segunda-feira, 19 de maio de 2008

EDITORIAL DO SINDICATO EXPRESSO 144 - PREFEITURA SINALIZA RADICALIZAÇÃO EM MEIO À CRISE.

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS. BLOG DA COLUNA ELETRÔNICA SINDICAL "SINDICATO EXPRESSO". "Muita saúva e pouca saúde/ Os males do Brasil são."
Ano III Nº144. Visite o blog no endereço eletrônico http://sindicatoexpresso.blogspot.com, com alterações diárias sobre assuntos de interesse na área do trabalho médico e da atividade sindical.
Editorial.
SITUAÇÃO DA PREFEITURA NÃO PODE LEVAR À TRUCULÊNCIA E À RADICALIZAÇÃO DA CRISE NA ATUAL ADMINISTRAÇÃO.
Recebemos a seguinte comunicação da CUT Regional da Zona da Mata:
Companheiros,
A companheira Meire Fonseca, chefe do DESAT, que há mais de 20 anos vem realizando um excelente trabalho nessa entidade, procurando manter um vínculo com o movimento sindical, no sentido de oferecer um avanço para os cuidados com a saúde do trabalhador foi exonerada pela Administração Bejani.
Em reunião realizada no sindicato dos bancários na última 6ª feira (16/05) chegamos à conclusão que esse é mais um ataque dessa Administração ao movimento sindical. Trata-se de uma represália ao movimento Fora Bejani liderado pelos sindicatos de Juiz de Fora.
Nesse sentido, tiramos vária atividades para forçar a revogação da exoneração.
Aproveitamos a idéia da companheira Maria do Rosario Sampaio e criamos uma petição on line endereçada à PJF.Vamos repassar essa petição e fazer desta uma campanha em nível nacional.
Saudações CUTistas,
Péricles.
http://www.petitiononline.com/CUT/petition.html
É, na verdade, uma denúncia de demissão de uma funcionária altamente qualificada, concursada, de carreira, exercendo importante cargo público por uma motivação injustificada. Política, com toda certeza. Na comunicação da CUT, há também evidência de PRÁTICA ANTI-SINDICAL por parte da Prefeitura de Juiz de Fora. Essas decisões da administração criam revolta, indignação e insegurança. Correm o risco de radicalizar o momento político delicadíssimo que a cidade vive.
Em 19 de maio, o Prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani, apareceu em entrevista no MG TV, primeira edição, da TV Panorama. Assumiu uma atitude clara de negação das graves denúncias nas quais está envolvido e que são objetos de inquéritos e CPI. Desde a Operação Pasárgada, na qual a Polícia Federal, que investigava uma organização que tinha como objetivo fraudar o FPM, prendeu o Prefeito de Juiz de Fora, uma sucessão de fatos vêm demonstrando a situação lamentável em que foi mergulhada a administração pública municipal. Com o Prefeito foram apreendidos armamentos, inclusive de uso exclusivo das Forças Armadas e mais de um milhão de reais em dinheiro. Bejani demorou para explicar a origem desse dinheiro. Mais de vinte dias. E, finalmente, disse que provinha da venda de uma fazenda de sua propriedade. Houve dúvidas na entrevista sobre o dia que o Prefeito teria recebido o dinheiro. E ele foi confrontado com dois vídeos. Nesses dois vídeos afirmava datas diferentes para o recebimento da fortuna que tinha em casa. Negou também que esteja indiciado. Afirmou que nada tinha a ver a compra da fazenda ser feita por pessoa ligada ao grupo SIM, que recebeu da Prefeitura mais de doze milhões de reais em contrato sem licitação, até hoje questionado.
Parece que, nas atuais circunstâncias, o Prefeito e sua equipe resolveram enfrentar os fatos pelo viés da negação, assumindo uma postura arrogante e a via da ação truculenta.
O blog de um conhecido empresário local, acionista de jornais e canal de TV e candidato a Prefeito, publicou recentemente um post no qual denunciava que funcionárias do HPS teriam protestado contra um inseto, mas propriamente uma barata, achada em alimento servido naquela unidade. Diz que a Secretária de Saúde, Sra. Maria Aparecida Soares, teria sido alertada e teria respondido que se a barata tivesse sido batida junto com o feijão ninguém teria notado nada. Essa denúncia, se confirmada, mostra uma conduta degradante de ocupante de cargo público. Deverá ter desdobramentos. Cabe ao SINSERPU, que representa o pessoal não-médico do HPS, verificar esses fatos e tomar providências, se considerar que é o caso.
Embora a administração atual viva seus momentos finais, quer pelo final de mandato (as eleições de outubro se aproximam), quer pela possibilidade do impedimento do Prefeito por via judicial ou pela CPI da Câmara Municipal, todos temem que a via truculenta marquem os instantes finais da atual gestão. Esperamos que o Prefeito, além de exercer seu direito de defesa, aja e faça agir com bom senso, as pessoas que nomeou para gerir a coisa pública.

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