NA CÂMARA DOS DEPUTADOS O FINANCIAMENTO DA SAÚDE ENTRA EM PAUTA.
A notícia está no Portal Médico. Essa semana a Câmara dos Deputados terá como tema central o financiamento da Saúde. Muitos alegam que financiamento não é o principal problema da saúde pública no Brasil. Há questões gerenciais também. Mas sem ter como pagar as contas e garantir salários decentes aos profissionais que atuam na área o sistema sempre vai ser uma estrutura precária e fadada ao fracasso. As entidades médicas acreditam que algo mais pode ser feito para o SUS. E levaram essa questão ao Congresso, em manifesto público que contou com respaldo de amplos setores da sociedade civil.
A idéia de se criar mais um tributo encontrou resistência, considerando a esmagadora carga tributária que pesa sobre os brasileiros, em especial sobre os profissionais liberais, que enfrentam uma situação insuportável quanto aos impostos que são obrigados a pagar.
Caberá aos deputados, sejam de situação ou de oposição, responder perante a opinião pública por suas declarações e votos, nesse momento que a questão do financiamento da saúde pública dos brasileiros entra em pauta no Congresso Nacional.
Por:Setor de Imprensa em:2/6/2008 Seção:Geral
Recursos para saúde movimentarão a Câmara essa semana
A discussão sobre recursos para financiar a saúde voltam a ser destaque na Câmara dos Deputados essa semana. Está prevista para terça-feira, 3, a votação da Emenda Constitucional 29, que regulamenta os gastos da União, estados e municípios com a saúde, com a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS), tributação de 0,1% sobre movimentações financeiras para arrecadar recursos para o setor.
Oposição e governo concordam com a necessidade de aumentar o volume de recursos para o setor, mas discordam quanto à forma. Os deputados da oposição são contra a criação da nova tributação e por isso começaram a obstruir os trabalhos, alegando que o governo já arrecada o suficiente para custear os novos gastos.
A base governista, que não está totalmente unida para a criação da CSS, acredita que a isenção da cobrança para aposentados e pensionistas e trabalhadores celetistas que ganham até R$ 3.038 pode ajudar na aprovação do projeto.
Antes de analisar a regulamentação da Emenda 29, o Plenário terá de votar a Medida Provisória 424/08, que tranca a pauta e concede crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão a diversos ministérios. Os partidos de oposição já avisaram que continuarão a obstruir os trabalhos. Se aprovado, novo tributo será cobrado a partir de 2009.
Fonte: Saúde Business Web
Marcadores: administração pública, assistência médica, Congresso Nacional, crise na saúde, dengue hemorrágica, dessasistência, entidade médica, FENAM, governo federal, José Gomes Temporão, Lula, médicos, Ministério da Saúde, mundo do trabalho, política, política tributária, políticas públicas, Presidente Lula, prestador autônomo de serviços, PSF, remuneração do trabalho médico, saúde pública, serviço público, sindicato médico, sindicatos, sucessão presidencial, SUS, trabalho médico
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial