terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO AVANÇA COM APOIO DAS CENTRAIS SINDICAIS.

CAMPANHA PELA REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO GANHA CORPO COM A ADESÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS.




Centrais e Sindicatos convocam a população para a coleta de assinaturas em prol da redução de jornada sem redução de salários.



Nesta segunda-feira, dia 11, as centrais sindicais vão realizar atos de lançamento do abaixo-assinado nacional pela redução da jornada sem redução de salários. Em São Paulo, a principal manifestação vai ocorrer na Praça Ramos de Azevedo, defronte ao Teatro Municipal, a partir das 10h.




 



Os presidentes e lideranças das centrais estarão presentes. Haverá postos de coleta de assinaturas, panfletagem e ato político. O objetivo do abaixo-assinado, que percorrerá todas as regiões, é reunir mais de um milhão de assinaturas em apoio à aprovação da redução da jornada de 44 para 40 horas semanais.




 



Posteriormente, as assinaturas serão entregues ao Congresso Nacional, como forma de pressionar pela aprovação da PEC 393/01, que trata do tema. Manifestações como essa devem acontecer por todo o país.Os sindicalistas pretendem percorrer em todo o País fábricas e bairros.




 



“Esta será a principal bandeira do movimento sindical em 2008. Conquistamos as 4 horas semanais com muita luta e vamos mostrar que é possível reduzir ainda mais a jornada de trabalho e gerar empregos”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.




 



De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese), a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais criaria mais de 2 milhões de empregos. Se a redução for acompanhada do fim das horas-extras, serão mais 1,2 milhão. Com mais pessoas trabalhando e mais salários pagos, o consumo tende a aumentar.




 



“A justificativa de que a redução da jornada geraria custos maiores para as empresas não é verdade. Pois, hoje, os gastos da folha de pagamento para os empregadores ficam em torno de 22%; a redução levaria este valor para 23,99%”, afirma Salim, dos Eletricitários de São Paulo.




 



"A produtividade de nossa indústria cresceu 150% nos últimos 15 anos. Os salários médios no Brasil ainda estão abaixo da maioria dos países que mantêm relações comerciais conosco. Esses dois fatores comprovam que há não apenas espaço, mas necessidade de reduzir a jornada de trabalho sem redução de salários, como instrumento para melhor repartição do crescimento", afirma Artur Henrique, presidente da CUT. "O histórico do crescimento da produtividade dá amplas condições para a redução sem risco algum para a competitividade de nossa economia", completa.




 

O movimento sindical pede à população que se una à iniciativa, comparecendo aos atos públicos e assinando o documento. Procurem se informar com as Centrais Sindicais, os acessos aos websites  estão no Gestão Sindical (www.gestaosindical.com.br) em LINKS.





Fonte: Centrais Sindicais

Autor: Gestão Sindical

Data: 10/2/2008



Portal Gestão Sindical

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