FAX SINDICAL 325 - 31/01/2011
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Segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata-MG
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Atenção! Atenção! Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora. Assembléia geral dia 09 de fevereiro de 2011, quarta-feira, às 19 horas e trinta minutos na Sociedade de Medicina. Em pauta condições de trabalho, biometria, salário, carreira, campanha salarial 2011. A hora é agora. Mobilizar e preciso. Compareça, divulgue, colabore. A luta e de todos nós.
Primeira reunião da nova diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora debate saúde pública e trabalho médico.
A nova diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora realizou sua primeira e concorrida reunião da nova chapa que irá conduzir os representação classista no próximo triênio.
O foco da reunião foi o aumento imenso e sem considerações das exigências impostas aos médicos empregados do serviço público. A implantação progressiva e sistemática desses agravos tem como primeira arma de seu arsenal o chamado ponto biométrico, que nada mais e do que o primeiro passo da vigilância eletrônica sobre o trabalho. Esse sistema parte da visão reducionista de algumas autoridades que vêem na estrita vigilância sobre o rigoroso cumprimento de carga horária a grande solução para os problemas que afligem e destroem o sistema público de saúde. Esse reducionismo simplista afasta qualquer análise da falta de motivação dos profissionais de saúde que venha a ser causada por remuneração vil, por condições deterioradas e insalubres de atendimento ao público ou pelo hediondo assédio moral. Isso sem contar a abstração das gestões públicas desastrosas e irresponsáveis, da corrupção, cuja ponta do iceberg é habitada por vampiros e sanguessugas e das terceirizações, que atendem a interesses privados mandando às favas o concurso público e a licitação pública.
Mas o pensamento reducionista tenta enganar aos incautos com o discurso do legalismo moralista a dizer que os problemas graves da saúde pública serão resolvidos com relógio de ponto. É como se tivessem lidando com uma linha de produção do período fordista. Time is money. esquecem que a questão envolve algo bem mais sutil que a produção de bens materiais e que as empresas privadas mais adiantadas do mundo já abandonaram esse conceito de carga horária rígida. É hora também dos médicos responderem com um maior nível de exigência em relação ao serviço público.
"Não sois máquinas, humanos é que sois."
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Sindicato na Justiça contra Prefeitura de Juiz de Fora, que reprimiu movimento legítimo da categoria.
Realizou-se a primeira audiência na Justiça do Trabalho sobre a questão dos cortes salariais autoritários e discriminatórios realizados pela administração de Custódio de Matos apenas contra os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora. Essa ação do atual governo municipal foi praticada como forma de intimidar a classe médica, acovardar os profissionais e desqualificar a organização do trabalho dos médicos. Aconteceu como repressão ao movimento dos médicos municipais em junho e julho de 2009.
Apesar de Custódio, a luta continua.
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FISCAIS DE CONSELHOS DE MEDICINA SÃO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E TÊM AUTONOMIA PARA AGIR, DECIDE O STJ
Uma luta de 18 anos dos fiscais de exercício profissional, desenvolvida nas frentes política e jurídica, terminou com a vitória da categoria. A decisão beneficia também os fiscais do CRM.
Em novembro de 2010 , uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os conselhos de fiscalização profissional são Autarquias federais. Com isso, além dos órgãos estarem submetidos à fiscalização da União, os trabalhadores contratados para atuar nesses locais a partir de 1988 estarão enquadrados em Regime Jurídico Único (RJU) e serão considerados servidores públicos.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Autarquias de Fiscalização do Exercíco Profissional ( Fenasera), José Roberto Cavalcanti, o primeiro benefício da medida é a transparência. “Teremos a democratização dos conselhos, que precisarão prestar contas sobre a forma como utilizam os recursos que são repassados automaticamente pelos profissionais que representam. Além disso, alguns dirigentes, para que sejam eleitos, precisam se agarrar nos donos das empresas onde há um grande número de profissionais e com isso ficam devendo favores. Isso deve acabar”.
O presidente da federação dos fiscais avalia que o principal avanço é contra o assédio moral ao qual são submetidos os fiscais. “Com a estabilidade de servidor público, os conselhos não poderão coagir ou punir os companheiros que apenas querem exercer suas funções”, diz Cavalcanti. O dirigente da entidade cutista se refere a uma situação que beira o surrealismo. O dever dos fiscais é investigar a atuação de profissionais como engenheiros e médicos. Porém, muitas vezes, ao indicarem aqueles que atuam erroneamente, passam a sofrer com assédio moral ou mesmo são demitidos, em uma relação na qual o fiscalizado tem mais poder do que o fiscalizador. Presidente do Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional ( Sindecof) do Distrito Federal, Douglas Cunha, cita o caso de 43 fiscais de Minas Gerais e outros quatro do DF que, segundo ele, foram punidos por perseguição política. “Os conselhos querem que apenas fiscalizemos as cobranças de taxas, mas nossa obrigação é avaliar também o bom cumprimento das funções. Com essa mudança os conselhos se transformarão em agências reguladoras e certamente teremos mais autonomia para punir os maus profissionais”, acredita.O presidente da federação dos fiscais avalia que o principal avanço é contra o assédio moral ao qual são submetidos os fiscais. “Com a estabilidade de servidor público, os conselhos não poderão coagir ou punir os companheiros que apenas querem exercer suas funções”, diz Cavalcanti. O dirigente da entidade cutista se refere a uma situação que beira o surrealismo. O dever dos fiscais é investigar a atuação de profissionais como engenheiros e médicos. Porém, muitas vezes, ao indicarem aqueles que atuam erroneamente, passam a sofrer com assédio moral ou mesmo são demitidos, em uma relação na qual o fiscalizado tem mais poder do que o fiscalizador. Presidente do Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional ( Sindecof) do Distrito Federal, Douglas Cunha, cita o caso de 43 fiscais de Minas Gerais e outros quatro do DF que, segundo ele, foram punidos por perseguição política. “Os conselhos querem que apenas fiscalizemos as cobranças de taxas, mas nossa obrigação é avaliar também o bom cumprimento das funções. Com essa mudança os conselhos se transformarão em agências reguladoras e certamente teremos mais autonomia para punir os maus profissionais”, acredita.
Uma grande vantagem dessa medida, na avaliação de sindicalistas, é que fiscais de conselhos de medicina de estados como Minas Gerais, possam agir com mais firmeza contra a deterioração das condições do trabalho médico em instituições estaduais, municipais e de certas empresas, que tem ficado à margem da lei, impunemente, desrespeitando o trabalho médico.
A matéria sobre a vitória dos fiscais é de Luiz Carvalho está em http://www.cut.org.br/acontece/20331/vitoria-dos-fiscais-do-exercicio-profisional
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Segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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Primeira reunião da nova diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora debate saúde pública e trabalho médico.
A nova diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora realizou sua primeira e concorrida reunião da nova chapa que irá conduzir os representação classista no próximo triênio.
O foco da reunião foi o aumento imenso e sem considerações das exigências impostas aos médicos empregados do serviço público. A implantação progressiva e sistemática desses agravos tem como primeira arma de seu arsenal o chamado ponto biométrico, que nada mais e do que o primeiro passo da vigilância eletrônica sobre o trabalho. Esse sistema parte da visão reducionista de algumas autoridades que vêem na estrita vigilância sobre o rigoroso cumprimento de carga horária a grande solução para os problemas que afligem e destroem o sistema público de saúde. Esse reducionismo simplista afasta qualquer análise da falta de motivação dos profissionais de saúde que venha a ser causada por remuneração vil, por condições deterioradas e insalubres de atendimento ao público ou pelo hediondo assédio moral. Isso sem contar a abstração das gestões públicas desastrosas e irresponsáveis, da corrupção, cuja ponta do iceberg é habitada por vampiros e sanguessugas e das terceirizações, que atendem a interesses privados mandando às favas o concurso público e a licitação pública.
Mas o pensamento reducionista tenta enganar aos incautos com o discurso do legalismo moralista a dizer que os problemas graves da saúde pública serão resolvidos com relógio de ponto. É como se tivessem lidando com uma linha de produção do período fordista. Time is money. esquecem que a questão envolve algo bem mais sutil que a produção de bens materiais e que as empresas privadas mais adiantadas do mundo já abandonaram esse conceito de carga horária rígida. É hora também dos médicos responderem com um maior nível de exigência em relação ao serviço público.
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Sindicato na Justiça contra Prefeitura de Juiz de Fora, que reprimiu movimento legítimo da categoria.
Realizou-se a primeira audiência na Justiça do Trabalho sobre a questão dos cortes salariais autoritários e discriminatórios realizados pela administração de Custódio de Matos apenas contra os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora. Essa ação do atual governo municipal foi praticada como forma de intimidar a classe médica, acovardar os profissionais e desqualificar a organização do trabalho dos médicos. Aconteceu como repressão ao movimento dos médicos municipais em junho e julho de 2009.
Apesar de Custódio, a luta continua.
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FISCAIS DE CONSELHOS DE MEDICINA SÃO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E TÊM AUTONOMIA PARA AGIR, DECIDE O STJ
Uma luta de 18 anos dos fiscais de exercício profissional, desenvolvida nas frentes política e jurídica, terminou com a vitória da categoria. A decisão beneficia também os fiscais do CRM.
Em novembro de 2010 , uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os conselhos de fiscalização profissional são Autarquias federais. Com isso, além dos órgãos estarem submetidos à fiscalização da União, os trabalhadores contratados para atuar nesses locais a partir de 1988 estarão enquadrados em Regime Jurídico Único (RJU) e serão considerados servidores públicos.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Autarquias de Fiscalização do Exercíco Profissional ( Fenasera), José Roberto Cavalcanti, o primeiro benefício da medida é a transparência. “Teremos a democratização dos conselhos, que precisarão prestar contas sobre a forma como utilizam os recursos que são repassados automaticamente pelos profissionais que representam. Além disso, alguns dirigentes, para que sejam eleitos, precisam se agarrar nos donos das empresas onde há um grande número de profissionais e com isso ficam devendo favores. Isso deve acabar”.
O presidente da federação dos fiscais avalia que o principal avanço é contra o assédio moral ao qual são submetidos os fiscais. “Com a estabilidade de servidor público, os conselhos não poderão coagir ou punir os companheiros que apenas querem exercer suas funções”, diz Cavalcanti. O dirigente da entidade cutista se refere a uma situação que beira o surrealismo. O dever dos fiscais é investigar a atuação de profissionais como engenheiros e médicos. Porém, muitas vezes, ao indicarem aqueles que atuam erroneamente, passam a sofrer com assédio moral ou mesmo são demitidos, em uma relação na qual o fiscalizado tem mais poder do que o fiscalizador. Presidente do Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional ( Sindecof) do Distrito Federal, Douglas Cunha, cita o caso de 43 fiscais de Minas Gerais e outros quatro do DF que, segundo ele, foram punidos por perseguição política. “Os conselhos querem que apenas fiscalizemos as cobranças de taxas, mas nossa obrigação é avaliar também o bom cumprimento das funções. Com essa mudança os conselhos se transformarão em agências reguladoras e certamente teremos mais autonomia para punir os maus profissionais”, acredita.O presidente da federação dos fiscais avalia que o principal avanço é contra o assédio moral ao qual são submetidos os fiscais. “Com a estabilidade de servidor público, os conselhos não poderão coagir ou punir os companheiros que apenas querem exercer suas funções”, diz Cavalcanti. O dirigente da entidade cutista se refere a uma situação que beira o surrealismo. O dever dos fiscais é investigar a atuação de profissionais como engenheiros e médicos. Porém, muitas vezes, ao indicarem aqueles que atuam erroneamente, passam a sofrer com assédio moral ou mesmo são demitidos, em uma relação na qual o fiscalizado tem mais poder do que o fiscalizador. Presidente do Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional ( Sindecof) do Distrito Federal, Douglas Cunha, cita o caso de 43 fiscais de Minas Gerais e outros quatro do DF que, segundo ele, foram punidos por perseguição política. “Os conselhos querem que apenas fiscalizemos as cobranças de taxas, mas nossa obrigação é avaliar também o bom cumprimento das funções. Com essa mudança os conselhos se transformarão em agências reguladoras e certamente teremos mais autonomia para punir os maus profissionais”, acredita.
Uma grande vantagem dessa medida, na avaliação de sindicalistas, é que fiscais de conselhos de medicina de estados como Minas Gerais, possam agir com mais firmeza contra a deterioração das condições do trabalho médico em instituições estaduais, municipais e de certas empresas, que tem ficado à margem da lei, impunemente, desrespeitando o trabalho médico.
A matéria sobre a vitória dos fiscais é de Luiz Carvalho está em http://www.cut.org.br/acontece/20331/vitoria-dos-fiscais-do-exercicio-profisional
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