Pular para o conteúdo principal

[Fax124]PSF:Querem impor PCCS para médicos sem ouvir sindicato.

SINDICATO URGENTE!




Sindicato dos Médicos repele PCCS imposto à categoria e ao sindicato que a representa.




Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora podem estar assistindo a uma tentativa de perpetuar as ditorções salariais praticadas contra os profissionais. Há risco de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários para médicos do PSF da Prefeitura de Juiz de Fora sem discussão democrática com o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais, legítimo representante classista da categoria médica de Juiz de Fora. Resultado: médicos do PSF poderão perceber um salário superior ao dobro do vencimento básico inicial dos demais médicos da Prefeitura. Ou seja, o vencimento básico inicial dos médicos da Prefeitura poderá ser inferior à metade daquele que será pago aos médicos do PSF. O Sindicato dos Médicos está devidamente legalizado, é representativo e democrático. Todas decisões acerca de cargos, carreiras e salários da Diretoria do Sindicato são escoradas em deliberações de Assembléia. Não existe legitimidade em qualquer manobra para criar um plano de cargo, carreira e remuneração para médicos alijando o Sindicato. Obviamente o Sindicato está na obrigação de reagir.


São comentários ouvidos na Câmara Municipal que iria para votação um PCCS que envolveria os médicos empregados no Programa de Saúde da Família. Houve conflito entre a Prefeitura e o Ministério Público do Trabalho em relação aos médicos do PSF, devido à precarização de mão-de-obra que tem sido a tônica do PSF em todo Brasil. Um termo de ajustamento de conduta obriga a Prefeitura a regularizar a situação. A Prefeitura ainda não tem um plano de cargos, carreira e remuneração que envolva toda a categoria profissional dos médicos dentro do serviço público municipal. Há um contencioso entre a Prefeitura e o Sindicato dos Médicos sobre a discriminação salarial praticada pela Prefeitura de Juiz de Fora contra a classe médica dentro do serviço público municipal: os médicos ganham vinte e cinco por cento a menos que o nível superior. Essa situação é agravada pelo fato dos salários dos médicos municipais de Juiz de Fora estarem atingindo um nível ridiculamente baixo: O VENCIMENTO BÁSICO INICIAL SUPERA MUITO POUCO O VALOR DO MÍNIMO PROFISSIONAL ESTABELECIDO NA LEI FEDERAL 3999/1961, de três salários mínimos (o que convenhamos, já é desmoralizante para o conhecimento médico).


O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata considera ofensiva contra toda classe médica qualquer iniciativa da Prefeitura de Juiz de Fora de fazer um plano de cargo, carreira e salário para médicos que não contemple a totalidade dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora e desconheça as graves distorções salariais que ameaçam o funcionamento do SUS, mesmo em serviços essenciais.


Aguardamos bom senso e ponderação da Câmara Municipal e das autoridades municipais no sentido de não encaminharem qualquer acordo ou negociação sobre cargo, carreira e salário de nossa categoria profissional sem consultar seu legítimo representante classista: o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAX SINDICAL - COOPERATIVAS E HOSPITAIS QUEREM ABOLIR DIREITOS TRABALHISTAS.

COOPERATIVAS DE TRABALHO E DONOS DE HOSPITAIS QUEREM FLEXIBILIZAR DIREITOS DO TRABALHADORES E TIRAR AO MÉDICO O DIREITO DA CARTEIRA ASSINADA. PROJETO DO TUCANO MINEIRO JOSÉ RAFAEL GUERRA ATACA OS DIREITOS DE OUTRAS CATEGORIAS NA ÁREA DA SAÚDE. A crise econômica americana foi a queda do muro de Berlim do neoliberalismo. Mas algumas idéias neoliberais, sobreviventes da era FHC, persistem em insistir. Uma delas é a flexibilização dos direitos do trabalhador, tão duramente conquistados. (Esta matéria está em http://faxsindical.wordpress.com/2008/09/30/cooperativas-e-hospitais-querem-abolir-direitos-trabalhistas/#more-760 ). O médico não pode fazer plantões, trabalhar 24 horas ou mais em um hospital, sem ter um vínculo empregatício com a empresa que necessita de seus serviços. Essa situação, levaria à terceirização e acabaria prejudicando outras categorias profissionais, para as quais os donos dos negócios sentiriam mais à vontade para recorrer ao expediente da terceirização indevida. Es...

O que a mídia não mostrou: a verdadeira situação da Unidade Básica de Saúde inaugurada pela Ministra da Saúde em Juiz de Fora

  ISSO A MÍDIA NÃO MOSTRA MGTV: MATÉRIA SOBRE UNIDADE DE SAÚDE DO JÓQUEI CLUBE 1 NÃO FOI FIEL À REALIDADE No último dia 12 de julho (2024) tivemos o desgosto de ver no MGTV 1ª edição, da TV Integração, afiliada da Rede Globo de Televisão, uma matéria que pouco fica a dever às técnicas dos fabricantes de fake news. Faltou ouvir as partes envolvidas. Noticiário parcial e faccioso. As UBSs não tem direção clínica ou direção técnica responsável, ficando as escalas sob a responsabilidade do gerente da DDAS da Secretaria de Saúde, Sr. Robert Neylor. Cobraram o secretário de Saúde, que tem responsabilidade solidária, mas o Sr. Neylor não foi ouvido e nem questionado. Mostra-se que, historicamente, a prefeitura de Juiz de Fora está inadimplente no cumprimento de normas estabelecidas pela autarquia pública federal responsável pela normatização e fiscalização de serviços médicos, o CFM, determina que: desde outubro de 2016, “a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o aten...

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE - SALÁRIO DE MISÉRIA DOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO PODE CAUSAR PARALISAÇÃO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Desvalorização da Saúde: Salário Médico no serviço público já não está mais valendo a pena. Há pedidos de demissão e desinteresse por concursos e contratos. Pronto Socorro é serviço essencial. Mas o salário não é de serviço essencial. Em várias cidades os serviços essenciais vão ficando comprometidos por falta de médicos. Os usuários do SUS estão sendo visivelmente prejudicados por falta de valorização do trabalho médico. É hora de mobilizar e reagir. Leia as matérias abaixo: A valorização dos médicos A Prefeitura de São Paulo enviará à Câmara Municipal um pacote de medidas destinadas a atrair e reter profissionais da saúde nas unidades da rede pública municipal, para eliminar um déficit de pessoal que já dura pelo menos dez anos. Remuneração compatível com a do mercado, avaliação de desempenho, cumprimento de metas e plano de carreira são alguns dos itens que deverão compor a proposta que a Secretaria da Saúde quer ver aprovada até março. A iniciativa poderá benefi...