terça-feira, 31 de maio de 2022

Sindicato e Médicos de Família e Comunidade de Juiz de Fora vão se reunir com SRH da Prefeitura

FAX SINDICAL

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais

 

31 de maio de 2022

 

SINDICATO E MÉDICOS DE FAMÍLIA E COMUNIDADE SE REUNIRÃO COM PREFEITURA PARA DISCUTIR SITUAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

 

Sindicato solicitou, por ofício, reunião com Secretários de Recursos Humanos e de Saúde para tratativas sobre situação crítica da atenção primária

 

No próximo dia 09 de junho, às 16 horas, foi agendada, após agendamentos anteriores, reunião entre a SRH e representantes do Sindicato dos Médicos e dos Médicos de Família e comunidade para tratar de problemas muitos sérios que estão comprometendo a atenção básica e podem se gravar a médio e longo prazo.

 

Em primeiro lugar temos que o número de profissionais é insuficiente para atender às demandas da nossa população. Apesar da informação da existência de um concurso em aberto, as vagas não são preenchidas, havendo apenas contratações temporárias, o que afeta até mesmo a proposta do trabalho dos MFC que devem ter um vínculo genuíno e bom com a população. Em razão dessa deficiência  há frequentes deslocamentos de profissionais da unidade básica em que são lotados para outras unidades, prejudicando a comunidade assistida por uma equipe para cobrir outra. A questão salarial também afeta a não fixação e pouca atração de profissionais habilitados para atuar na atenção básica, já que municípios menores oferecem vagas com melhor remuneração e melhores condições de trabalho. 

 

Uma questão gravíssima, que pesa sobre o futuro de todos os profissionais dos postos de saúde de Juiz de Fora é a injusta condição de aposentadoria. Qualquer pessoa de bom senso consideraria  injusta a situação profissionais que cumprem uma carga horária de 8 horas, se aposentem com se fizessem a carga horária de 4 horas por dia, porque a carga horária excedente é paga como gratificação e não se incorpora aos valores pagos na aposentadoria, conforme entendimento da PJF, ancorado na recente reforma da previdência, que tanto prejudicou os direitos dos trabalhadores, mesmo aqueles que pareciam líquidos e certos. Essa situação é um desestímulo aos profissionais, que perdem suas expectativas de ter uma aposentadoria condizente com o trabalho, indiscutivelmente importante, que antes exerceram em prol do SUS. Por isso perdem a motivação e muitos desistem.

 

Também a  segurança desses profissionais em seu local de trabalho é uma questão que afeta a todos os profissionais de todas as categorias que atuam em unidades básicas de saúde. O ambiente de trabalho se torna tenso e o estresse laboral aumenta em decorrência de frequentes agressões verbais ou até mesmo físicas, tendo sido algumas dessas ocorrências divulgadas pela mídia ou em redes sociais. Essa situação reflete o aumento da violência e corrosão da civilidade e do trato correto entre pessoas que está acontecendo no Brasil atual.

 

Diante disso, são impositivas tratativas urgentes entre a Prefeitura de Juiz de Fora e o Sindicato dos Médicos, para que seja feita justiça e que o trabalho na área de saúde seja desenvolvido em condições que permitam a melhor qualidade da prestação de serviços de saúde a todos, situação que atualmente não está ocorrendo.

 

 

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