Sindicato dos Médicos de Minas Gerais lançou cartilha contra assédio moral e sexual em ambientes de trabalho
Nesses tempos de precarização do trabalho, terceirizações, reformas trabalhistas e outras práticas e métodos que empurram os profissionais para fora da esfera dos seus direitos, muitos deles já conquistados e revogados, o movimento Vida Fora do Trabalho ganha força. A luta contra a escala 6x1 é importante, porque trás a mais impactante reforma das relações de trabalho, desde a abolição e a criação da CLT. Na história se vê que todas essas conquistas foram feitas à revelia e contra as elites econômicas daqueles tempos, que foram contra uma coisa e outra e que também se encheram de ódio, divulgado em páginas de jornais e falas radiofônicas e televisivas contra o décimo terceiro salário e as férias remuneradas.
No meio desse atraso e da tentativa declarada e clara de sufocarem o movimento sindical retirando o seu sustento, com a reacionária Reforma Trabalhista de Michel Temer (2019), seguida de outras maldades, foi se firmando a consciência, entre trabalhadores que ousaram colocar claramente suas dificuldades, de que é necessário se reorganizar, repensar, reagir e se formar novamente, conforme as imposições do novo milênio para continuar a luta. Ousar lutar e ousar vencer. Cada tijolo da nova luta sendo colocado em seu lugar certo, um após o outro, com persistência e paciência, como num jogo de xadrez, observando as jogadas devastadoras do adversário.
E dentre essas novas necessidades está a avaliação de ambientes de trabalho que podem ser tornar tóxicos pela prática vergonhosa do assédio, tanto moral quanto sexual, nas relações de trabalho públicas e privadas.
Dentro dessa linha o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais lançou uma orientação, uma cartilha virtual, sobre como agir nos casos de assédio.
Essa cartilha você pode encontrar aqui: https://sinmedmg.org.br/sinmed-mg-lanca-cartilha-assedio-moral-e-sexual-no-ambiente-de-trabalho-o-que-fazer-material-orienta-na-prevencao-e-enfrentamento-dessas-situacoes/
Sendo vítima ou não, conhecendo alguma vítima entre familiares, amigos ou colegas de trabalho, leve isso a sério.
Muito importante tornar nosso trabalho mais digno e valioso e mostrar isso com ações e organização. É uma luta incessante, condenada a durar pelos tempos afora, enquanto seguimos cumprindo nossos deveres de forma humanitária e pacífica, porque acreditamos que nós ou nossos filhos possam ter um futuro melhor em um mundo melhor.
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