FAX Sindical 21.02.2011
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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais
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Médico da Prefeitura de Juiz de Fora: valorize seu emprego.
Dia 23/02, Assembléia. Dia 01/03, ponto eletrônico.
Assembléia na próxima quarta-feira, 23 de fevereiro, 19 horas e 30 minutos, na Sociedade de Medicina.
Sabemos que foi anunciada na imprensa local, em tom nitidamente ufanista, a grande solução para os problemas da saúde pública de Juiz de Fora. Não é nenhum plano de cargos e carreira sério e consistente , nem um projeto de obras e manutenção que coloque os estabelecimentos de saúde, onde a população é atendida, dentro das normas de Vigilância Sanitária e Ministério do Trabalho. Essa parte da legalidade restou negligenciada. A legalidade e a salvação, tão triunfalmente anunciadas, estão resumidas no velho relógio de ponto, exposto ameaçadoramente em sua mais atualizada versão eletrônica. A vigilância da era Digital substituiu o chicote do feitor e o cacetete do guarda. E nem sabemos se esse moderníssimo e caro recurso será de acordo com o que normatiza o Ministério do Trabalho e a legislação federal. Eis aí a grande idéia regeneradora! Vejam o tamanho da responsabilidade de nossas autoridades.
Cumprir rigorosamente o horário de trabalho é uma obrigação contratual. Apropriada para linhas de produção. Está em franco abandono em empresa e centros de produção mais avançados e nos setores mais arrojados e destacados da economia mundial. Ninguém questionará uma exigência contratual, até porque nesse caso existe a saída óbvia do pedido de demissão. Mas, será que essas alternativas cruéis, ainda que estimuladas pela vil remuneração e por condições inadequadas de trabalho, não abastecerão ainda mais a crise social pela qual passa o sistema público de saúde? Há o que pensar aqui, diante dessa solução mágica arquitetada pela administração do atual prefeito. Não podemos dançar a música que ele toca.
Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora, ora em campanha salarial, deverão levantar a bandeira de salário decente e trabalho decente. Devem reagir como trabalhadores intelectualizados que são. Devem saber mostrar a cara e sustentar a luta por uma causa justa. A política é um processo e estamos jogados no meio da correnteza. Temos sido vítimas diante do tratamento assimétrico, sem eqüidade. O humanismo que destaca a profissão médica tem sido apropriado pela demagogia, que nos torna carne de canhão dos fracassos gerenciais. Não é decente a ordem política que nos torna vitrine exposta para qualquer pedrada ou para a devida exploração eleitoreira, regular a cada dois anos.
Não há poder que sempre dure e o que é sólido pode se desmanchar no ar. Com o desânimo e a dispersão seremos apenas mão de obra barata e conveniente manipulada com facilidade por quem está longe dos nossos olhos. Agora, deveríamos abri-los.
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Visite http://www.twitter.com/faxsindical
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Dia 23/02, Assembléia. Dia 01/03, ponto eletrônico.
Assembléia na próxima quarta-feira, 23 de fevereiro, 19 horas e 30 minutos, na Sociedade de Medicina.
Sabemos que foi anunciada na imprensa local, em tom nitidamente ufanista, a grande solução para os problemas da saúde pública de Juiz de Fora. Não é nenhum plano de cargos e carreira sério e consistente , nem um projeto de obras e manutenção que coloque os estabelecimentos de saúde, onde a população é atendida, dentro das normas de Vigilância Sanitária e Ministério do Trabalho. Essa parte da legalidade restou negligenciada. A legalidade e a salvação, tão triunfalmente anunciadas, estão resumidas no velho relógio de ponto, exposto ameaçadoramente em sua mais atualizada versão eletrônica. A vigilância da era Digital substituiu o chicote do feitor e o cacetete do guarda. E nem sabemos se esse moderníssimo e caro recurso será de acordo com o que normatiza o Ministério do Trabalho e a legislação federal. Eis aí a grande idéia regeneradora! Vejam o tamanho da responsabilidade de nossas autoridades.
Cumprir rigorosamente o horário de trabalho é uma obrigação contratual. Apropriada para linhas de produção. Está em franco abandono em empresa e centros de produção mais avançados e nos setores mais arrojados e destacados da economia mundial. Ninguém questionará uma exigência contratual, até porque nesse caso existe a saída óbvia do pedido de demissão. Mas, será que essas alternativas cruéis, ainda que estimuladas pela vil remuneração e por condições inadequadas de trabalho, não abastecerão ainda mais a crise social pela qual passa o sistema público de saúde? Há o que pensar aqui, diante dessa solução mágica arquitetada pela administração do atual prefeito. Não podemos dançar a música que ele toca.
Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora, ora em campanha salarial, deverão levantar a bandeira de salário decente e trabalho decente. Devem reagir como trabalhadores intelectualizados que são. Devem saber mostrar a cara e sustentar a luta por uma causa justa. A política é um processo e estamos jogados no meio da correnteza. Temos sido vítimas diante do tratamento assimétrico, sem eqüidade. O humanismo que destaca a profissão médica tem sido apropriado pela demagogia, que nos torna carne de canhão dos fracassos gerenciais. Não é decente a ordem política que nos torna vitrine exposta para qualquer pedrada ou para a devida exploração eleitoreira, regular a cada dois anos.
Não há poder que sempre dure e o que é sólido pode se desmanchar no ar. Com o desânimo e a dispersão seremos apenas mão de obra barata e conveniente manipulada com facilidade por quem está longe dos nossos olhos. Agora, deveríamos abri-los.
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