauta de reivindicações para tentar resolver a questão. Mas não há, até agora, nada de concreto”, explicou José Bonifácio, presidente do Sindsprev-PE. 

O dirigente, porém, afirmou que pontos importantes da pauta e da campanha salarial 2015 foram debatidos na reunião com o Ministério do Planejamento. “Se é que podemos chamar de avanço, debatemos questões cruciais, como o ponto que trata do corte da gratificação dos aposentados e a revisão do índice de reajuste salarial. O governo sugeriu uma revisão do índice em 21,3% daqui a dois anos. Sem proposta oficializada, a categoria não sentiu segurança. Vamos aguardar a próxima reunião, que deve ocorrer na próxima semana. Por enquanto, a greve continua”, ressaltou Bonifácio.


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