FAX SINDICAL 122
Sindicato dos médicos de juiz de fora e da zona da mata de minas gerais
Ano III ~ nº. 122 ~ 03 de dezembro de 2008
CRM PODE PARCELAR DÉBITOS.
Conselho Regional de Medicina pode parcelar pagamentos dos débitos das anuidades já vencidas.
Reunião entre representantes do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais. debateu os débitos dos médicos com o Conselho Regional de Medicina. Os médicos ficaram assustados com as cartas de cobrança emitidas pelo Conselho.
O Dr. José Nalon de Queiróz, delegado do Conselho, esclareceu que essas dívidas podem ser parceladas, em até dez vezes, bastando que o médico procure a sede local do CRM MG e façam requerimento sobre o parcelamento. Apenas a anuidade do ano em curso não pode ser parcelada. Nos casos dos colegas que enfrentem problemas financeiros sérios, poderá até ser requerida a isenção do pagamento, desde que o médico consiga comprovar o fato por meio de documentação adequada. Sem a comprovação não é possível pleitear a isenção.
Na reunião entre os representantes do Sindicato e do CRM houve consenso quanto à necessidade da Prefeitura de Juiz de Fora regularizar a situação do exercício da Medicina nas unidades públicas do SUS de Juiz de Fora. Todo médico do SUS na cidade deve ter uma referência quanto a Diretor Clínico e a Comissão de Ética. Compete ao empregador garantir o exercício ético da Medicina no SUS de Juiz de Fora.
Juiz de Fora: preocupações com a complementação salarial dos servidores estaduais cedidos à Prefeitura.
Os servidores públicos estaduais da saúde que foram cedidos à Prefeitura de Juiz de Fora estão mobilizados. Discriminados no pagamento do abono de produtividade eles encontram mais uma razão de preocupações. É o pagamento do décimo-terceiro salário sobre a complementação salarial. A complementação é paga pela Prefeitura aos servidores públicos estaduais cedidos, em razão dos péssimos salários praticados pelo Governo do Estado de Minas Gerais para a área de Saúde. Para aproximá-los dos salários pagos pela Prefeitura, foi criada e é paga uma complementação salarial. Diante da crise da administração municipal desencadeada pelo desmoronamento do esquema do ex-prefeito e ex-presidiário Bejani e da transição política desencadeada pelas eleições de 2008, os servidores temem que o décimo terceiro sobre suas complementações seja esquecido. Certamente o assunto será abordado nas próximas reuniões e Assembléias, além de tratado pelas diretorias do Sindicato dos Médicos e do núcleo regional do SindSaúde MG.
Essa complementação tornou-se importante para todas as categorias, mas especialmente para os médicos, que viram o aviltamento de seus salários no serviço público evoluir a níveis nunca antes imaginados. O poder de compra é irrisório e o salário pago pelo Estado, insuficiente. Justifica-se a grande inquietação que existe entre esses profissionais.
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