quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O SINDICATO NÃO ACEITA RETALIAÇÕES CONTRA OS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA, PORQUE É INJUSTIÇA

FAX SINDICAL.
24 de agosto de 2016.
Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de MG

O SINDICATO NÃO ACEITA RETALIAÇÕES CONTRA OS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA, PORQUE É INJUSTIÇA

Em interlocução feita por meios presenciais e Internet, o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora pôde verificar o clima de tensão que existe entre os médicos que trabalham para o SUS e a administração pública.
Em recente movimento grevista, deflagrado em defesa da
reposição salarial pelas perdas do IPCA, a percepção da maioria dos médicos que trabalham para a Prefeitura de Juiz de Fora foi de que a mobilização e participação da classe foi muito importante ou decisiva para o desfecho do movimento.
Há importante suspeita que a atual atitude de confronto percebida pelos profissionais seja fruto de uma retaliação da administração em relação ao movimento grevista e todos estão atentos a isso.
Por que estão desenterrando defuntos para torná-los zumbis ameaçadores contra os que cumprem a delicada missão de servir no sistema público de saúde?
Uma série de e-mails de 2014, em que uma funcionária, em desvio de função, passava informações à burocracia da SMS, sobre supostas ou imaginadas faltas ao trabalho de plantonistas veio à tona, causando comoção entre os médicos do HPS. Criaram um clima de “big brother”, no sentido orwelliano, como no livro “1984”. O secretário de saúde, à época, é atual candidato a vereador e tem em seu currículo a adesão ao “Mais Médicos” e o patrocínio à vinda de bolsistas terceirizados cubanos para ocupar vagas de médicos da atenção básica.
A PJF levantou outro zumbi ao inverter o ônus da prova e, poupando-se ao trabalho de investigar por seus próprios meios, exigir que alguns médicos comprovem que efetivamente trabalharam em alguns dias de agosto de 2015.
A atual administração municipal deveria reconhecer a importância dos recursos humanos de que ainda dispõe, já que é sabido que são fundamentais para manter o funcionamento do sistema público de saúde, que funciona em equipamentos obsoletos ou inadequados e está sujeito, sistematicamente, à falta de medicamentos e insumos.
Seria interessante que o senhor prefeito e as senhoras secretárias de Administração e Recursos Humanos e da Saúde perceberem que a recepção dessas medidas não está se dando com culpa ou medo, mas está sendo vista como retaliação e gerando descontentamentos e revolta. Há um clima de assédio moral.

Reconhecida a incapacidade geral dos serviços públicos de saúde em atrair e fixar a mão de obra altamente qualificada que necessitam, se impõe uma pergunta a S. Exa. o Prefeito e às secretárias de Administração e Recursos Humanos e de Saúde. ONDE ESTÁ O PCCS DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA? 

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