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(SindicatoExpresso)_2015 será um ano de muita luta para os médicos brasileiros



Sindicato Expresso 2015_0001 18 de fevereiro de 2015

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais
18 de fevereiro de 2015. 
2015 será ano de luta para os médicos brasileiros 


Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais


SINDICATO EXPRESSO
2015_001
Sindicato - Médicos - Juiz de Fora e Zona da Mata
Data: 19 de fevereiro de 2015

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA TERÁ AGENDA PARA ATUAÇÃO SINDICAL EM DEFESA DA CLASSE MÉDICA

A diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora se reunirá, até o fim desse mês, para determinar sua agenda de atuação, em defesa da classe, nos próximos meses.
Um dos objetivos será a campanha salarial da prefeitura de Juiz de Fora. O vencimento básico inicial de um médico concursado da Prefeitura de Juiz de Fora não chega a três salários mínimos mensais. A categoria é desvalorizada dentro do serviço público municipal. O PCCS prometido pela prefeitura está engavetado pela atual administração municipal. As condições de trabalho não estão satisfatórias. Sabemos que a profissionalização dos profissionais da Medicina no serviço público depende da competência do governante em atrair e fixar profissionais . Salários pífios, ausência de carreira, condições de trabalho inaceitáveis não fazem parte do rol de condições necessárias para atrair e fixar profissionais no serviço público. Em decorrência disso há um sucateamento que afeta de forma gradual e irreversível os serviços público s de saúde. Não há necessidade de possuir uma bola de cristal para perceber o processo de implosão da atenção secundária em Juiz de Fora, que é a crônica de uma morte anunciada.
Para que essas negociações tenham progresso e sejam vistas pela atual administração municipal como parte de uma enorme responsabilidade, há necessidade de uma vontade política firme. A Prefeitura estará disposta a assumir sua responsabilidade e terá vontade política para resolver essa questão tão grave? A resposta será conhecida nos próximos meses e o Sindicato Expresso estará atento.

Federação FENAM - REUNIÃO ENTRE SINDICALISTAS E MINISTRO DA SAÚDE FOI MAIS UMA FRUSTRAÇÃO PARA OS MÉDICOS BRASILEIROS
"De acordo com o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, a audiência mostrou que os próximos anos não serão fáceis. “Todas as propostas apresentadas não foram acolhidas. A única coisa positiva foi a retomada do diálogo, que havia sido interrompido desde o lançamento do Mais Médicos, mas os resultados da reunião sinalizam para a continuação dos diferentes pontos de vista”, declarou."
Não existe qualquer indício de que o governo da presidente Dilma Rousseff queira fazer algum gesto de boa vontade para a classe médica. Os 400 mil médicos brasileiros e suas famílias, os sindicatos, associações, cooperativas e conselhos que congregam os médicos, devem continuar a amargar a má-vontade desse governo que ao está. É o que se deduz da declaração do presidente da FENAM após audiência entre 28 dirigentes sindicais e o Ministro da Saúde. Há importantes setores que entendem, atualmente, que o Ministério da Saúde não é o melhor caminho para o encaminhamento das demandas de interesse da classe médica.
A matéria pode ser conferida em http://www.fenam.org.br/mobile/?page=noticia&id=3762

CEARÁ - MAIS MÉDICOS E MENOS SAÚDE.
Quinto estado com "Mais Médicos", o Ceará apresenta um sistema de saúde em crise, com a rede hospitalar que atende ao SUS (pública e suplementar) à beira do colapso. Faltam medicamentos, insumos, especialistas e exames. O estado tornou-se um triste exemplo dos desacertos no planejamento e gestão da Saúde pública.
"A ausência de repasses do Governo Federal para a manutenção da saúde foi a principal reclamação na reunião da Associação dos Municípios do Ceará junto ao novo secretário estadual da pasta, Carlile Lavor. Os prefeitos cearenses expuseram ainda riscos preocupantes quanto a continuidade do funcionamento dos hospitais pólos e regionais, cujas demandas ultrapassam os orçamentos locais."
A matéria foi publicada no site oficial da AMB e pode ser lida em http://amb.org.br/noticias/governo-federal-programa-menos-saude-no-ceara/

BRASIL, DIA A DIA: Criminalidade aumenta insegurança no trabalho
O aumento assustador da criminalidade no Brasil está levando várias categorias profissionais a se manifestarem pedindo mais segurança no trabalho. Trabalhadores, exercendo de forma idônea as suas funções, lutando para sua própria subsistência e uma vida melhor seus filhos, ficam, cada vez mais, expostos a atos de agressão e violência praticados por marginais de todas as idades. Aqui o protesto dos frentistas. O pessoal da Saúde também está exposto à violência de todo tipo, já existido várias vítimas.
A matéria está no site da agência oficial de notícias, e pode ser conferida em http://www.ebc.com.br/noticias/2015/02/sindicato-alerta-para-aumento-de-crimes-em-postos-de-combustivel

Mais brasileiros aceitam bolsas do Mais Médicos
Na nova fase do Mais Médicos foi surpreendente a adesão dos médicos brasileiros à bolsa de três anos. Os bolsistas exercem atividades-fim em serviço público de saúde que deveriam ser exercidas por servidores públicos concursados.
Os brasileiros são também o que mais desistem, trocando mais facilmente a bolsa do governo por empregos com contrato de trabalho menos precário.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-02/rio-preenche-todas-as-vagas-do-mais-medicos-com-profissionais-brasileiros

Judicialização
Em Tocantins, juiz determina, sob pena de multa, que sindicato faça lotação de servidor
Nem sempre as decisões judiciais mostram-se sábias e amparadas em realidades da ciência, da lógica e até mesmo das leis. Absurdos existem e se multiplicam. O conhecimento desses fatos é mais assustador quando assistimos a uma escalada nacional de judicialização da saúde
A incompreensão de certos juízes estaduais em relação à sindicatos, direitos trabalhistas e funções de representação classista chega ao absurdo. Nesse caso o juiz quer impor ao sindicato tarefa que cabe à administração direta do Estado. Não é de se admirar o comprometimento da credibilidade de nossas instituições diante da opinião pública. http://conexaoto.com.br/2015/02/15/sinpol-afirma-que-sindicato-nao-tem-competencia-de-lotar-servidor-justica-determinou-cumprimento-de-plantoes


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