segunda-feira, 12 de maio de 2008

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO PUXAM A INFLAÇÃO NO BRASIL.

Os dados são do DIEESE e foram divulgados no Portal Gestão Sindical. A carestia terá consequencias econômicas e políticas ainda imprevisíveis.

Saúde e Alimentos respondem pela inflação de abril


Em abril, o custo de vida no município de São Paulo apresentou alta de 0,42%, o que representa uma pequena redução – de 0,03 ponto percentual (pp) – em relação à taxa de março (0,45%). O cálculo é do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos -, que aponta os aumentos ocorridos nos grupos Saúde (1,07%) e Alimentação (0,55%) como os que mais contribuíram para este resultado, com um impacto de 0,30 pp na taxa do mês.



Variação por estrato - Além do índice geral, o DIEESE calcula ainda mais três indicadores de inflação, segundo tercis da renda das famílias paulistanas. Em abril, a taxa de inflação foi semelhante entre os três estratos de renda. O estrato 1, que corresponde à estrutura de gastos de 1/3 das famílias mais pobres (renda média = R$ 377,49*), apresentou a maior variação (0,47%); o estrato 2 (0,40%), que contempla os gastos das famílias com nível intermediário de rendimento (renda média = R$ 934,17*) registrou a menor taxa e o 3º estrato (0,42%), que reúne famílias de maior poder aquisitivo (renda média = R$ 2.792,90*), apontou taxa equivalente à média.



Taxas acumuladas - Nos últimos 12 meses - entre maio de 2007 e abril de 2008 - o ICV-DIEESE acumula alta de 4,70%. Ao se considerar os diferentes estratos, estas taxas são decrescentes segundo a renda familiar: 5,82%, para o estrato 1; 4,86%, para o estrato 2;  e 4,34%, para o estrato 3. Nos primeiros quatro meses deste ano a inflação foi de 1,73%. Porém, são observadas diferenças entre os estratos de renda, com taxa maior para as famílias de maior poder aquisitivo (1,83%);  seguido pelo estrato 1 (1,72%) e a menor variação registrada para famílias com nível intermediário de rendimento  (1,54%).



O aumento dos alimentos – Entre janeiro de 2005 e abril deste ano, enquanto o ICV-DIEESE subiu 14,3%, os alimentos aumentaram 20,3%. Até junho de 2007, porém, o Índice Geral acumulado era superior ao do grupo Alimentação. A partir de então, o comportamento se inverteu e a alta dos alimentos chegou a superar o índice em 6,5 pp. Apenas poucos produtos são responsáveis por este desempenho: feijão, carne bovina, leite in natura e em pó, arroz, óleo, farinha de trigo, massas e pão francês.



 

* Os níveis de rendimento referem-se aos valores definidos para junho de 1996, quando da implantação da atual ponderação do ICV





Fonte: Dieese

Autor: Assessoria de Imprensa

Data: 11/5/2008

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