quinta-feira, 29 de maio de 2008

SAÚDE BRASIL: SUPERLOTAÇÃO FAZ COM QUE PACIENTES SEJAM RECUSADOS EM SERVIÇO DE URGÊNCIA.

Nos informa o SIMEPE NOTÍCIAS que o serviço de clínica médica de um importante hospital de urgência de uma das principais cidades brasileiras está com o atendimento prejudicado por superlotação. A situação coincide com a votação - mais uma vez adiada - da EC (emenda constitucional) 29, no Congresso.


Falem sério, senhores Deputados Federais. Que cada qual acompanhe o comportamento dos eleitos por seu estado durante essa importante votação.

  Emergência do Agamenon volta a recusar pacientes     MEDICINA E SAÚDE - 29/5/2008 08:20 Editado por Maira

  JC - Publicado em 29.05.2008

Pelo terceiro dia consecutivo, pacientes que procuraram ontem a especialidade de clínica médica na emergência do Hospital Agamenon Magalhães [HAM], no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, tiveram o atendimento recusado.
A diretoria do HAM informou que devido à superlotação da emergência, os médicos de plantão estão priorizando os casos mais graves e que situações simples como febre, diarréia ou dor de cabeça podem ser solucionados nas unidades básicas de saúde. A média de atendimento na emergência do HAM é de 350 pacientes por dia.

Funcionários da unidade de saúde, referência em alta complexidade para cardiologia, não souberam informar quantos doentes foram transferidos para as policlínicas mais próximas.

A dona de casa Gildaci Arcanjo da Silva, 41 anos, chegou no HAM, por volta das 9h de ontem, com uma dor abdominal. “Não conseguia nem ficar em pé de tanta dor. Mas quando fui retirar a ficha fui informada que não poderiam me atender porque não tinha clínico. Pediram, então, que eu procurasse uma policlínica”, disse ela, que conseguiu ser atendida na Policlínica Professor Barros Lima, em Casa Amarela, Zona Norte da cidade.

A estudante Adriana Valéria da Silva, 21, também não conseguiu atendimento, no período da manhã, no Agamenon Magalhães. “Ela estava se sentindo muito mal. A perna dela começou a inchar e aparecer umas manchas. Ficamos preocupados e resolvemos levá-la ao hospital”, disse a mãe da jovem, Maria Rita da Silva, 46, que aguardou cerca de uma hora para ser atendida na Policlínica Barros Lima, para onde foi encaminhada.

De acordo com funcionários da policlínica, a lentidão no atendimento foi causada pela demanda excessiva de pacientes. “Desde que o hospital HAM restringiu o atendimento na emergência, o fluxo de doentes dobrou. Antes tínhamos uma média de 180, agora chegamos a receber 360 em apenas um dia”, comentou um enfermeiro que não quis se identificar.

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