SINDICATO EXPRESSO - 2018 nº.04
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SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E ZONA DA MATA DE
MG
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DATA: 13 de junho de 2018. Quarta-feira.
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ASSUNTO: CAMPANHA SALARIAL DE 2018
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******* MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA
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************ CAMPANHA SALARIAL 2018
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******ASSEMBLEIA DIA 19/06 - 19:30 HS. - SMCJF
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POR QUE A PREFEITURA DE JUIZ DE FORA RECUSA AOS MÉDICOS UM PCCS?
Há perguntas que persistem e não são nunca respondidas, mesmo sobre problemas que continuam existindo e tendo consequências. Soluções consistentes e viáveis não são apresentadas, apenas promessas e cálculos errados de "especialistas" e gestores. O sucateamento e a crise da atenção secundária são um exemplo das consequências dessa questão. É óbvio e previsível para quem trabalha na área. Certas questões permanecem como "hiden news", as informações que são convenientemente escondidas e excluídas do cardápio da mídia e das agendas dos políticos, quando falam em saúde, bem como não existem - aparentemente - nas preocupações e declarações dos gestores. Contudo, são problemas óbvios e previsíveis, que insistem em aparecer e reaparecer.
Há importantes questões nunca resolvidas nas relações trabalhistas entre a Prefeitura de Juiz de Fora e os médicos que atuam no SUS. Uma delas é a falta de um plano de carreira para a categoria, que englobe todo o trabalho médico na prefeitura.
Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora continuam ganhando menos que o técnico de nível superior e ainda há precarização do trabalho, pela ausência de concursos públicos, pela prática sistemática de contratos temporários, pela terceirização - que é o caso das UPAS. Os salários não são atrativos e, principalmente, falta um Plano de Carreira, Cargos e Salários. Esse plano existe em outras carreiras, como é o caso do magistério, que tem suas especificidades atendidas.
É possível perceber que um grande problema do serviço público de saúde está em sua incapacidade de atrair e fixar profissionais. Disso decorre rotatividade de mão de obra, carência de profissionais - especialmente especialistas (atenção secundária) - e mau funcionamento do sistema, que depende também, e de forma importante, do trabalho médico.
Há um grande nó a ser desatado e esse nó, no caso de Juiz de Fora (não é o único caso nesse país), é a falta de um plano de carreira que valorize o profissional. Médicos não precisam ser mal remunerados. Isso não é solução e nem é justo. A mobilização dos médicos para a campanha salarial de 2018 precisa ter em conta essa realidade. É uma bandeira que ainda não foi arriada e nem será. É preciso que a classe médica e os governantes entendam isso. Até que isso aconteça, continuarão acontecendo muitos problemas (previsíveis e evitáveis) no meio do caminho.
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******* MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA
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************ CAMPANHA SALARIAL 2018
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******ASSEMBLEIA DIA 19/06 - 19:30 HS. - SMCJF
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