quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

[FAX SINDICAL]_Sindicato denuncia governo estadual na Comissão de Direitos Humanos.

O  Governo de Sérgio Cabral  Filho,  em razão do fracasso de sua gestão na área de Saúde, da falta de vontade política para  corrigir as causas apontadas para a crise e  do  não cumprimento de  promessas ofende o interesse geral da população do Rio de Janeiro.  O direito de acesso à saúde de toda a população que não pode pagar por serviços privados está ameaçado. Em razão disso, ele  foi denunciado na  Comissão de Direitos Humanos da OAB. É crescente o descontentamento do funcionalismo público estadual com  o governo de Sérgio Cabral e a resistência está crescendo em ritmo acelerado. Com o apoio da Federação Nacional dos Médicos o Sindicato dos  Médicos denunciou o  Governo de Sérgio Cabral .


FENAM e SindMed/RJ denunciam governo estadual à Comissão de Direitos Humanos da OAB


http://public.fenam2.org.br/img/global/midia/thumb/e3fda54d60ec2e1fab347ceaccca66b8DENUNCIA.OAB.1.jpg 

Dirigentes da FENAM e do SindMed/RJ entregam a denúncia à representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Nara Saraiva

Foto em http://public.fenam2.org.br/img/global/midia/thumb/e3fda54d60ec2e1fab347ceaccca66b8DENUNCIA.OAB.1.jpg
O diretor da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Sami El Jundi, e o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, entregaram nesta quinta-feira, 18/12, à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção RJ, denúncia contra o governo do Estado do Rio pela morte de um rapaz no Hospital Getúlio Vargas, no dia 28 de novembro, porque não havia anestesista no local para que ele pudesse ser operado. Baleado na virilha, o rapaz faleceu cerca de uma hora depois de dar entrada na emergência. Os médicos que o atenderam diagnosticaram a necessidade imediata de cirurgia, mas o Getúlio Vargas não contava com anestesista no plantão, conforme consta no próprio prontuário da vítima. Os profissionais também informam no prontuário que há três meses o hospital não tem anestesistas nos plantões das sextas-feiras. A integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Nara Saraiva, que recebeu a denúncia, classificou o fato como “chocante” e garantiu que a entidade vai analisar o conteúdo do documento entregue pela FENAM e pelo SindMed/RJ, bem como as provas apresentadas, entre elas o prontuário, para tomar as providências cabíveis. “Esse caso é chocante. Existem provas, inclusive testemunhais, e nós vamos dar o encaminhamento devido; vamos cuidar desse caso para que ele tenha o desfecho necessário nos trâmites legais”, assinalou. Pouco depois de ter recebido o documento, a advogada solicitou que ele fosse protocolado na OAB e o processo recebeu o número 34206/2008. O diretor da Fenam, Sami El Jundi, disse que a Federação e o Sindicato também irão apresentar o relatório, que contém 17 páginas, a organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Organização Mundial de Saúde (OMS). “Vamos internacionalizar esse caso”, ressaltou. Sami El Jundi, que junto com Jorge Darze vistoriou nesta quarta e quinta-feira, 17 e 18/12, os hospitais Salgado Filho (municipal) e Carlos Chagas (estadual), considera o sistema de saúde pública do Rio de Janeiro um dos piores do Brasil porque, segundo ele, o problema não está só na falta de investimentos no setor e nas péssimas condições de atendimento à população e de trabalho para os profissionais de saúde, mas, sim, porque no Rio a questão é tratada como natural, corriqueira, tanto nas unidades municipais quanto nas estaduais e federais. “As pessoas que são atendidas na rede pública do Rio correm risco de morte, como aconteceu com o rapaz baleado”, acentuou Sami. Já Jorge Darze, que classifica a morte do rapaz no Hospital Getúlio Vargas como “homicídio”, informou que em vários hospitais já visitados por integrantes do Sindicato a entidade verificou que em plantões onde deveriam trabalhar seis médicos, há, no máximo, três. Isso foi constatado nesta quarta-feira na vistoria que o SindMed e a Fenam fizeram no Salgado Filho, onde faltavam também oftalmologistas e cirurgiões de tórax e pediátrico. Darze disse que naquela unidade, além da falta de profissionais, em salas que deveriam ter 14 leitos, havia, em média, 60 pacientes “disputando espaço e a atenção dos médicos”. “Homens e mulheres são acomodados juntos, o que é proibido, e pacientes são atendidos em cadeiras. Havia uma enfermaria com 43 leitos de pediatria e nenhum médico responsável. Os poucos clínicos que trabalham precisam se desdobrar para atender a vários setores ao mesmo tempo”, lamentou o presidente do SindMed/RJ.
Fonte: http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/11568#

[Sindicato Expresso]Juiz de Fora - Prefeitura não vai pagar servidores da saúde.


Juiz de Fora: servidores do HPS, unidades regionais, clínicas especializadas e unidades básicas ficam sem receber esse ano.

É com pesar e indignação que lemos, na Tribuna de Minas de hoje, a notícia de que o Prefeito Municipal não tem intenção de pagar os salários de dezembro do funcionalismo municipal. Ou, pelo menos, parte deles. É um episódio em tudo lamentável. Os servidores da área de Saúde verão o Sr. José Eduardo Araújo encerrar seu mandato sem pagá-los. A curta passagem dele pelo executivo municipal, caso a informação publicada venha a se confirmar, será manchada por essa nódoa.

A notícia é da Tribuna de Minas, e está na páginahttp://www.tribunademinas.com.br/politica/politica10.php

(acesso mediante inscrição)



FUNCIONALISMO MUNICIPAL

PJF não vai pagar parte dos servidores este mês

Depois de muitas tentativas para obtenção de recursos, o prefeito José Eduardo Araújo (PR) reconheceu ontem que não vai ter recursos suficientes para pagar o salário de dezembro de todos os servidores da Prefeitura. Ele deve divulgar na próxima sexta-feira quais pastas terão os vencimentos quitados. O problema, segundo prefeito, foi a ausência de planejamento financeiro ao longo do ano e as limitações de caixa da Prefeitura. “Temos recursos para quitar apenas uma folha de pagamento e tivemos que pagar o 13º salário”. As tentativas de se renegociar a venda da folha de pagamento dos servidores não obtiveram êxito.

A informação quanto ao não pagamento do salário de parte dos servidores foi repassada ao presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), Cosme Nogueira, na tarde de ontem, durante encontro com o prefeito. O dirigente reconheceu os esforços de José Eduardo e lamentou o desfecho. “O prefeito disse que fez o possível e ainda assim não conseguiu os recursos. Ele disse que vai continuar tentando e nos garantiu a nomeação dos auxiliares de enfermagem no próximo dia 30.” Tão logo deixou o prédio da Prefeitura, Cosme se reuniu com o prefeito eleito Custódio Mattos (PSDB), que garantiu o pagamento do salários dos servidores pendentes até o dia 9 de janeiro.

De acordo com o presidente do Sinserpu, Custódio revelou que vai anular o contrato da Prefeitura com o Banco Itaú e vender a folha de pagamento dos servidores para uma nova instituição bancária. Dessa forma, ele obteria os recursos necessários para pagar os salários. “Ele (Custódio) nos assegurou pagar o salário até o dia 9 de janeiro. A legislação fala que deve ser pago até o quinto dia útil, que vai cair no dia 8 de janeiro. Mesmo assim, vamos dar mais um dia, que é o nosso voto de confiança ao novo prefeito.” Caso o prazo não seja cumprido, o Sinserpu promete mobilizar a categoria.

A assessoria do prefeito eleito confirmou o entendimento feito com a direção do Sinserpu e acrescentou que as questões envolvendo o funcionalismo serão tratadas com caráter de prioridade pela nova gestão. Já fontes ligadas ao prefeito revelaram que, além das principais autarquias (Cesama, Demlurb, Empav, Emcasa e Gettran), apenas a Secretaria de Educação, por conta do Fundeb, teriam os salários pagos. Funalfa, Amac e as secretarias de Saúde e Política Urbana ficariam de fora. A informação, no entanto, não foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura.



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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Fax Sindical 130

Minas Gerais: paralisação no HPS de BH. HPS de Juiz de Fora: faltam plantonistas.

Crise nos serviços públicos de saúde de Minas Gerais continua repercutindo. Em Juiz de Fora, o HPS não consegue plantonistas para ganhar 3 salários mínimos por mês. O serviço de cirurgia já está sem plantonistas, diante das demissões e do desinteresse em contratações. Outros serviços são mantidos por plantonistas Em Belo Horizonte, o João XXIII vai fazer paralisações dias 24 e 25 de dezembro. Os médicos da FHEMIG, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, que atuam no hospital reivindicam reajuste salarial e melhoria de condições de trabalho. A saúde pública em Minas Gerais mostra, por meio de fatos, a crise que a subjuga. A propaganda oficial, diante da evidência desses acontecimentos, mostra o seu conteúdo mentiroso.

A falta de disposição do gestor em enfrentar a realidade da remuneração vil para os médicos do serviço pública e a falta de providências para corrigir essa séria distorção torna-se um problema capaz de levar ao esvaziamento até mesmo de serviços essenciais.

A notícia sobre a paralisação do Hospital João XXIII pode ser lida no portal UAI, na página http://tinyurl.com/9bsdy2



Segunda-feira 22 de dezembro de 2008 14:56

Médicos do João XXIII, em BH, fazem nova paralisação no Natal e na véspera

Elaine Pereira - Portal Uai

Médicos do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII programam uma nova paralisação de 48 horas para os dias 24 e 25 de dezembro para protestar pelo reajuste salarial da categoria e melhoria das condições de trabalho. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, a paralisação só não ocorre se a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) se manifestar favorável às reivindicações antes da reunião marcada para esta segunda, às 19h.

Em dias de funcionamento normal, uma equipe de 40 médicos trabalha 12 horas ininterruptas atendendo todos os casos que chegam ao hospital. Durante a paralisação, este mesmo número de médicos atenderá apenas casos considerados de urgência e emergência.

O atendimento a todos os casos graves com risco de morte estão assegurados, segundo o sindicato. Da mesma forma como foi feito nas paralisações de 27 de novembro e nos dias 9, 17 e 19 de dezembro uma equipe formada por médicos das diversas especialidades vai permanecer na porta do hospital para fazer a triagem e encaminhamento das pessoas a outras unidades de saúde da capital.

Negociação

O documento com as reivindicações encaminhadas à Fhemig propõe uma revisão dos valores do abono de emergência muito aquém do desejado pelos médicos. A proposta de criação de uma comissão para apresentar propostas sobre o modelo de gestão do hospital e diretrizes de gestão de pessoas no prazo de 120 dias, foi parcialmente rejeitado pela categoria.

“Reconhecemos a disposição do governo em negociar, mas avaliamos que a oferta de R$ 500 a mais de abono para a urgência e emergência, porta de entrada do maior HPS de Minas Gerais e referência no atendimento de politraumatizados e queimados, pode ser melhorada. Além disso, o prazo de quatro meses para a conclusão das negociações é longo demais para gravidade dos problemas que acometem o hospital”, explica Cristiano da Matta Machado, presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais.

Proposta

A contraproposta do Sinmed-MG à Fhemig inclui pagamento de abono de R$ 1 mil para os médicos da emergência, R$ 750 para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e R$ 500 para os profissionais da internação (valores únicos para meio ou final de semana); reunião com a direção da Fundação no dia 29 de dezembro para a constituição das comissões que vão discutir condições de trabalho e salário; e estabelecimento do prazo de 45 dias para a finalização das propostas e conclusão das negociações de 2009.


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AÉCIO PREPARA PRIVATIZAÇÃO DA COPASA

Governo de Aécio Neves prepara a privatização da Copasa. As idéias neoliberais perpassam pelo Governo tucano de Minas Gerais e resultam em ações concretas. Uma delas é o incetivo às privatizações. A notícia pode ser conferida no site da Assembléia Legislativa, na páginahttp://www.almg.gov.br/Not/BancoDeNoticias/Not_723866.asp

Nova lei autoriza Copasa a contratar prestadoras de serviço

Foi sancionada e publicada no Minas Gerais desta terça-feira (23/12/08) a Lei 17.945, de 2008, que altera a Lei 6.084, de 1973, que dispõe sobre a Companhia Mineira de Águas e Esgotos (Comag). A nova norma, originada do PL 2.164/08, de autoria do governador, que tramitou este ano na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, tem como objetivo adotar medidas de interesse público que facilitem o trabalho da Copasa no que se refere ao saneamento básico do Estado.

Entre as mudanças previstas, destaca-se a possibilidade de a empresa “utilizar recursos e pessoal próprios ou de terceiros”. Outra mudança proposta permite que a Copasa participe minoritariamente de outras empresas com objetivos sociais semelhantes ou correlatos, mediante a aprovação de seu conselho de administração. Pelo texto na norma, a Copasa poderá contratar prestadora de serviço ou executora de obras a qual não tenha como objeto social a prestação de serviços de saneamento. A lei inclui ainda procedimentos a serem adotados pela Copasa.

Outras mudanças se referem à autorização para ampliar a participação da Copasa em outras sociedades (mudando o artigo 3° da Lei 13.633); contrair empréstimo ou financiamento com instituição financeira ou agência de fomento, nacional ou internacional; propor desapropriações; promover encampação de serviços; receber doações e subvenções; atuar no Brasil e no exterior; firmar convênio, formar consórcio ou outra forma de parceria; entre outras. A nova norma entra em vigor na data de sua publicação.

Polêmica na ALMG - No Parlamento, o projeto foi um dos que gerou debates mais intensos entre os deputados. Representantes do PT e PCdoB criticaram dispositivo que permite à Copasa associar-se a outras empresas para prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Em debate realizado durante a aprovação do projeto, os deputados Carlin Moura (PCdoB) e Padre João (PT) criticaram ainda a abertura de capital da estatal e disseram que a participação em sociedades pode sujeitar a Copasa a assumir débitos de empresas particulares que forem atingidas por crise econômica, a exemplo do que ocorreu com as montadoras norte-americanas de veículos. O contraponto foi feito pelo deputado Ademir Lucas (PSDB), segundo quem a abertura de capital é necessária para ampliar a captação de recursos. Ele também ressaltou que o Estado continuará a ser o controlador da Copasa.

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31 - 2108 7715

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Dívida pública federal continua crescendo

Renault Sandero 

Dívida pública sobe e atinge R$ 1,37 trilhão em novembro

23 de Dezembro de 2008 - A dívida pública federal cresceu pelo quarto mês consecutivo, para R$ 1,37 trilhão, o que representa um aumento de 2,16% sobre outubro. A elevação foi impulsionada pela alta do dólar, maior emissão de títulos e elevação de juros. O incremento da dívida corresponde a R$ 29 bilhões. Desse montante, R$ 12 bilhões foram conseqüência da variação cambial e dos juros mais altos, e o restante ficou por conta da emissão de títulos. Os dados foram informados ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Segundo o Tesouro, a dívida interna passou de R$ 1,22 trilhão em outubro para R$ 1,24 trilhão em novembro deste ano, um aumento de 1,48%. Esse crescimento ocorreu por conta da apropriação de juros sobre a dívida, no valor de R$ 13,7 bilhões, e também da emissão líquida de papéis, no valor de R$ 4,4 bilhões.

A dívida externa também apresentou alta em novembro e saltou de R$ 119 bilhões em outubro para R$ 129,9 bilhões no mês passado. "Este acréscimo foi conseqüência da desvalorização da moeda nacional frente às demais moedas que compõem a dívida pública externa", informou o Tesouro Nacional.

Em relação à composição, houve redução na participação da dívida pública federal interna (DPMFi), passando de 91,15% em outubro para 90,54% em novembro, enquanto a dívida externa cresceu de 8,85% para 9,46%, no mesmo período.

Houve alta também na parcela de títulos com remuneração prefixada da dívida pública federal interna, de 31,5% para 31,61% de outubro para novembro, com emissões líquidas de títulos de R$ 3,3 bilhões. A participação títulos indexados à taxa Selic na dívida interna passou de 36,26% para 36,24%. Já a participação dos títulos corrigidos pela inflação variou de 29,75% para 29,15%.

O prazo médio da dívida pública diminuiu. Passou de 42,75 meses em outubro para 42,33 em novembro. O mesmo ocorreu com o prazo médio da dívida interna, que apresentou redução de 40,19 meses em outubro para 39,59 meses em novembro. Também houve redução no tempo de duração da dívida externa. Passou de 69,16 meses em outubro, para 68,60 meses em novembro. Esse resultado foi provocado pelo cancelamento dos títulos recomprados no quinto bimestre por meio do programa de resgate antecipado da dívida externa, o chamado "buyback".Meirelles

Ao comentar sobre o nível de endividamento público, em evento no Rio de Janeiro, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, destacou que o Brasil poderá sair da crise em condições melhores do que entrou. Segundo Meirelles, antes da crise o Brasil havia acumulado reservas internacionais de US$ 205 bilhões, enquanto a dívida externa não superava US$ 80 bilhões. "Isso nos tornou um credor líquido", enfatizou. Com a depreciação do real que se seguiu à crise, diminuiu a relação entre dívida pública e o PIB. "Em agosto, a nossa dívida pública em relação ao PIB era de 40%. Hoje, caiu para 35%."

Apesar do fenômeno positivo para as contas nacionais, Meirelles ressaltou que a crise não será um processo indolor. Ainda assim o Brasil deverá crescer no ano que vem acima da média mundial, estimou.

Ver também página B3(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Ana Carolina Oliveira e Ana Cecília Americano)




Expresso _ Juros e inadimplência estão elevados

Juro bancário cobrado do consumidor é o mais alto desde março de 2006

23/12 às 13h20 Valor Online e Reuters

BRASÍLIA - A taxa média de juros bancários para pessoa física teve alta de 3,8 pontos percentuais em novembro, a 58,7%, atingindo o maior patamar desde março de 2006. Os bancos elevaram em 4 pontos percentuais a taxa média de juros incidente no cheque especial, que passou de 170,8% anuais em outubro para 174,8% ao ano em novembro. Em 12 meses, o avanço correspondeu a 36,1 pontos percentuais. Nos 11 primeiros meses de 2008, houve acréscimo de 36,7 ponto. Os juros do cheque especial, uma das modalidades mais utilizadas por pessoa física ficou no maior nível desde junho de 2003, quando a taxa acumulada no ano foi de 176,98%.

A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo Banco Central (BC). A alta dos juros no país foi provocada pela crise financeira internacional, que resultou em escassez de crédito no mundo inteiro. Além disso, o BC elevou a Selic para conter a inflação.

O cenário, no entanto, começa a dar sinais de melhora: na comparação pela média diária, as concessões de crédito aumentaram 4,2% no mês passado, sinalizando uma recuperação do financiamento após a forte retração de 7,3% em outubro verificada em meio ao agravamento da crise financeira global.

O spread (ganho com a diferença entre o custo de aplicação e o custo de captação) cobrado pelos bancos nessa operação teve ampliação de 4,1 pontos percentuais, a 162% ao ano.

O juro do crédito pessoal registrou ampliação de 3,1 pontos, saindo de 57,5% para 60,6%. Em 12 meses, houve acréscimo de 13,8 pontos. No acumulado do ano, o crescimento foi de 14,8 pontos.

Dentro dessas operações, a taxa média dos empréstimos com desconto em folha de pagamento aumentou 1 ponto, de 29,8% em outubro para 30,8% no mês seguinte. Em 12 meses, esse juro teve alta de 2,1 pontos. No ano, houve alta de 2,7 pontos.

As taxas médias das operações tradicionais de crédito pessoal verificaram incremento de 2,2 pontos no mês em outubro, indo de 76,5% (dado revisto) para 78,7%. A alta chegou a 16,9 pontos em 12 meses e a 19,6 pontos no ano.

Nas outras modalidades de crédito à pessoa física, o custo médio do empréstimo para aquisição de veículos cresceu 3,5 pontos, para 37,6% em novembro. Em 12 meses, essa taxa avançou 9,1 pontos. No ano, o aumento foi de 8,8 pontos.

As taxas de empréstimos cobradas para aquisição de bens variados - como eletroeletrônicos, por exemplo - apresentaram elevação de 6,8 pontos, para 68,2% ao ano. Esse juro médio teve incremento de 13,7 pontos nos 12 meses terminados em novembro. No ano, a expansão ficou em 11,7 pontos.

Juros cobrados das empresas caiu em novembro

Já a taxa média de juros para pessoa jurídica saiu de 31,6% em outubro para 31,2% em novembro, uma queda de 0,4 ponto percentual.

Considerando os juros cobrados de empresas e consumidores, a taxa média de juros bancários teve alta de 1,2 ponto percentual, partindo de 42,9% em outubro para 44,1% ao ano no mês seguinte, a mais alta desde abril de 2006 (45%). Esse percentual corresponde à média das taxas cobradas em operações prefixadas, pós-fixadas e flutuantes, com pessoas físicas e jurídicas.

Tomando-se apenas as operações prefixadas, a taxa média registrou elevação de 2,9 pontos percentuais, indo de 51% em outubro para 53,9% em novembro.

O spread, ou ganho dos bancos com a diferença entre as taxas de aplicação e de captação, subiu 1,9 ponto, a 30,3% em novembro, também considerando a média das três modalidades de juros para financiamento. Os bancos reduziram a taxa geral de captação em 0,7 ponto percentual, para 13,8%.


O Globo - © 2008 - Versão clássica

domingo, 21 de dezembro de 2008

Fax Sindical 129 Urgente

Juiz de Fora: Servidores municipais temem pelo pagamento de Dezembro.

No último domingo antes do Natal, a imprensa de Juiz de Fora dá conta de que as vendas no Comércio retraíram em 50 %. O presidente do Clube dos Diretores Logistas aponta as inundações nas cidades vizinhas como razão da queda. Além das chuvas, outra causa seria os receios das pessoas em relação aos desdobramentos da crise econômica capitalista, que prevê perda de emprego e renda para milhões de pessoas. Poderíamos, sem medo de errar apontar uma terceira causa. Essa por conta da Prefeitura de Juiz de Fora: é a apreensão de milhares de trabalhadores dos serviços públicos municipais em relação ao pagamento do mês de dezembro.

Notícia divulgada na imprensa local informou que esse pagamento seria feito no dia 23 de dezembro, o que daria tranquilidade aos servidores e faria com que houvesse um acréscimo nas vendas natalinas. Mas boatos insistentes dão conta de que a Prefeitura não tem, na verdade, previsão quanto a esse pagamento. Até agora esses boatos não mereceram desmentido e nem a Prefeitura confirmou o pagamento.

A situação, de qualquer modo, já começa a inquietar o funcionalismo. A Prefeitura deve, imediatamente, se posicionar a respeito. Os temores devem ser dissipados. Caso contrário, a situação poderá ter conseqüências lamentáveis.

Segundo algumas fontes, sindicalistas irão procurar o Prefeito na segunda-feira, em busca de uma declaração satisfatória sobre o pagamento do mês de Dezembro.

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