Telegrama Sindical: #CRISEnoSUS - Falsos médicos terceirizados no SUS não tinham sequer curso superior.
#CRISEnoSUS - Falsos médicos terceirizados no SUS não tinham sequer curso superior.
No escândalo dos falsos médicos terceirizados para atender pelo SUS, surge mais uma novidade. Polícia suspeita que alguns desses falsos médicos que atendiam a pacientes do SUS, sequer tinham algum tipo de formação universitária. Esses falsos médicos atenderam a usuários do SUS em diversos municípios no interior de SP. Até agora pôde ser apurado que havia um esquema de agenciamento e ação de um grupo internacional envolvido com isso. A Polícia Civil de SP acionou a Interpol. Essa nova descoberta demonstra que o descaso do Ministério da Saúde com a carreira de médicos do SUS e a precarização do trabalho médico no SUS pode ter piores consequências do que a carência de profissionais altamente qualificados e a alta rotatividade de mão de obra.
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‘Acreditamos que alguns falsos médicos sequer tenham formação superior’ - Franca - Portal GCN.net.br
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Como começaram as investigações sobre os falsos médicos em cidades de São Paulo?
Começaram em Alumínio, aqui na região de Mairinque. Uma médica que se apresentava como Cibele Lemos faltou a um plantão no PS da cidade sem avisar, o que é proibido pelo Código de Ética Médica. A direção da unidade abriru uma sindicância contra a profissional. Ao conferir os dados apresentados por ela no site do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) perceberam que a foto que constava do site não era a da pessoa que estava trabalhando. Registraram queixa na polícia e procuraram a delegacia de Mairinque. Foi quando começamos as investigações. A mulher que faltou no plantão, na verdade, era Vilka de Souza.
E como chegaram aos outros falsos médicos?
Nos depoimentos a respeito do caso da Vilka, alguns enfermeiros disseram que também desconfiavam de outros profissionais cuja postura não era compatível com a de um médico. Eles tinham atitudes que não eram típicas de médicos e também eram bem próximos da Vilka. Conferimos seus nomes no site do Cremesp e percebemos que também não batiam com as fotos registradas. Nas investigações, descobrimos que dois deles moravam em São Paulo e fomos até lá para conversarmos. Quando os encontramos, eles apresentaram as carteiras falsas do Conselho de Medicina. Eram o Pablo Mussolin, que usava o nome de Pablo Galvão, e Natani Oliveira, que se passava por Natália Mejias de Oliveira. Eles foram presos em flagrante por uso de documento falso e, pelos depoimentos , acabamos chegando aos demais.
Quantos falsos médicos já foram identificados pela polícia?
Aqui na região de Mairinque, Alumínio e São Roque, foram cinco: Pablo Mussolin, Vilka Souza, Natani Oliveira, Ricardo Nassif e Jaime Ricardo Chumacero. Em Franca, além do Pablo, foram outros sete, cujas verdadeiras identidades ainda estamos apurando. Já identificamos pelo menos quatro destes sete, mas ainda faltam localizar alguns dos quais já temos informações sobre onde estariam.
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