quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fax Sindical 300 Médicos devem responder à crise da saúde em Minas

DATA 15 de setembro de 2010 HORA 19:00
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<<<<<<< FAX SINDICAL 300 >>>>>>>
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http://www.sindmedicos.org.br http://faxsindical.wordpress.com
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SINDMED JF * Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora
e Zona da Mata de Minas Gerais
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POR QUE EM MINAS GERAIS A SAÚDE PÚBLICA VAI TÃO MAL?

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SUS DE JUIZ DE FORA - MÉDICOS ESPECIALISTAS ATENEM SEM PRONTUÁRIO
MÉDICO NO PAM MARECHAL.

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Assembléia dos Médicos municipais e municipalizados da atenção
secundária (especialidades) do SUS de Juiz de Fora.

DIA 20 DE SETEMBRO ÀS DEZENOVE HORAS E TRINTA MINUTOS NA SOCIEDADE DE MEDICINA.

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Os médicos municipais e municipalizados que trabalham para a saúde da
população de Juiz de Fora têm muitas razões, além do salário ruim,
para SE mobilizar e exigir providências aos responsáveis (Prefeitura
de Juiz de Fora - Prefeito Custódio de Matos - PSDB MG).

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O salário do médico municipal de Juiz de Fora começa em R$1.380,00.
Menor que os três mÍnimos prescritos na Lei Federal 3.999/1961 e
inferior em 25% ao nível superior da Prefeitura. Só que aí nimguém viu
problemas. Nem o Prefeito Custódio de Matos (PSDB MG) e nem o digno
representante do Ministério Público Estadual. Por certo, ambos devem
ter um contracheque mais gordo que os liberta da opressão de um
salário minguado. Mas, por dever das altas funções que ocupam,
deveriam ter sentimentos altruístas em relação a esse problema grave.
Problema que afeta toda a cidade, já que é mais uma causa (e óbvia) de
mau funcionamento dos serviços públicos de saúde, que atendem às
camadas majoritárias da população e são decisivos para o bem estar
social e para a atividade produtiva de nosso povo.

Mas o problema não se resume na penúria salarial dos médicos.
Estende-se por crônica incúria e inaptidão de sucessivas gestões
municipais da saúde. Não cuidaram de atender as normas que qualificam
o exercício ético da Medicina e nem tiveram capacidade de assegurar um
ambiente seguro e apropriado para que os médicos municipais exercecem
seu importante trabalho.

Os médicos de Juiz de Fora, nas unidades básicas de saúde, não têm
comissão de ética e nem diretor clínico para se referenciarem. Essa
distorção compromete também setores da atenção secundária, como a
saúde mental. Embora o Conselho Federal de Medicina, na condição de
entidade que regulamenta o exercício regular da Medicina, estabeleça a
obrigatoriedade. Mas a lei que dá essa prerrogativa ao conselho
profissional parece não ter sua eficácia reguladora estendida aos
domínios da Prefeitura de Juiz de Fora.

As pessoas deveriam saber que no PAM Marechal a Prefeitura de Juiz de
Fora está colocando em risco médicos e paciente por não manter
prontuários. Exames, observações, receituário, atestados, tudo fica
vago e perdido porque a administração municipal não cumpre sua
obrigação de manter prontuários médicos com essa finalidade. E cada
médico se responsabiliza individualmente por aceitar trabalhar sem
essa exigência mínima e imprescindível. Isso sem contar que o mesmo
prédio não possui alvará sanitário de seus consultórios e dependências
e nem laudo de vistoria dos Bombeiros que garanta a integridade dos
que o frequentam.

Diante dessa situação calamitosa, os médicos se mobilizam, para
denunciar essa coleção de absurdos à opinião pública e às autoridades,
não descartando qualquer forma legítima de protesto contra tantos
desmandos e a negligência dos ocupantes do poder em mobilizar esforços
para saná-los. O assunto pertence ao interesse geral e merece ser dado
ao conhecimento público.

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Comissão vai definir critérios para carreira de estado no SUS

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A comissão terá 90 dias para debater e criar os critérios que vão
embasar a carreira

Com o objetivo de melhorar a distribuição de profissionais do Sistema
Único de Saúde em locais distantes e de difícil acesso, o Ministério
da Saúde definiu uma comissão especial para elaborar a proposta de
carreira para os profissionais que atuam no SUS.

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A primeira reunião foi realizada nesta quinta-feira (09/09) e contou
com representantes da área médica, odontológica e de enfermagem, além
de membros do Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (CONASS) e
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASSEMS). De
um lado, estão os profissionais da saúde que não se sentem atraídos
pelos salários oferecidos nessas regiões mais carentes, e do outro, o
Governo, que precisa combater a desassistência à saúde para as
populações mais distantes. Agora, juntos, terão 90 dias para debater e
criar os critérios que vão embasar a carreira. "Nós precisamos
resolver e enfrentar corajosamente a falta de assistência em áreas
longínquas e de difícil acesso. Essa comissão espera construir, de
forma dialógica e correta, essa carreira, com vista a um único
objetivo, que é prover para a população a assistência que alguns
municípios deixam a desejar", apontou a coordenadora da Comissão,
Maria Helena Machado, do Ministério da Saúde.

Os médicos são representados na comissão pelas três entidades
nacionais: Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de
Medicina e Associação Médica Brasileira. De acordo com o 2º
vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda, a expectativa das
entidades é grande, uma vez que a proposta de carreira nacional para
os médicos do SUS é luta antiga do movimento médico. Entretanto, na
opinião do dirigente, é necessário que as deliberações não fiquem
apenas no papel. "O nosso papel na comissão é que as propostas em
relação a essa questão se transformem em realidade. Que o que for
deliberado seja efetivamente implantado pelo Ministério da Saúde, que
não fique somente um documento sem desdobramentos, como tantos",
ressaltou Tibiriçá. A Federação Nacional dos Médicos é representada
pelo secretário de Formação e Relações Sindicais da entidade, José
Erivalder Guimarães de Oliveira, que por motivos pessoais não pode
comparecer à primeira reunião. O próximo encontro está previsto para
quarta-feira, 15/09, e contará com a presença do ministro da Saúde,
José Gomes Temporão.

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LUTA MÉDICA PELO BRASIL: exigência de PCCS e salários dignos e
condições corretas de trabalho motivam paralisação dos médicos
municipais de Camaragibe - PE

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12/09/2010 | 11h59 | Greve

Médicos de Camaragibe cruzam pos braços por 48 horas

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Os médicos que trabalham na Prefeitura de Camaragibe fazem paralisação
de 48 horas a partir de amanhã. A greve promete atingir os serviços de
ambulatórios, Postos de Saúde da Família, Centros de Especialidades
Médicas e Maternidade Amiga da Criança. De acordo com o sindictao,
apenas os serviços de emergência e urgência serão mantido

A categoria pede respostas definitivas à contraproposta entregue na
semana passada a gestão municipal.Os médicos da rede municipal e
representantes do Sindicato dos Médicos (Smepe) fizeram avaliação da
reunião realizada com a secretária de saúde, Ricarda Samara e
acreditam que as negociações possam avançar na construção do Termo de
Compromisso, encerrando o movimento.

Os profissionais reclamaram que há nove meses buscam entendimento com
a Prefeitura, em relação às condições de trabalho, remuneração,
produtividade e criação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos
(PCCV). Uma nova assembleia geral da categoria está marcada para a
próxima terça-feira, às 19h30, na sede do Simepe.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.Br

pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20100912115923&assunto=78&onde=VidaUrbana

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Associação Brasileira de Psiquiatria


Semana tem série de atividades voltadas à prevenção do suicídio

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ABP estimula reflexão sobre o tema ao longo do ano de 2010

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Mortes por suicídio e decadência de tanats vidas pelo abuso de crack
são demonstrações tristes e irrefutáveis que políticas de saúde mental
não podem se fixar em discursos e apelos ideológicos. Exige-se
seriedade e mobilização de recursos.

Hoje, 10 de setembro, comemora-se o Dia Mundial de Prevenção do
Suicídio. Neste ano, a Associação Internacional para a Prevenção do
Suicídio e a Organização Mundial da Saúde trabalharam o tema "Muitas
faces, muitos lugares, prevenção do suicídio ao redor do mundo" (Many
faces, many places: suicide prevention across the world).

A prevenção do suicídio foi o tema central de trabalho no ano de 2010
pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), através de seu
Programa ABP Comunidade. Lançada em outubro de 2009, a
campanha"Comportamento Suicida: conhecer para prevenir" apresentou um
cronograma de atividades com o objetivo principal de estimular o
debate entre a imprensa e a população.

Entre as ações, destaca-se o livreto dirigido para profissionais de
jornalismo, com orientações sobre como abordar o tema suicídio na
imprensa, com enfoque ainda no direito à informação associado à
colaboração para a prevenção. Em maio, a ABP participou do seminário
"Suicídio na Imprensa – entre a informação, prevenção e omissão", na
Fiocruz – RJ, com a distribuição deste material aos jornalistas.

Todos os materiais produzidos e atividades realizadas pela ABP foram
orientados pela Comissão de Prevenção de Suicídio da ABP, com a
coordenação do especialista Neury Botega.

A ABP conquistou um espaço inédito na TV Brasileira para abordar o
tema com a veiculação de um vídeo de 30 segundos, em rede nacional de
televisão, através de uma parceria com o setor de Responsabilidade
Social da Rede Globo. As veiculações foram realizadas durante o mês de
agosto de 2010 e trouxeram grande repercussão nacional ao tema.

A ABP também distribuiu material impresso com informações sobre o
suicídio para todas as editorias de saúde dos principais veículos de
comunicação do país, estimulando diversas reportagens. Como resultado
da interação com os jornalistas, está sendo preparada uma grande
reportagem abordando o tema suicídio em emissora nacional de TV.

A ABP também está em via de finalização de uma parceria com o Centro
de Valorização da Vida (CVV), ampliando a colaboração entre as
instituições através de campanhas de prevenção, fornecimento de
material didático e veiculação de links nos portais na Internet.

Durante a semana internacional de prevenção, a ABP promoveu uma
parceria com o Shopping Pátio Brasil, em Brasília, para a realização
de um café da manhã com jornalistas, com o apoio do Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do Distrito Federal. Na oportunidade, além
de 12 veículos de comunicação, tivemos a participação do desembargador
Roberval Belinati, que tem trabalhado com o tema nos últimos anos, e o
subsecretário do Sistema de Defesa Civil do DF, Luiz Carlos Ribeiro da
Silva.

O bate-papo com os jornalistas foi conduzido por Neury Botega
(Unicamp), coordenador da Comissão da ABP.

"Estamos plantando uma semente. Nosso objetivo não é conquistar
matérias sobre a nossa ação hoje, e sim orientar esses profissionais
para que o tema esteja presente no jornalismo brasileiro, para que a s
veiculações sejam feitas de forma sensível e responsável.

Não queremos assustar a população, mas precisamos estimular boas
reportagens de prestação serviço à comunidade abordando o tema",
destaca o presidente da ABP, João Alberto Carvalho.

As estimativas são de que, a cada 35 segundos, uma pessoa morra por
ato suicida em todo o mundo. Para cada um desses óbitos, há no mínimo
cinco pessoas cujas vidas são profundamente afetadas emocional, social
e economicamente. No Brasil, diariamente são 25 mortes por suicídio.
"Para visualizar melhor essas estatísticas, basta imaginarmos que um
ônibus com 25 pessoas fosse queimado todo dia – certamente seria uma
comoção nacional. Ou podemos imaginar 25 golfinhos aparecendo mortos
na Praia de Copacabana todo dia – seria um impacto grande também. Por
essa razão, precisamos falar sobre o assunto. Não todas, mas várias
mortes poderiam ser prevenidas", afirma o especialista Neury Botega.

Outro fator fundamental é compreender a maneira como o suicídio está
associado aos transtornos mentais. "Entre os gravemente deprimidos, ao
menos 15% morrem por suicídio", explica.

O especialista aponta ainda que o consumo de álcool e drogas pode
estar relacionado ao ato, já que em quase 23% dos casos a pessoa
estava alcoolizada ou sob efeito de outras substâncias. Hoje (10/09),
ainda através da parceria com o Shopping Pátio Brasil, a ABP promove
uma palestra aberta à população sobre Saúde Mental e Prevenção ao
Suicídio, com o psiquiatra Rafael Sanches (USP – Ribeirão Preto), às
19h30, no auditório da Faculdade Senac, 903 Sul SEUPS 703/903, lote A,
em Brasília.

Também nesta data, a ABP participa de um encontro sobre o suicídio na
mídia, promovido pelo Sistema de Saúde do Hospital Mãe de Deus, em
parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (CEVS e PPV), em Porto
Alegre, com a presença do psiquiatra Miguel Adad, que apresentará as
iniciativas da ABP.

Defendendo que conhecer é a melhor maneira de prevenir e retratar o
assunto, a ABP espera colaborar para, com o apoio da sociedade,
melhorar a qualidade de vida por meio dos cuidados com a saúde mental.

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