quinta-feira, 30 de abril de 2009

FAX SINDICAL 153 - MÉDICOS REPELEM PROPOSTA DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA E PODERÃO IR À GREVE.

ASSEMBLÉIA: PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. MÉDICOS REPELEM PROPOSTAS DA PREFEITURA, DECIDEM POR PARALISAÇÃO E PODERÃO TIRAR INDICATIVO DE GREVE.




O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata é o único e legítimo representante classista dos 491 médicos municipais efetivos, dos contratados e dos médicos de saúde da Família, todos os que atendem aos agravos à saúde da população de Juiz de Fora, no sistema público de saúde.














Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora, representando os profissionais que atendem nas unidades básicas de saúde e PSF (postos de saúde), as clínicas especializadas e as unidades de urgência e emergências estiveram reunidas na Assembléia Geral do Sindicato dos Médicos para discutir os rumos da campanha salarial de 2009. Os resultados apresentados das negociações com a Prefeitura de Juiz de Fora foram considerados insatisfatórios por todos os presentes. A proposta de aumentar as gratificações de urgência e emergência em 42 % foi considerada ridícula. Apenas uma tentativa de apagar o incêndio, que é o abandono e o desinteresse dos médicos em deixar de trabalhar nos serviços essenciais devido à grave falta de motivação decorrente dos salários péssimos.

Reunida na sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora e na presença da Diretoria do Sindicato dos Médicos os profissionais decidiram, por unanimidade:


1-repelir as propostas apresentadas até o momento pelo empregador, a Prefeitura de Juiz de Fora.


2-paralisar em protesto no próximo dia 06 de maio de 2009, com realização de nova Assembléia às dez horas da manhã, na sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora. Na Assembléia poderá ser votado indicativo de greve.


Todos os presentes consideraram importantes e inabaláveis as três principais reivindicações dos profissionais da Medicina que atuam na Prefeitura de Juiz de Fora:


o reconhecimento da jornada especial de trabalho do médico pela Prefeitura de Juiz de Fora, a criação de uma carreira para urgência e emergência e a incorporação dos médicos da Saúde da Família no serviço público municipal.


A mobilização é importante, insistimos na presença de todos os médicos. A nossa luta tem que prosseguir com firmeza até à vitória. Os médicos devem recusar a ser escada para o movimentos que não consideram e respeitam as nossas reivindicações. A nossa luta é séria e importante e tem que ser mantida.



quarta-feira, 29 de abril de 2009

JUIZ DE FORA - É HOJE A ASSEMBLÉIA DOS MÉDICOS DA PREFEITURA.

ASSEMBLÉIA DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. PELO CUMPRIMENTO DA LEI E RESPEITO À JORNADA ESPECIAL DOS MÉDICOS, PELA ESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, PELA INTEGRAÇÃO DO PSF NO SERVIÇO PÚBLICO E CONTRA A PRECARIZAÇÃO MÉDICA DE MÃO DE OBRA PELA PREFEITURA.











O que esperar dessa campanha salarial de 2009 na Prefeitura de Juiz de Fora? Dia 30 de abril, às 20 horas na Sociedade de Medicina e Cirurgia os médicos que atuam na Prefeitura farão assembléia. O objetivo é encaminhar a luta. Na pauta específica constam 3 ítens destacados. O primeiro é que a Prefeitura respeite a Lei Federal 3999/1961 e ponha fim à discriminação salarial contra os médicos, reconhecendo a carga horária especial estabelecida em Lei e equiparando os médicos ao nível superior. Isso significaria um aumento de 25%. O assunto já está na Justiça, mas o Sindicato deseja um acordo, já que o assunto é matéria pacificada em acórdão do STF e que a Prefeitura de Juiz de Fora é a única Prefeitura que tem mantido essa defasagem, a despeito da Lei. A administração estadual e federal e a iniciativa privada reconhecem a carga horária especial. O segundo tópico destacado é a necessidade de uma carreira para urgência e emergência. Envolve a manutenção de serviços essenciais e é o setor mais afetado pelas demissões pedidas por médicos. O terceiro tópico é que a Prefeitura cumpra o Termo de Ajuste de Conduta firmado com o Ministério Público do Trabalho e legalize a situação dos médicos do Programa de Saúde da Família, incorporando-os definitivamente ao serviço público, já que são profissionais do serviço público e como tal devem ser enquadrados.


A situação salarial dos médicos da Prefeitura é a mais grave de todas, que os salários defasaram a tal ponto que já não atraem e nem fixam médicos no serviço público municipal. São salários péssimos, não condizentes com a dignidade da Medicina. As consequencias dessa defasagem, a curto e médio prazo poderão ser o esvaziamento do atendimento público em Juiz de Fora, criando demandas reprimidas e privando a população de serviços médicos especializados, além do enfraquecimento e desestruturação dos serviços essenciais de urgência e emergência. Como se trata de assunto muito grave e de interesse de toda a população e autoridades, esperamos que Prefeitura não aja com negligência e empurre a Saúde de Juiz de Fora para uma crise perfeitamente previsível. Não adianta que os Senhores Secretários e o Prefeito e seus apoiadores tapem o sol com a peneira. Por que, certamente, essa negligência poderá lhes ser cobrada em anos eleitorais, caso haja uma deterioração do sistema público de saúde, o SUS, decorrente da carência e da falta de motivação dos profissionais da Medicina.


Importantíssima a presença de todos na Assembléia. O Sindicato insiste, devido à necessidade de reagirmos contra a grave deterioração salarial e de condições de atendimento, como essa que temos testemunhado no SUS de Juiz de Fora.





JUIZ DE FORA - ASSEMBLÉIA DOS MÉDICOS DA PREFEITURA 30 de abril 20 horas

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS -

FAX SINDICAL URGENTE - ASSEMBLÉIA.

JUIZ DE FORA - ASSEMBLÉIA DOS MÉDICOS DA PREFEITURA 30 DE ABRIL ÀS 20 HORAS

Assembléia dos Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora.

Campanha Salarial 2009.

Assembléia dia 30 de abril de 2009, às 20 Horas, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora.

Médicos da PJF estão ganhando 25 % menos que o nível superior da Prefeitura, porque a administração municipal não respeita a carga horária especial da categoria, conforme determinado pela Lei Federal 3999/1961. De todas as unidades de saúde, públicas, privadas, filantrópicas, estaduais e federais, a Prefeitura de Juiz de Fora é o único empregador que FINGE desconhecer a Lei, em prejuízo dos médicos do serviço público municipal.

O Salário dos Médicos da Prefeitura tornou-se defasado, um dos piores de todo Estado de Minas Gerais. Nenhum médico faz planos para o seu futuro que inclua trabalhar na Prefeitura de Juiz de Fora. A carreira do médico da Prefeitura, sem plano de carreira, com vencimento básico inicial inferior ao mínimo profissional, virou uma carreira sem futuro e sem perspectiva. Em homenagem à cidade, as pessoas que aqui vivem, urge que os médicos se mobilizem e exijam que a Prefeitura os trate de forma decente. As demissões de médicos atestam o desconforto da categoria com uma remuneração precária.

Pela importância do momento e gravidade da situação, o Sindicato insiste na presença de todos.

Technorati : , , , , , , , , , , , , , , , , ,
Del.icio.us : , , , , , , , , , , , , , , , , ,

segunda-feira, 27 de abril de 2009

PREFEiTURA NÃO Quer CORRiGiR SALÁRiO DE SERViDOR DE JUiZ DE FORA

27 de abril de 2009.
HORA: -> 11 hrs.
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***SINDMED-JF * Sindicato dos Médicos * Juiz de Fora * Zona da Mata de Minas Gerais***
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NÃO HOUVE NENHUM AVANÇO NAS NEGOCIAÇÕES ENTRE A PREFEITURA E OS SINDICATOS QUE REPRESENTAM OS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS.

NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÕES ENTRE SINDICATOS E PREFEITURA DE JUIZ DE FORA FOI REALIZADA NESSA MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA. A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL CONTINUA INTRANSIGENTE EM NÃO CONCEDER AOS SERVIDORES NENHUM REAJUSTE. ISSO SIGNIFICA PERDA ACUMULADA SUPERIOR A 6% (seis por cento) NO SALÁRIO DE CADA SERVIDOR, TRADUZINDO EM PERDA DO PODER DE COMPRA E QUEDA DO PADRÃO DE VIDA.
*No próximo dia 29 de abril os servidores municipais vão parar contra a intransigência da administração tucana do Prefeito Custódio de Matos.

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domingo, 26 de abril de 2009

[TELEGRAMA]JUIZ DE FORA ASSEMBLEIA MEDICOS PREFEITURA

27 de abril de 2009.
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*Sindicato dos MÉDICOS de Juiz de Fora *
*e da Zona da Mata de Minas Gerais*
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ATENÇÃO MÉDICOS. URGENTE. ASSEMBLÉIA GERAL DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.
ATENÇÃO MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. DIA 30 DE ABRIL DE 2009, QUINTA-FEIRA, ÀS VINTE HORAS, HAVERÁ UMA ASSEMBLÉIA GERAL DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. É MUITO IMPORTANTE A PRESENÇA DE TODOS.
NA PAUTA VAI ESTAR A PROPOSTA DO PREFEITO CUSTÓDIO DE MATOS, DE NÃO CONCEDER NENHUM REAJUSTE SALARIAL PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO E A REIVINDICAÇÃO DOS MÉDICOS DE EQUIPARAÇÃO COM O NÍVEL SUPERIOR. A EQUIPARAÇÃO EQUIVALE A UM AUMENTO DE VINTE E CINCO POR CENTO NO SALÁRIO DE CADA PROFISSIONAL. O VENCIMENTO BÁSICO INICIAL DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA ESTÁ ABAIXO DO MÍNIMO PROFISSIONAL, QUE É DE TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS. MUITOS JÁ ESTÃO PEDINDO DEMISSÃO. O MOMENTO É UM DOS MAIS GRAVES E IMPORTANTES PARA TODOS OS MÉDICOS QUE TRABALHAM NA PJF. ESPERAMOS QUE OS COLEGAS TENHAM DISCERNIMENTO PARA ENTENDER A IMPORTÂNCIA DISSO. ESSE ENTENDIMENTO SERÁ TRADUZIDO PELA PRESENÇA NA ASSEMBLÉIA DO DIA 30 DE ABRIL DE 2009, QUINTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS, NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA DE JUIZ DE FORA.
UMA ASSEMBLÉIA REPRESENTATIVA NOS DÁ MUITA FORÇA DAS NEGOCIAÇÕES. OS VEREADORES MÉDICOS PODERÃO ESTAR PRESENTES.
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[TELEGRAMA]JUIZ DE FORA PREFEITURA Campanha 2009

26 de ABRIL DE 2009
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*** Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais. ***
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SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JUIZ DE FORA MANIFESTAM-SE VITORIOSAMENTE CONTRA INTRANSIGÊNCIA DO PREFEITO.

Foi vitorioso o primeiro manifesto público dos servidores públicos municipais contra a proposta de reajuste ZERO apresentada pela administração TUCANA do Prefeito Custódi0% de Matos. A paralisação afetou a grande maioria dos servidores incomodados com a proposta de reajuste zero do Prefeito. E a manifestação pública teve grande visibilidade, tendo o número de manifestantes impressionado a todos que transitavam pelo centro da cidade naquele horário. É apenas o primeiro passo do movimento. Em algumas unidades que não aderiram a paralisação, como é o caso do HPS, houve grande interesse dos servidores em elaborar escalas mínimas e comissões de triagem para aderir a uma futura greve. É grande a indignação dos sevidores, porque o poder de compra de seus salários está comprometido, há queda do padrão de vida dos servidores, endividamento e inadimplência. Apesar de tudo isso, o Prefeito Custódio de Matos, do PSDB, permanece insensível à situação dos trabalhadores.
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PRÓXIMAS ATIVIDADES:
1-DIA 29 de abril de 2009, quarta-feira, paralisação geral das atividades de todos os funcionários da Prefeitura de Juiz de Fora.
2-DIA 30 de abril de 2009, quinta-feira, às 20 (vinte) horas, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora. Assembléia dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora.
3-A IMPORTÂNCIA DA ASSEMBLÉIA DOS MÉDICOS.
ATENÇÃO MÉDICOS:
Muitos não sabem que os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora ganham um salário 25% inferior ao dos demais profissionais de nível superior da Prefeitura. Muitos não sabem que o vencimento básico inicial dos médicos da Prefeitura é inferior ao mínimo profissional (defasado) de 3 (três) salários mínimos, previsto na Lei Federal 3999/1961, a mesma que prevê a carga horária especial de 20 (vinte) horas semanais para os médicos. Muitos não sabem que, nos últimos doze meses, mais de 40 (quarenta) por cento dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora afastaram-se de suas atividades, por pedido de demissão ou licença e muitos pensam em pedir demissão, em diferentes áreas e especialidades. Muitos não sabem que entre os profissionais de melhor formação não existe qualquer desejo ou anseio de integrarem os quadros da Prefeitura. O Sindicato dos Médicos tem lutado contra essa situação, apesar da postura dos gestores, que sempre foi a de tapar o sol com a peneira quando o assunto é remuneração, e condições de atendimento dos médicos.
É PRECISO REAGIR. O SINDICATO INSISTE NA PRESENÇA DE TODOS NA ASSEMBLÉIA. UMA ASSEMBLÉIA FORTE E PARTICIPATIVA NOS GARANTE UM MOVIMENTO FORTE E DÁ FORÇA A NOSSAS REIVINDICAÇÕES. POR ISSO INSISTIMOS NA IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DE TODOS.
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sábado, 25 de abril de 2009

TELEGRAMA SALÁRIO MÉDICO PJF É O PIOR DE MINAS GERAIS

25 de abril de 2009.
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*****Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais*******
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**** O SUS E O TRABALHO MÉDICO******
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EM UBERLÂNDIA MÉDICOS FAZEM GREVE POR MÍNIMO PROFISSIONAL DE 8.320,00. EM JUIZ DE FORA, MÉDICOS LUTAM POR ALGUMA MELHORIA NO VENCIMENTO BÁSICO INICIAL DE MIL DE DUZENTOS REAIS.
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No dia 30 de março de 2009 os médicos da Prefeitura de Uberlândia cruzaram os braços em paralisação de 24 horas. As unidades básicas de Saúde (postos de saúde) foram fechadas. Nas unidades com pronto atendimento (pronto socorro) foram formadas juntas médicas pelos grevistas, para avaliar os casos que seriam ou não urgências médicas.
As principais reivindicações da categoria são: reajuste do salário mínimo para R$8.239,24; melhores condições de trabalho e a realização de concurso público.
O fato serve com parâmetro e motivo de reflexão para médicos de localidades onde a remuneração dos médicos não condiz com uma mínima dignidade profissional. Um dos casos é o da Prefeitura de Juiz de Fora. O vencimento básico inicial pago a um médico é inferior a três salários mínimos.
Em Uberlândia, para garantir a vitória do movimento, as assembléias de médicos foram muito concorridas e mais de noventa por cento dos 400 médicos do SUS aderiram ao movimento.
A notícia pode ser conferida no site http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/pais/cidades/mat/2009/03/30/medicos-cruzam-os-bracos-por-24-horas-em-uberlandia-755056575.asp
(copiar e colar no seu navegador).
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

TELEGRAMA JUIZ DE FORA ASSEMBLEIA MEDICOS PREFEITURA

SINDICATO REIVINDICA JUNTO À PREFEITURA FIM DA REMUNERAÇÃO INDECENTE AOS MÉDICOS DO SUS DE JUIZ DE FORA. ASSEMBLÉIA DIA 30 DE ABRIL ÀS VINTE HORAS NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA.
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24 de abril de 2009.
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*** *SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E DA ZONA DA MATA* ***
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MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA >>> CAMPANHA SALARIAL 2009
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MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA *** ASSEMBLÉIA *** CAMPANHA SALARIAL 2009 *** NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2009 *** 20 HORAS *** SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA.
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Dia 30 de abril de 2009 será realizada na sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia mais uma reunião da ASSEMBLÉIA PERMANENTE DOS MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA, para discutir a nossa campanha salarial de 2009. A Prefeitura não oferece nenhum aumento. Os médicos tem uma importante pauta específica, na qual está incluída, com destaque, a reivindicação do fim da discriminação salarial contra os médicos, que devem ganhar o mesmo salário que os demais cargos do nível superior. O salário oferecido pela PJF aos médicos é irrisório. O vencimento básico inicial é inferior a três salários mínimos. Há demissões e desistências entre os médicos do SUS de Juiz de Fora e a administração municipal não pode continuar tapando o sol com a peneira.

O presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora, Dr. Jairo Silvério, ficou de convidar os vereadores médicos para participarem da reunião.
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A MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA É FUNDAMENTAL. VAMOS DISCUTIR OS PRÓXIMOS PASSOS DO NOSSO MOVIMENTO. VAMOS DEFENDER O QUE É NOSSO POR DIREITO. EQUIPARAÇÃO JÁ! CONTRA A DISCRIMINAÇÃO SALARIAL.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009

TELEGRAMA JUIZ DE FORA Emperradas negociações com Prefeitura

23 de abril de 2009.
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*Sindicato dos Médicos JF*Zona da Mata*
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JUIZ DE FORA - NEGOCIAÇÕES EMPERRADAS COM A PREFEITURA.
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***SECRETARIA DE SAÚDE VAI DEPOSITAR PAGAMENTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS MUNICIPALIZADOS NO BANCO ITAÚ. QUE INTERESSES ESTRANHOS EXISTEM POR TRÁS DISSO?
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A segunda rodada de negociações entre a Prefeitura de Juiz de Fora, administração Custódio de Matos, e os sindicatos que representam os funcionários públicos municipais não traduziu qualquer avanço. A Prefeitura continua firme em oferecer às categorias ZERO por cento de aumento. Amanhã, 24 de abril, haverá paralisação de advertência convocada pelo SINSERPU e pelo Sindicato dos Professores, com o apoio do Sindicato dos Médicos. Na sexta-feira, durante as paralisações, o SINSERPU e os professores realizam Assembléia. O Sindicato dos Médicos convocará sua Assembléia para a próxima quinta-feira, 30 de abril. Na segunda-feira, 27 de abril, haverá a terceira rodada de negociações.
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Servidores públicos estaduais municipalizados poderão engrossar a paralisação. Os profissionais estão indignados com a forma desrespeitosa como o pagamento da complementação tem sido feito pela Secretaria Municipal de Saúde, na gestão da Dra. Eunice Caldas. Do dia 17 de abril ao dia 23 de abril os documentos necessários ao pagamento ficaram parados dentro da Secretaria de Saúde, sem que qualquer providência fosse tomada. E o pagamento, segundo informações, não será feito no Banco do Brasil. Em claro desrespeito ao contrato entre o Banco e a Prefeitura o depósito ainda será feito no Itaú. Para desconforto e constrangimento dos servidores públicos. Que estranho interesse existe por trás disso? Depois de tudo o que passamos na administração Bejani, ainda existem setores na administração municipal que estão encontrando dificuldades para conviver com a LEGALIDADE.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

TELEGRAMA - PREFEITO NAO CUMPRE COMPROMISSO.

22 de abril de 2009.
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Sindicato dos Médicos JF e Zona da Mata
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SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS DA SAÚDE CEDIDOS À PREFEITURA DE JUIZ DE FORA (municipalizados) DEVERÃO FAZER ASSEMBLÉIA PARA ENCAMINHAR LUTA PELA COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL.
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* CUSTÓDIO NÃO CUMPRIU COMPROMISSO. *
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Diante da falta de compromisso da atual administração municipal em garantir uma data para o pagamento da complementação e de efetuar o depósito no Banco do Brasil, os servidores estaduais da Saúde deverão realizar uma Assembléia para decidir as providências a tomar. Desconhecemos que interesses ocultos ou vantagens indevidas podem estar motivando o fato do dinheiro da complementação ter sido depositado no Banco Itaú, mesmo depois da Prefeitura ter feito convênio com o Banco do Brasil para pagamento da folha. Todos os funcionários públicos municipalizados, por receberem seus salários do Estado ou da União, no Banco do Brasil, já têm conta corrente naquela instituição. Portanto é inexplicável a atitude da Prefeitura. É grande o descontentamento dos servidores públicos estaduais municipalizados com esse tratamento recebido. Não estão excluídas paralisações, atos públicos, notas oficiais ou ações judiciais. A Diretoria do SindSaúde MG em Juiz de Fora, com o apoio do Sindicato dos Médicos, está avaliando uma data para a convocação da Assembléia. Diante da insensibilidade da administração municipal compete aos trabalhadores se mobilizarem em defesa de seus direitos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

TELEGRAMA- CALOTE NA COMPLEMENTACAO

21 de abril de 2009.
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Sindicato dos Médicos * Juiz de Fora e Zona da Mata
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SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS CEDIDOS À PREFEITURA DE JUIZ DE FORA, OS MUNICIPALIZADOS, ESPERAM UMA ATITUDE MAIS RESPEITOSA DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. MAIS UMA VEZ A ADMINISTRAÇÃO DE CUSTÓDIO DE MATOS MOSTROU DESCASO E FALTA DE COMPROMISSO PARA COM A CLASSE.
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Os servidores públicos estaduais municipalizados são profissionais de diferentes áreas que atuam em diversas unidades de saúde da Prefeitura. Atuam em setores de urgência e emergência e realizam consultas médicas especializadas e outros procedimentos médicos, bem como auxiliares de diagnóstico e terapêutica, fundamentais para o funcionamento do SUS em Juiz de Fora. São várias centenas de pessoas, profissionais qualificados e experimentados. Merecem respeito da Prefeitura por tudo o que realizam em proveito da população dessa cidade.
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Houve decepção, frustração e revolta entre os médicos e todos os funcionários estaduais cedidos à Prefeitura de Juiz de Fora, diante do não cumprimento, por parte da Administração de Custódio de Matos (P.S.D.B.) do compromisso de depositar a complementação dos municipalizados até dia 20, no Banco do Brasil.
Foi muito séria a decepção dos servidores públicos estaduais da Saúde cedidos à Prefeitura de Juiz de Fora ao verem frustradas as suas expectativas de terem suas complementações salariais devidas depositadas até o dia 20 de abril de 2009 no Banco do Brasil.
Os médicos municipalizados puderam mais uma vez perceber o descompromisso dessa administração, que está iniciando, em relação a questões referentes à remuneração da categoria. Não se trata de fato isolado, porque a remuneração dos médicos que ainda atendem ao SUS como autônomos tem sofrido atrasos injustificados em Juiz de Fora.
A Prefeitura está a dever à categoria respeito e consideração.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

TELEGRAMA SINDICAL - Médicos estão desistindo do SUS.

20 de abril de 2009.

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Sindicato dos Médicos JF*Zona da Mata
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SUS NÃO SOBREVIVERÁ SEM UMA POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS SÉRIA E DECENTE PARA OS PROFISSIONAIS DA MEDICINA E SEM OFERECER CONDIÇÕES ADEQUADAS DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS.
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O jornal "O Globo",  registrou, em matéria na página 11 da sua edição de domingo (19/04/2009), um fato importante e grave e que nossas autoridades fingem desconhecer. O título é "HOSPITAIS PÚBLICOS DO NORDESTE PERDEM MÉDICOS".
A desistência de médicos em atuar no serviço público de saúde não é fenômeno exclusivamente nordestino. Mas lá tem maior grandeza, visibilidade e repercussão.  As causas disso podem ser agrupadas em torno de duas principais: a primeira é a má gestão praticada pelos nossos gestores públicos de saúde, que resulta diretamente em falta de condições adequadas para atendimento às pessoas. Isso expõe os médicos a um estresse insuportável que causa doenças, a frustrações terríveis que desequilibram o emocional (afinal, médicos lidam com vidas) e ao risco de erros e desmoralização. Isso acontece no SUS do Oiapoque ao Chuí, a deficiência perpassa todo o território nacional, com algumas poucas excessões que ficam a confirmar a regra. A segunda causa principal é a falta de uma política de recursos humanos séria e responsável para os médicos dentro do serviço público. No serviço público, onde existe carreira de médico, ela costuma se igualar às piores e mais mal sucedidas. Diante do governo, uma consulta médica é menos valorizada do que uma graxa no sapato e uma neurocirurgia custa menos aos cofres públicos do que se paga por uma escova nos cabelos em um salão comum.
Não é difícil a qualquer cidadão, eleitor e contribuinte entender que a situação do trabalho do médico no SUS é revoltante. E essa revolta vai tomando corpo e ganhando vigor entre os médicos de todo o Brasil. Cada qual tem seus limites na vida. Muitos dele se aproximam. Outros já os ultrapassaram.
Na mesma citada matéria chamou-nos atenção a reação do Senhor Francisco Batista Júnior, que se apresenta na condição de presidente do Conselho Nacional de Saúde. Tal como foi publicado, e admitindo as palavras citadas no jornal como verdadeiras, esse Senhor Francisco expõe uma síntese do pensamento anti-médico, que foi em outros tempos cuidadosamente cultivado por sanitaristas chapa-branca, por meio de elaboradas ações e omissões. A mais grave dessas omissões foi a de esquecer, curiosamente, a necessidade de uma política decente de recursos humanos como fundamento e alicerce de qualquer política de saúde que aspira a ser bem sucedida. A matéria, quando se refere ao Senhor Francisco Batista Júnior, diz que "o movimento dos médicos ameaça a sobrevivência do SUS", como se houvesse uma contradição entre boas condições de atendimento à população e remuneração decente para os médicos e o funcionamento do SUS. Se essa contradição existisse o SUS seria fatalmente inviável.
São palavras do Senhor Francisco Batista:"O atendimento primário e básico não acontece. O posto de saúde não é mais a porta de entrada do doente. É o hospital, já sobrecarregado, superlotado." Essas palavras confirmam o mau exercício da gestão em Saúde no SUS. E não sabemos se foi essa a intenção do Senhor Batista. Em outra linha a matéria afirma que "para ele (Francisco Batista Júnior) o Ministro tem que agir com rigor".
A melhor resposta às reivindicações médicas seria uma política decente de recursos humanos e uma boa gestão que garantisse condições razoáveis de atendimento à maioria dos brasileiros. Nisso é que o Ministro deveria agir com rigor. Enquanto isso não é providenciado, o que as médicas e médicos brasileiros não precisam é de feitores e capitães do mato. Todos os seres humanos não podem suportar viver em condições de escravidão e semi-escravidão. Se o Ministro da Saúde quiser fazer alguma coisa, que atente à realidade e enverede por caminhos sérios e consistentes. Caso contrário, com pensamentos anti-médico, o sistema tenderá ao enfraquecimento e ao colapso. E isso parece óbvio a qualquer cidadão, eleitor e contribuinte. Deveria parecer assim também ao Ministro Temporão e aos que o apadrinham politicamente.

sábado, 18 de abril de 2009

TELEGRAMA SINDICAL 18ABRIL2009

18 de abril de 2009.
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Sindicato dos Médicos * Juiz de Fora e Zona da Mata MG
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Decepcionados com o descaso revelado pela administração municipal de Juiz de Fora em relação à complementação salarial dos servidores públicos estaduais cedidos à Prefeitura (municipalizados), médicos que atuam no SUS de Juiz de Fora exigem respeito. Nos respeite, Sr. Prefeito. É bom e nós gostamos.

EM MENSAGEM ANTERIOR ALERTAMOS AOS NOSSOS COLEGAS, SERVIDORES PÚBLICOS
ESTADUAIS CEDIDOS À PREFEITURA, SOBRE A MÁ VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL EM CUMPRIR O COMBINADO E GARANTIR O PAGAMENTO DAS COMPLEMENTAÇÕES REFERENTES AO MÊS DE MARÇO ATÉ O DIA 20 DE ABRIL NO BANCO DO BRASIL. ESSA DECEPÇÃO OCORREU NA MESMA SEMANA EM QUE O PREFEITO CUSTÓDIO DE MATTOS (P.S.D.B.) ANUNCIOU PARA TODA CIDADE SUA INTENÇÃO DE NÃO CONCEDER QUALQUER REAJUSTE AOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS.

A ninguém interessa o confronto, mas, por meio desses atos, vai ficando minada a nossa confiança na Prefeitura enquanto parte de negociações democráticas e ordeiras. Apenas pedimos uma coisa: RESPEITO. Exigimos que Custódio pague a complementação com data certa. Chega de transformar esse simples pagamento em uma verdadeira guerra de nervos, cheia de reações persecutórias, temores e prejuízos materiais para os municipalizados.

Diante do quadro de revolta e frustração vividos pela nossa categoria profissional e dessas manifestações de má vontade por parte da Prefeitura de Juiz de Fora, divulgamos uma nota oficial do Partido dos Trabalhadores, na qual se avisa que a idéia do reajuste zero, lançada pela ADMINISTRAÇÃO TUCANA na mesa de negociações, não encontra respaldo na Lei. Leia e confira:

Assunto: Nota PT-JF
Data: Sábado, 18 de Abril de 2009, 1:17



NOTA OFICIAL



       A Direção do PT_JF, estupefada, tomou conhecimento do anúncio feito ontem  pela atual administração municipal de seu propósito de  promover a redução dos salários pagos ao funcionalismo público ao deixar de recompor até mesmo o desgaste inflacionário sofrido pelos mesmos.

É  preciso dizer que este direito mínimo já é assegurado por Lei Municipal  originada de projeto apresentado à Câmara pelo Vereador do PT Flávio Checker. O objetivo da Lei é exatamente prevenir situações como esta ora vivida, em que uma administração municipal, descomprometida com
os trabalhadores, busca lesá-los em seu direito à justa remuneração.

A crise-desculpa-para-tudo não impediu o governo municipal de reajustar o IPTU ou aumentar, com critérios inspirados na  numerologia, as tarifas de água e esgoto pagas por toda a população. Pelo que foi noticiado na imprensa, também o preço da passagem de ônibus só não subiu pelo corajoso posicionamento da Juíza responsável pelo processo que corre na justiça. Então ficamos assim? Sobem os preços administrados e arrecadados pelo Município enquanto rebaixam-se os salários do funcionalismo público? Haja ?experiência? em choque de gestão...

A Direção do PT_JF solidariza-se com os trabalhadores do Município e com seus Sindicatos e reivindica que sejam abertas imediatas negociações pelo governo municipal para que, de forma transparente e democrática, a situação dos trabalhadores seja considerada de acordo com os recursos previstos pela Lei Orçamentária votada para este exercício.

Chega de lamentações. A que horas o PSDB pretende começar a governar esta Cidade?
------------------------------------------------------------------------------Postado por Secretaria Geral do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais no TELEGRAMA SINDICAL em 4/18/2009 08:44:00 

sexta-feira, 17 de abril de 2009

TELEGRAMA SINDICAL URGENTE COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL.

17 de abril de 2009
.-.-.-.- TELEGRAMA SINDICAL .-.-.-.-
*URGENTE! URGENTE! URGENTE! URGENTE!*
.__________________________________..
SINDICATO DOS MÉDICOS * JUIZ DE FORA
.__________________________________..

PREFEITURA DE JUIZ DE FORA DESCUMPRE COMPROMISSO COM SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS CEDIDOS À PREFEITURA (municipalizados).

O PAGAMENTO DA COMPLEMENTAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS MUNICIPALIZADOS, QUE DEVERIA SER DEPOSITADO ATÉ DIA 20 NO BANCO DO BRASIL, ESTÁ EM RISCO.
Segunda-feira (20/04/2009) será ponto facultativo na Prefeitura e o dinheiro não tem previsão de depósito para hoje (17/4). Isso demonstra DESVALORIZAÇÃO do servidor público. Muitos, mesmo atuando em serviços essenciais e recebendo salários ruins, terão dificuldades e inadimplência, multas e juros em razão desse atraso.
ESSE FATO REVELA DESCOMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO CUSTÓDIO DE MATOS (P.S.D.B.) COM O SERVIDOR PÚBLICO QUE ELE SE COMPROMETEU A VALORIZAR (e esperamos que honre o seu compromisso).
OS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS REALIZARÃO EM BREVE ASSEMBLÉIA PARA DISCUTIR A SITUAÇÃO. Não está descartada a paralisação, para que a PJF cumpra os seus compromissos com os trabalhadores que FAZEM o serviço público andar.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

MEDICINA NO SERVIçO PUBLICO - SALARIO RUIM E FALTA DE CONDIçÕES DE ATENDIMENTO AO POVO.

.-.-.-.-.-.-.- NOSSA VOZ É NOSSA VEZ : O DESABAFO DO DOUTOR .-.-.-.-.-.-.-.-.
Aos médicos brasileiros, aos nossos representantes parlamentares (Senadores, deputados, vereadores), ao Presidente Lula, Ministros, Governadores e Prefeitos, aos gestores públicos da Saúde, a todos os brasileiros que se interessam pela Política e pela saúde pública, seria recomendada a leitura da carta de um colega, que transcrevemos abaixo. Ela aborda de forma clara e sem rodeios ou figuras de retórica, as condições gerais de atendimento e a situação comum da remuneração dos maltrados doutores que atendem à Saúde da maioria da população brasileira.
Uma lição de vida que vale a pena ser lida, refletida e repercutida.


Amigos:
Vejam cópia do e-mail que mandei para esse deputado que tem
lutado pelo salário mínimo do médico.Repassem para outros colegas.Abçs,
Nilo

Belo Horizonte , 01 de abril de 2009.

Exmo. Sr. Deputado Mauro Nazif:

Gostaria de parabenizá-lo pelos esforços no resgate da dignidade do médico brasileiro.Vossa Excelência bem sabe que os desafios são muitos, gostaria de pontuar alguns. Além do salário mínimo é imprescindível um plano de carreira nacional ou federal para os médicos.A municipalização da saúde embora se justifique pela descentralização é extremamente desvantajosa para o usuário e para o médico.Mesmo tendo o Brasil elevado número de médicos por habitante, várias populações ainda permanecem sem profissionais as assistindo. A
imprensa informa mal a população e diz que "os médicos não querem ir para o interior".Trata-se de uma falácia, o que os médicos não querem é
ir para o interior sem qualquer garantia e submetidos a pressões e chantagens políticas, e depois voltarem para a capital sem clientela,
sem emprego,sem carreira.

Hoje a maioria dos médicos que atendem em prefeituras recebem o honorário da "desonrosa" e na sua maioria são contratados.As prefeituras fazem concursos por que o ministério público exige.Isso é
ótimo para o ministério público que finge estar promovendo a justiça e é ótimo para as prefeituras irresponsáveis, pois realizam o concurso, exibem no edital um salário incompatível, os médicos fazem as provas e pagam inscrições, pois os orgãos de classe e
o ministério público nada fazem para impugnar esses concursos, as prefeituras lucram.Então quando o médico vai tomar posse, geralmente por um salário de R$ 900 a 1200 reais para 20 horas semanais, ele acredita que conseguirá negociar uma carga horária menor e concentrada em um só dia, para obviamente trabalhar em outros serviços e conseguir pagar sua alimentação e moradia.Se o Prefeito quer permitir algum concursado em sua folha de pagamento ou se está muito pressionado pela população que está sem atendimento há meses, ele faz "esse acordo" enquanto aquele profissional lhe interessar.Quando esse profissional fizer qualquer reclamação, ainda que para exigir condições mínimas de trabalho como uma mesa , uma maca , medicamentos, materiais esterelizados e etc., o gestor simplesmente faz a exigência legal do cumprimento da carga horária, e o médico pede demissão para sobreviver, pois com aquele rendimento não conseguirá se manter.Bem, devido a isso , apenas alguns meses após a realização de concursos em prefeituras, esgotam-se os médicos aprovados e excedentes, e a prefeitura pode contratar ,"legalmente ", médicos não concursados e explorá-los também.Geralmente quando chegamos num posto de saúde para trabalhar nesse sistema ou "esquema", encontramos um demanda reprimida de Atendimentos, uma população desesperada, sofrendo com patologias que já poderiam ter sido
facilmente tratadas.Nos submetemos a isso, atendemos 30, 40, 50 ou mais pacientes em um dia de trabalho e quando a demanda reprimida foi
atendida, após 2 ou 3 meses, geralmente um(a) "gerente" do posto de saúde ou pronto-atendimento propõe o cumprimento da carga horária descrita para o cargo e salário, fingindo que nada aconteceu
anteriormente.Sabemos que se trata de uma ilegalidade, mas nos submetemos a isso para sobrevivermos, só não sabemos por que administrações municipais economizam tanto com a saúde, a ponto de cometerem crimes.Mas o pior crime é contra a população que não tem
atendimento, não tem profissionais fixados e compromissados com o serviço, exposta a materiais e estrutura física precários, sem qualquer
fiscalização e com o seu médico assistente também de mãos atadas sem poder questionar, podendo apenas pedir demissão e passar por outra
experiência triste em outro serviço de saúde.

Diante disso, fica fácil entender porque os médicos não se fixam no interior e não se comprometem com determinado serviço de saúde.Ele é obrigado a estar sempre trocando de emprego, fazendo negociações,
aceitando trabalhar em vários pulgueiros ao mesmo tempo para sobreviver.Nas cidades do interior, a chantagem municipal é ainda pior, pois são cidades mais isoladas, distantes uma das outras, com poucas
opções de emprego, onde as vezes prefeitos e vereadores querem que o médico chegue a ponto de discriminar um paciente por ele ser ou mesmo
conhecer alguém da oposição. Como fica o médico que se mudou com sua família para o interior, não tem estabilidade alguma nem qualquer poder
nessa relação de trabalho?Aceita tudo? Desrespeita a vida alheia? A ética ? Tudo? Nessa situação é melhor ficarmos nas regiões metropolitanas, onde mesmo sofrendo tudo isso, ao menos existem várias cidades e serviços de saúde no entorno das capitais onde nos alternamos vulgarmente e fugimos dos abusos maiores.

Mais triste ainda é ver a sociedade enganada, escutando que há "falta de médicos", que o poder público, pobrezinho, não consegue arcar com as despezas da saúde.Há médicos e recursos de sobra, o que acontece é que quando se contrata um médico ele começa a atender doentes, fazer diagnósticos, pedir exames complementares e indicar
medicamentos,cuidados de enfermagem, cirurgias,
fonoaudiologia,fisioterapia, psicoterapia e etc, coisas com as quais quem assume o poder público não quer gastar.Então é muito simples para o corrupto, torna a vida desse profissional um inferno para que ele permaneça atuando somente em momentos que a população chegue ao limite, apagado o incêndio, aí o força a uma demissão, para de gastar com saúde e diz que há falta de profissionais.Para onde vai esse dinheiro?

O extremo do abuso é o estelionato de que nós médicos quando jóvens, ainda adolescentes fomos vítimas.Optamos por uma carreira difícil, com a formação mais longa e intensa entre as graduações, um vestibular terrível, difícil, mesmo para o ingresso nas faculdades particulares, pelo menos até há uns 10 anos atrás.Conscientes de que após a graduação continuaríamos a viver pobremente para cursar a residência médica. Esperávamos ao fim de tudo isso ao menos uma vida dígna e mais respeito. Nos deparamos com essa situação e ainda assistimos às faculdades caça-níqueis despejando vítimas da sua ganância nesse mercado catastrófico. Iludindo os filhos das classes pobre e média baixa com o "sonho de ser doutor", e esses pais se matando e pagando só de mensalidade algo como 3 mil reais acreditando que estão ajudando seus filhos, dando-lhes o melhor.Como pode um Conselho Nacional de Educação permitir esse comércio. Bem , a resposta é simples, eles representam os dono das faculdades caça-níqueis e não o ensino brasileiro.

Finalmente, uma reflexão: Por que ainda não temos uma carreira nacional para os profissionais da saúde e educação, nos moldes do que existe hoje para funcionários do Banco Central, Banco do Brasil, Polícia
Federal, Ministério Público ou Magistratura ? Nessas carreiras e com seus salários e garantias niguém se nega a ir para a fronteira, Amazônia ou pequenas cidades. Talvez seja porque eles lidem com
dinheiro, poder , papéis importantes, né? E nós apenas tratamos dos pobres.


Nilo Edgar Jardim Filho.

MEDICINA NO SERVIçO PUBLICO - SALARIO RUIM E FALTA DE CONDIçÕES DE ATENDIMENTO AO POVO.

.-.-.-.-.-.-.- NOSSA VOZ É NOSSA VEZ : O DESABAFO DO DOUTOR .-.-.-.-.-.-.-.-.
Aos médicos brasileiros, aos nossos representantes parlamentares (Senadores, deputados, vereadores), ao Presidente Lula, Ministros, Governadores e Prefeitos, aos gestores públicos da Saúde, a todos os brasileiros que se interessam pela Política e pela saúde pública, seria recomendada a leitura da carta de um colega, que transcrevemos abaixo. Ela aborda de forma clara e sem rodeios ou figuras de retórica, as condições gerais de atendimento e a situação comum da remuneração dos maltrados doutores que atendem à Saúde da maioria da população brasileira.
Uma lição de vida que vale a pena ser lida, refletida e repercutida.


Amigos:
Vejam cópia do e-mail que mandei para esse deputado que tem
lutado pelo salário mínimo do médico.Repassem para outros colegas.Abçs,
Nilo

Belo Horizonte , 01 de abril de 2009.

Exmo. Sr. Deputado Mauro Nazif:

Gostaria de parabenizá-lo pelos esforços no resgate da dignidade do médico brasileiro.Vossa Excelência bem sabe que os desafios são muitos, gostaria de pontuar alguns. Além do salário mínimo é imprescindível um plano de carreira nacional ou federal para os médicos.A municipalização da saúde embora se justifique pela descentralização é extremamente desvantajosa para o usuário e para o médico.Mesmo tendo o Brasil elevado número de médicos por habitante, várias populações ainda permanecem sem profissionais as assistindo. A
imprensa informa mal a população e diz que "os médicos não querem ir para o interior".Trata-se de uma falácia, o que os médicos não querem é
ir para o interior sem qualquer garantia e submetidos a pressões e chantagens políticas, e depois voltarem para a capital sem clientela,
sem emprego,sem carreira.

Hoje a maioria dos médicos que atendem em prefeituras recebem o honorário da "desonrosa" e na sua maioria são contratados.As prefeituras fazem concursos por que o ministério público exige.Isso é
ótimo para o ministério público que finge estar promovendo a justiça e é ótimo para as prefeituras irresponsáveis, pois realizam o concurso, exibem no edital um salário incompatível, os médicos fazem as provas e pagam inscrições, pois os orgãos de classe e
o ministério público nada fazem para impugnar esses concursos, as prefeituras lucram.Então quando o médico vai tomar posse, geralmente por um salário de R$ 900 a 1200 reais para 20 horas semanais, ele acredita que conseguirá negociar uma carga horária menor e concentrada em um só dia, para obviamente trabalhar em outros serviços e conseguir pagar sua alimentação e moradia.Se o Prefeito quer permitir algum concursado em sua folha de pagamento ou se está muito pressionado pela população que está sem atendimento há meses, ele faz "esse acordo" enquanto aquele profissional lhe interessar.Quando esse profissional fizer qualquer reclamação, ainda que para exigir condições mínimas de trabalho como uma mesa , uma maca , medicamentos, materiais esterelizados e etc., o gestor simplesmente faz a exigência legal do cumprimento da carga horária, e o médico pede demissão para sobreviver, pois com aquele rendimento não conseguirá se manter.Bem, devido a isso , apenas alguns meses após a realização de concursos em prefeituras, esgotam-se os médicos aprovados e excedentes, e a prefeitura pode contratar ,"legalmente ", médicos não concursados e explorá-los também.Geralmente quando chegamos num posto de saúde para trabalhar nesse sistema ou "esquema", encontramos um demanda reprimida de Atendimentos, uma população desesperada, sofrendo com patologias que já poderiam ter sido
facilmente tratadas.Nos submetemos a isso, atendemos 30, 40, 50 ou mais pacientes em um dia de trabalho e quando a demanda reprimida foi
atendida, após 2 ou 3 meses, geralmente um(a) "gerente" do posto de saúde ou pronto-atendimento propõe o cumprimento da carga horária descrita para o cargo e salário, fingindo que nada aconteceu
anteriormente.Sabemos que se trata de uma ilegalidade, mas nos submetemos a isso para sobrevivermos, só não sabemos por que administrações municipais economizam tanto com a saúde, a ponto de cometerem crimes.Mas o pior crime é contra a população que não tem
atendimento, não tem profissionais fixados e compromissados com o serviço, exposta a materiais e estrutura física precários, sem qualquer
fiscalização e com o seu médico assistente também de mãos atadas sem poder questionar, podendo apenas pedir demissão e passar por outra
experiência triste em outro serviço de saúde.

Diante disso, fica fácil entender porque os médicos não se fixam no interior e não se comprometem com determinado serviço de saúde.Ele é obrigado a estar sempre trocando de emprego, fazendo negociações,
aceitando trabalhar em vários pulgueiros ao mesmo tempo para sobreviver.Nas cidades do interior, a chantagem municipal é ainda pior, pois são cidades mais isoladas, distantes uma das outras, com poucas
opções de emprego, onde as vezes prefeitos e vereadores querem que o médico chegue a ponto de discriminar um paciente por ele ser ou mesmo
conhecer alguém da oposição. Como fica o médico que se mudou com sua família para o interior, não tem estabilidade alguma nem qualquer poder
nessa relação de trabalho?Aceita tudo? Desrespeita a vida alheia? A ética ? Tudo? Nessa situação é melhor ficarmos nas regiões metropolitanas, onde mesmo sofrendo tudo isso, ao menos existem várias cidades e serviços de saúde no entorno das capitais onde nos alternamos vulgarmente e fugimos dos abusos maiores.

Mais triste ainda é ver a sociedade enganada, escutando que há "falta de médicos", que o poder público, pobrezinho, não consegue arcar com as despezas da saúde.Há médicos e recursos de sobra, o que acontece é que quando se contrata um médico ele começa a atender doentes, fazer diagnósticos, pedir exames complementares e indicar
medicamentos,cuidados de enfermagem, cirurgias,
fonoaudiologia,fisioterapia, psicoterapia e etc, coisas com as quais quem assume o poder público não quer gastar.Então é muito simples para o corrupto, torna a vida desse profissional um inferno para que ele permaneça atuando somente em momentos que a população chegue ao limite, apagado o incêndio, aí o força a uma demissão, para de gastar com saúde e diz que há falta de profissionais.Para onde vai esse dinheiro?

O extremo do abuso é o estelionato de que nós médicos quando jóvens, ainda adolescentes fomos vítimas.Optamos por uma carreira difícil, com a formação mais longa e intensa entre as graduações, um vestibular terrível, difícil, mesmo para o ingresso nas faculdades particulares, pelo menos até há uns 10 anos atrás.Conscientes de que após a graduação continuaríamos a viver pobremente para cursar a residência médica. Esperávamos ao fim de tudo isso ao menos uma vida dígna e mais respeito. Nos deparamos com essa situação e ainda assistimos às faculdades caça-níqueis despejando vítimas da sua ganância nesse mercado catastrófico. Iludindo os filhos das classes pobre e média baixa com o "sonho de ser doutor", e esses pais se matando e pagando só de mensalidade algo como 3 mil reais acreditando que estão ajudando seus filhos, dando-lhes o melhor.Como pode um Conselho Nacional de Educação permitir esse comércio. Bem , a resposta é simples, eles representam os dono das faculdades caça-níqueis e não o ensino brasileiro.

Finalmente, uma reflexão: Por que ainda não temos uma carreira nacional para os profissionais da saúde e educação, nos moldes do que existe hoje para funcionários do Banco Central, Banco do Brasil, Polícia
Federal, Ministério Público ou Magistratura ? Nessas carreiras e com seus salários e garantias niguém se nega a ir para a fronteira, Amazônia ou pequenas cidades. Talvez seja porque eles lidem com
dinheiro, poder , papéis importantes, né? E nós apenas tratamos dos pobres.


Nilo Edgar Jardim Filho.

MEDICINA NO SERVIçO PUBLICO - SALARIO RUIM E FALTA DE CONDIçÕES DE ATENDIMENTO AO POVO.

.-.-.-.-.-.-.- NOSSA VOZ É NOSSA VEZ : O DESABAFO DO DOUTOR .-.-.-.-.-.-.-.-.
Aos médicos brasileiros, aos nossos representantes parlamentares (Senadores, deputados, vereadores), ao Presidente Lula, Ministros, Governadores e Prefeitos, aos gestores públicos da Saúde, a todos os brasileiros que se interessam pela Política e pela saúde pública, seria recomendada a leitura da carta de um colega, que transcrevemos abaixo. Ela aborda de forma clara e sem rodeios ou figuras de retórica, as condições gerais de atendimento e a situação comum da remuneração dos maltrados doutores que atendem à Saúde da maioria da população brasileira.
Uma lição de vida que vale a pena ser lida, refletida e repercutida.


Amigos:
Vejam cópia do e-mail que mandei para esse deputado que tem
lutado pelo salário mínimo do médico.Repassem para outros colegas.Abçs,
Nilo

Belo Horizonte , 01 de abril de 2009.

Exmo. Sr. Deputado Mauro Nazif:

Gostaria de parabenizá-lo pelos esforços no resgate da dignidade do médico brasileiro.Vossa Excelência bem sabe que os desafios são muitos, gostaria de pontuar alguns. Além do salário mínimo é imprescindível um plano de carreira nacional ou federal para os médicos.A municipalização da saúde embora se justifique pela descentralização é extremamente desvantajosa para o usuário e para o médico.Mesmo tendo o Brasil elevado número de médicos por habitante, várias populações ainda permanecem sem profissionais as assistindo. A
imprensa informa mal a população e diz que "os médicos não querem ir para o interior".Trata-se de uma falácia, o que os médicos não querem é
ir para o interior sem qualquer garantia e submetidos a pressões e chantagens políticas, e depois voltarem para a capital sem clientela,
sem emprego,sem carreira.

Hoje a maioria dos médicos que atendem em prefeituras recebem o honorário da "desonrosa" e na sua maioria são contratados.As prefeituras fazem concursos por que o ministério público exige.Isso é
ótimo para o ministério público que finge estar promovendo a justiça e é ótimo para as prefeituras irresponsáveis, pois realizam o concurso, exibem no edital um salário incompatível, os médicos fazem as provas e pagam inscrições, pois os orgãos de classe e
o ministério público nada fazem para impugnar esses concursos, as prefeituras lucram.Então quando o médico vai tomar posse, geralmente por um salário de R$ 900 a 1200 reais para 20 horas semanais, ele acredita que conseguirá negociar uma carga horária menor e concentrada em um só dia, para obviamente trabalhar em outros serviços e conseguir pagar sua alimentação e moradia.Se o Prefeito quer permitir algum concursado em sua folha de pagamento ou se está muito pressionado pela população que está sem atendimento há meses, ele faz "esse acordo" enquanto aquele profissional lhe interessar.Quando esse profissional fizer qualquer reclamação, ainda que para exigir condições mínimas de trabalho como uma mesa , uma maca , medicamentos, materiais esterelizados e etc., o gestor simplesmente faz a exigência legal do cumprimento da carga horária, e o médico pede demissão para sobreviver, pois com aquele rendimento não conseguirá se manter.Bem, devido a isso , apenas alguns meses após a realização de concursos em prefeituras, esgotam-se os médicos aprovados e excedentes, e a prefeitura pode contratar ,"legalmente ", médicos não concursados e explorá-los também.Geralmente quando chegamos num posto de saúde para trabalhar nesse sistema ou "esquema", encontramos um demanda reprimida de Atendimentos, uma população desesperada, sofrendo com patologias que já poderiam ter sido
facilmente tratadas.Nos submetemos a isso, atendemos 30, 40, 50 ou mais pacientes em um dia de trabalho e quando a demanda reprimida foi
atendida, após 2 ou 3 meses, geralmente um(a) "gerente" do posto de saúde ou pronto-atendimento propõe o cumprimento da carga horária descrita para o cargo e salário, fingindo que nada aconteceu
anteriormente.Sabemos que se trata de uma ilegalidade, mas nos submetemos a isso para sobrevivermos, só não sabemos por que administrações municipais economizam tanto com a saúde, a ponto de cometerem crimes.Mas o pior crime é contra a população que não tem
atendimento, não tem profissionais fixados e compromissados com o serviço, exposta a materiais e estrutura física precários, sem qualquer
fiscalização e com o seu médico assistente também de mãos atadas sem poder questionar, podendo apenas pedir demissão e passar por outra
experiência triste em outro serviço de saúde.

Diante disso, fica fácil entender porque os médicos não se fixam no interior e não se comprometem com determinado serviço de saúde.Ele é obrigado a estar sempre trocando de emprego, fazendo negociações,
aceitando trabalhar em vários pulgueiros ao mesmo tempo para sobreviver.Nas cidades do interior, a chantagem municipal é ainda pior, pois são cidades mais isoladas, distantes uma das outras, com poucas
opções de emprego, onde as vezes prefeitos e vereadores querem que o médico chegue a ponto de discriminar um paciente por ele ser ou mesmo
conhecer alguém da oposição. Como fica o médico que se mudou com sua família para o interior, não tem estabilidade alguma nem qualquer poder
nessa relação de trabalho?Aceita tudo? Desrespeita a vida alheia? A ética ? Tudo? Nessa situação é melhor ficarmos nas regiões metropolitanas, onde mesmo sofrendo tudo isso, ao menos existem várias cidades e serviços de saúde no entorno das capitais onde nos alternamos vulgarmente e fugimos dos abusos maiores.

Mais triste ainda é ver a sociedade enganada, escutando que há "falta de médicos", que o poder público, pobrezinho, não consegue arcar com as despezas da saúde.Há médicos e recursos de sobra, o que acontece é que quando se contrata um médico ele começa a atender doentes, fazer diagnósticos, pedir exames complementares e indicar
medicamentos,cuidados de enfermagem, cirurgias,
fonoaudiologia,fisioterapia, psicoterapia e etc, coisas com as quais quem assume o poder público não quer gastar.Então é muito simples para o corrupto, torna a vida desse profissional um inferno para que ele permaneça atuando somente em momentos que a população chegue ao limite, apagado o incêndio, aí o força a uma demissão, para de gastar com saúde e diz que há falta de profissionais.Para onde vai esse dinheiro?

O extremo do abuso é o estelionato de que nós médicos quando jóvens, ainda adolescentes fomos vítimas.Optamos por uma carreira difícil, com a formação mais longa e intensa entre as graduações, um vestibular terrível, difícil, mesmo para o ingresso nas faculdades particulares, pelo menos até há uns 10 anos atrás.Conscientes de que após a graduação continuaríamos a viver pobremente para cursar a residência médica. Esperávamos ao fim de tudo isso ao menos uma vida dígna e mais respeito. Nos deparamos com essa situação e ainda assistimos às faculdades caça-níqueis despejando vítimas da sua ganância nesse mercado catastrófico. Iludindo os filhos das classes pobre e média baixa com o "sonho de ser doutor", e esses pais se matando e pagando só de mensalidade algo como 3 mil reais acreditando que estão ajudando seus filhos, dando-lhes o melhor.Como pode um Conselho Nacional de Educação permitir esse comércio. Bem , a resposta é simples, eles representam os dono das faculdades caça-níqueis e não o ensino brasileiro.

Finalmente, uma reflexão: Por que ainda não temos uma carreira nacional para os profissionais da saúde e educação, nos moldes do que existe hoje para funcionários do Banco Central, Banco do Brasil, Polícia
Federal, Ministério Público ou Magistratura ? Nessas carreiras e com seus salários e garantias niguém se nega a ir para a fronteira, Amazônia ou pequenas cidades. Talvez seja porque eles lidem com
dinheiro, poder , papéis importantes, né? E nós apenas tratamos dos pobres.


Nilo Edgar Jardim Filho.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

TELEGRAMA SINDICAL 09*04*2009

-.-.-.-.-.-.-.-.-.TELEGRAMA SINDICAL 2009/04/09 .-.-.-.-.-.-.-.-.-
***Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais***

Juiz de Fora, 09 de abril de 2009.

* Já se encontra disponível na Internet a Pauta de Reivindicações da campanha salarial dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora, Ela pode ser consultada no site do Fax Sindical. O endereço eletrônico é http://faxsindical.wordpress.com .
=+=+=+=
* Já está circulando na rede o FAX SINDICAL 153. Ele reúne os comunicados do Telegrama Sindical enviados pelo Sindicato dos Médicos. O Sindicato tem procurado dar transparência a todas as suas ações. Isso não só é coisa própria da prática da Democracia, mas ajuda os profissionais compreendidos pela nossa representação classista para a mobilização e a participação, que são decisivas e fundamentais para a vitória das nossas causas. O TELEGRAMA SINDICAL é distribuído por e-mail e por outros meios. O site do TELEGRAMA SINDICAL pode ser visitado em http://telegramasindical.blogspot.com . Existe também uma versão para celulares, smartphones, iphones e equipamentos portáteis, que pode ser visitada em http://telsind.wirenode.mobi
=+=+=+=
* É o Sindicato transparente, no caminho da interatividade, democrático e aberto. Quem quiser dar informações, fazer comentários, fazer questionamentos pode postar seu comentário no próprio site, por e-mail, enviando para gh7a@ig.com.br ou por telefone ou fax, para o número 32172101, código de área 32.

O TELEGRAMA SINDICAL DESEJA A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

[TELEGRAMA]JUIZ DE FORA-Médicos querem nível superior.

-.-.=-.-.-.- TELEGRAMA Sindical 08/04/2009. N°.2 -.- .=-.=..-.-.-.-=-.-.
.=-.=..-.-.-.-=-.-.-. .=-.=..-.-.-.-=-.-.-. .=-.=..-.-.-.-=-.-.-. .=-.=
+++ Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais. +++

COMUNICADO IMPORTANTE AOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA.

O Sindicato está em Assembléia permanente para a Campanha Salarial 2009 dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora. Compareça. Participe. Informe-se.
Pauta de reivindicações. - Será protocolada junto à SARH ainda no dia 8 de abril. A principal cláusula é o fim da discriminação salarial contra os médicos. Na Prefeitura de Juiz de Fora, os médicos são penalizados porque uma Lei Federal assegura carga horária especial para os profissionais. Ao arrepio da lei, os mandatários fingem ignorar a Lei. Os salários dos médicos são pífios e isso já causa problemas de falta de médicos em vários setores.

Entre outras reivindicações, a Assembléia também definiu que os médicos do PSF devem ser enquadrados na Secretaria de Saúde. A Prefeitura tem que acatar o parecer do Ministério Público do Trabalho e respeitar os médicos de família.

[Telegrama]SINDICATO DEFENDE MÉDICOS NA JUSTIçA

-.-.=-.-.-.- TELEGRAMA Sindical 08/04/2009. n°.1-.- .=-.=..-.-.-.-=-.-

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+++ Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais. +++

COMUNICADO IMPORTANTE AOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA.

Ações em tramitação na Justiça, pela assessoria jurídica do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora.

1-Horas extras dos médicos dos serviços de urgência e emergência da Prefeitura de Juiz de Fora. Aguardamos a nomeação de um perito para avaliar o quanto a Prefeitura deverá pagar de indenização a cada profissional.
2-Ação do código 7. Visa manter o código 7 na remuneração dos médicos que prestam serviços ao SUS como autônomos. Defende o Sindicato, inclusive perante a Justiça, que o pagamento de honorários médicos referentes a internações, exames complementares, cirurgias e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos seja feito como é hoje. O objetivo é proteger os médicos, que poderiam ter, caso o código 7 acabe, os seus honorários, que já são pífios, descontados de taxas, cotas e contribuições para cooperativas de intermediação de mão-de-obra, as chamadas coopergatos ou coopercats.
Nessa ação, o sindicato citou as testemunhas.
3-Diferença salarial - contra a discriminação praticada contra os médicos. Implica mais 25% para todos os médicos, que serão equiparados ao nível superior da Prefeitura. A Prefeitura também teria que indenizar os profissionais pelos prejuízos provocados por essa discriminação salarial. O Juiz determinou a nomeação de um perito para periciar a folha de pagamento e os valores pagos aos profissionais de nível superior da Prefeitura.
4- Insalubridade dos médicos do Estado de Minas Gerais. O governador Aécio Neves já foi citado pela Justiça, a apresentar defesa no caso. A Secretaria de Estado da Saúde de Aécio não paga insalubridade aos médicos da Secretaria de Estado da Saúde.
5- O caso FHEMIG. O Sindicato divulgou nota pública na imprensa local alertando aos médicos da FHEMIG que se apresentem no Hospital Regional Dr. João Penido, na Grama, para garantirem seu direito ao enquadramento na carga horária ampliada de 24 horas semanais.

A Diretoria do Sindicato dos Médicos saúda a assessoria jurídica, em nome dos médicos de Juiz de Fora, pela sua eficiência no cumprimento de sua missão.

Sindicato defende medicos na Justica

-.-.=-.-.-.- TELEGRAMA Sindical 08/04/2009. n°.1-.- .=-.=..-.-.-.-=-.-

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+++ Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais. +++

COMUNICADO IMPORTANTE AOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA.

Ações em tramitação na Justiça, pela assessoria jurídica do Sindicato
dos Médicos de Juiz de Fora.

1-Horas extras dos médicos dos serviços de urgência e emergência da
Prefeitura de Juiz de Fora. Aguardamos a nomeação de um perito para
avaliar o quanto a Prefeitura deverá pagar de indenização a cada
profissional.
2-Ação do código 7. Visa manter o código 7 na remuneração dos médicos
que prestam serviços ao SUS como autônomos. Defende o Sindicato,
inclusive perante a Justiça, que o pagamento de honorários médicos
referentes a internações, exames complementares, cirurgias e outros
procedimentos diagnósticos e terapêuticos seja feito como é hoje. O
objetivo é proteger os médicos, que poderiam ter, caso o código 7
acabe, os seus honorários, que já são pífios, descontados de taxas,
cotas e contribuições para cooperativas de intermediação de
mão-de-obra, as chamadas coopergatos ou coopercats.
Nessa ação, o sindicato citou as testemunhas.
3-Diferença salarial - contra a discriminação praticada contra os
médicos. Implica mais 25% para todos os médicos, que serão equiparados
ao nível superior da Prefeitura. A Prefeitura também teria que
indenizar os profissionais pelos prejuízos provocados por essa
discriminação salarial. O Juiz determinou a nomeação de um perito para
periciar a folha de pagamento e os valores pagos aos profissionais de
nível superior da Prefeitura.
4- Insalubridade dos médicos do Estado de Minas Gerais. O governador
Aécio Neves já foi citado pela Justiça, a apresentar defesa no caso. A
Secretaria de Estado da Saúde de Aécio não paga insalubridade aos seus
médicos.
O Sindicato dos Médicos saúda a eficiência de sua assessoria jurídica
na pronta defesa da categoria.

domingo, 5 de abril de 2009

Assembleia medicos Juiz de Fora pela equiparacao

-.-.=-.-.-.- TELEGRAMA Sindical 05/04/2009. -.- .=-.=..-.-.-.-=-.-.

.=-.=..-.-.-.-=-.-.-. .=-.=..-.-.-.-=-.-.-. .=-.=..-.-.-.-=-.-.-. .=-.=

+++ Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais. +++

*** MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA - CAMPANHA SALARIAL 2009 ***

A S S E M B L É I A G E R A L

.EQUIPARAÇÃ0 É JUSTIÇA!!!!---25% JÁ!

MÉDICOS - PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.

Segunda-Feira - 6 (SEIS) de ABRIL de 2.009. 20 (VINTE) Horas na
SOCIEDADE DE MEDICINA e Cirurgia, Rua BRAZ BERNARDINO, 59 - Centro -
JUIZ DE FORA.

SUA PRESENÇA É IMPORTANTE. A NOSSA FORÇA É A NOSSA MOBILIZAÇÃO.

EQUIPARAÇÃO JÁ!
Pelo fim da DISCRIMINAÇÃO SALARIAL CONTRA OS MÉDICOS DA PREFEITURA DE
JUIZ DE FORA!

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