Pelo SUS: Capacitação da APS, representatividade de hospitais públicos e filantrópicos, mudanças no financiamento do SUS
No Congresso de Cardiologia do Hospital do Coração Alagoano Adib Jatene, participantes deliberaram reforçar a capacitação em cardiologia para os médicos de atenção básica, criar uma entidade nacional que represente os hospitais públicos e filantrópicos diante do governo e das instituições de saúde e propor o fim dos entraves aos procedimentos de alta complexidade.
Reunidos no Congresso de Cardiologia do Hospital do Coração Alagoano Adib Jatene, os médicos presentes assinaram a Carta de Maceió.
O documento será encaminhado à Ministra Nísia Trindade e destaca alguns pontos importantes.
(1) Foi proposta uma nova modalidade para o financiamento das ações de Saúde dos SUS.
Uma dessas necessidades é, na definição dos congressistas, entraves no atendimento de alta complexidade à população. O tema deverá constar de um amplo debate direcionado a reformatação do SUS, especificamente na questão do financiamento de suas ações. Para os participantes do congresso, o modelo atual não atende às necessidades do sistema para prestar o devido serviço assistencial aos brasileiros.
Também a incorporação de novas tecnologias e inovações, especialmente na área cardiológica, no atendimento do SUS foi outra reivindicação constante da Carta de Maceió, juntamente com uma indicação da importância de que o sistema inclua ainda no rol de atendimento procedimentos atualmente não cobertos.
(2) Foi tomada decisão de criar uma entidade nacional que represente os hospitais públicos e filantrópicos junto ao governo federal e demais entidades de saúde.
O entendimento, compartilhado por profissionais da saúde e dirigentes de instituições públicas e filantrópicas presentes no congresso, é de que há situações e necessidades específicas no segmento, que carecem de atenção específica de representatividade. Não houve ainda definição de data, mas a perspectiva é de que a criação da entidade se concretize nos próximos meses.
(3) O documento propõe ainda ao Ministério da Saúde viabilizar a capacitação em cardiologia para médicos clínicos que atuam na atenção básica. Os cardiologistas acreditam que dessa forma muitas patologias ainda em início poderão ser detectadas e devidamente tratadas, reduzido a mortalidade por doenças cardíacas.
Abaixo transcrevemos a matéria publicada na TRIBUNA INDEPENDENTE, de Maceió, dia 24 de novembro de 2024, segundo o link na citação da fonte.
Congresso pede ao Ministério da Saúde novo modelo de financiamento do SUS
Por Assessoria
23/11/2024 12h26 - Atualizado em 24/11/2024 09h08
Participantes do Congresso de Cardiologia do Hospital do Coração Alagoano Adib Jatene aprovaram neste sábado (23) um documento para ser entregue à ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Os participantes do Congresso de Cardiologia do Hospital do Coração Alagoano Adib Jatene aprovaram neste sábado (23) um documento para ser entregue à ministra Nísia trindade, da Saúde, apresentando sugestões e reivindicações para a área cardiológica e o Sistema Único de Saúde (SUS), em especial um novo modelo de financiamento das ações de saúde.
Intitulado Carta de Maceió, o documento anuncia ainda a decisão tomada no evento de criação de uma entidade nacional que represente os hospitais públicos e filantrópicos junto ao governo federal e demais instâncias da saúde.
O entendimento, compartilhado por profissionais da saúde e dirigentes de instituições públicas e filantrópicas presentes no congresso, é de que há situações e necessidades específicas no segmento, que carecem de atenção específica de representatividade. Não houve ainda definição de data, mas a perspectiva é de que a criação da entidade se concretize nos próximos meses.
Uma dessas necessidades é, na definição dos congressistas, entraves no atendimento de alta complexidade à população. O tema deverá constar de um amplo debate direcionado a reformatação do SUS, especificamente na questão do financiamento de suas ações. Para os participantes do congresso, o modelo atual não atende às necessidades do sistema para prestar o devido serviço assistencial aos brasileiros.
Também a incorporação de novas tecnologias e inovações, especialmente na área cardiológica, no atendimento do SUS foi outra reivindicação constante da Carta de Maceió, juntamente com uma indicação da importância de que o sistema inclua ainda no rol de atendimento procedimentos atualmente não cobertos.
Em meio a outras sugestões e reivindicações, a Carta de Maceió – que marcou o fechamento do congresso – propõe ainda ao Ministério da Saúde viabilizar a capacitação em cardiologia para médicos clínicos que atuam na atenção básica. Os cardiologistas acreditam que dessa forma muitas patologias ainda em início poderão ser detectadas e devidamente tratadas, reduzido a mortalidade por doenças cardíacas.
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