Pular para o conteúdo principal

Em discussão o futuro do imposto sindical no Brasil.

A informação está no link Poder do Correio da Bahia. O futuro do sindicalismo, com a regulamentação das centrais sindicais está em foco.

04/05/2008 Governo e centrais discutem mudanças no imposto sindical  
   

SÃO PAULO - Governo e centrais sindicais estão discutindo a substituição do imposto sindical, que o trabalhador é obrigado a pagar, pela contribuição negocial, uma taxa que seria decidida em assembléias das categorias. Os trabalhadores decidiriam não só se querem pagar para o sindicato se manter, mas também quanto vão pagar. A fórmula, já aceita pelas duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força Sindical, é defendida pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi.



“Essa contribuição negocial é a possibilidade de o próprio trabalhador aprovar o que tem que pagar ao seu sindicato. Ele tem que negociar. Se um bom sindicato consegue bons avanços, o trabalhador vai ter prazer em contribuir. Se ele perceber que o sindicato não consegue bons avanços, ele não vai aprovar a contribuição”, defende o ministro.



A proposta da CUT, de acordo com o presidente Arthur Henrique, é acabar com o imposto e com as taxas compulsórias que são garantidas na Constituição, criando a contribuição da negociação coletiva aprovada em assembléia. “Sindicatos sérios, representativos, não vão ter dificuldade de cobrar essa taxa e aprovar na assembléia. Agora, os sindicatos que são de gaveta, sindicatos fantasmas, que não representam ou que não prestam serviços, tanto de empregador quanto de trabalhador, vão ter muita dificuldade de aprovar nas assembléias”, prevê Arthur Henrique.



Divergências - O governo pretende enviar a proposta ao Congresso até o final de julho. O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, diz que ainda há divergências na discussão sobre o fim do imposto. “Temos divergências ainda. Quando a Câmara tinha acabado com o imposto sindical, havia unanimidade das centrais. Agora não está mais bem assim. Tem gente achando que é melhor deixar como está. Nós e a CUT temos um compromisso de mudar isso, de acabar com esse imposto e criar uma contribuição negocial”, afirma Paulinho.



Pelo lado do governo, o negociador é o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, ex-presidente da Força Sindical. Ele não esconde que a preocupação com a corrupção é um dos motivos de se querer acabar com o imposto. (AG)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAX SINDICAL - COOPERATIVAS E HOSPITAIS QUEREM ABOLIR DIREITOS TRABALHISTAS.

COOPERATIVAS DE TRABALHO E DONOS DE HOSPITAIS QUEREM FLEXIBILIZAR DIREITOS DO TRABALHADORES E TIRAR AO MÉDICO O DIREITO DA CARTEIRA ASSINADA. PROJETO DO TUCANO MINEIRO JOSÉ RAFAEL GUERRA ATACA OS DIREITOS DE OUTRAS CATEGORIAS NA ÁREA DA SAÚDE. A crise econômica americana foi a queda do muro de Berlim do neoliberalismo. Mas algumas idéias neoliberais, sobreviventes da era FHC, persistem em insistir. Uma delas é a flexibilização dos direitos do trabalhador, tão duramente conquistados. (Esta matéria está em http://faxsindical.wordpress.com/2008/09/30/cooperativas-e-hospitais-querem-abolir-direitos-trabalhistas/#more-760 ). O médico não pode fazer plantões, trabalhar 24 horas ou mais em um hospital, sem ter um vínculo empregatício com a empresa que necessita de seus serviços. Essa situação, levaria à terceirização e acabaria prejudicando outras categorias profissionais, para as quais os donos dos negócios sentiriam mais à vontade para recorrer ao expediente da terceirização indevida. Es

O que a mídia não mostrou: a verdadeira situação da Unidade Básica de Saúde inaugurada pela Ministra da Saúde em Juiz de Fora

  ISSO A MÍDIA NÃO MOSTRA MGTV: MATÉRIA SOBRE UNIDADE DE SAÚDE DO JÓQUEI CLUBE 1 NÃO FOI FIEL À REALIDADE No último dia 12 de julho (2024) tivemos o desgosto de ver no MGTV 1ª edição, da TV Integração, afiliada da Rede Globo de Televisão, uma matéria que pouco fica a dever às técnicas dos fabricantes de fake news. Faltou ouvir as partes envolvidas. Noticiário parcial e faccioso. As UBSs não tem direção clínica ou direção técnica responsável, ficando as escalas sob a responsabilidade do gerente da DDAS da Secretaria de Saúde, Sr. Robert Neylor. Cobraram o secretário de Saúde, que tem responsabilidade solidária, mas o Sr. Neylor não foi ouvido e nem questionado. Mostra-se que, historicamente, a prefeitura de Juiz de Fora está inadimplente no cumprimento de normas estabelecidas pela autarquia pública federal responsável pela normatização e fiscalização de serviços médicos, o CFM, determina que: desde outubro de 2016, “a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o atendime

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE - SALÁRIO DE MISÉRIA DOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO PODE CAUSAR PARALISAÇÃO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Desvalorização da Saúde: Salário Médico no serviço público já não está mais valendo a pena. Há pedidos de demissão e desinteresse por concursos e contratos. Pronto Socorro é serviço essencial. Mas o salário não é de serviço essencial. Em várias cidades os serviços essenciais vão ficando comprometidos por falta de médicos. Os usuários do SUS estão sendo visivelmente prejudicados por falta de valorização do trabalho médico. É hora de mobilizar e reagir. Leia as matérias abaixo: A valorização dos médicos A Prefeitura de São Paulo enviará à Câmara Municipal um pacote de medidas destinadas a atrair e reter profissionais da saúde nas unidades da rede pública municipal, para eliminar um déficit de pessoal que já dura pelo menos dez anos. Remuneração compatível com a do mercado, avaliação de desempenho, cumprimento de metas e plano de carreira são alguns dos itens que deverão compor a proposta que a Secretaria da Saúde quer ver aprovada até março. A iniciativa poderá benefi