FAX SINDICAL 928 - 08.08.2011
_________________________________________________________
De: Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais.
Assunto: Prefeitura publica edital com salário hipotético e secretário municipal de saúde desaparece.
_________________________________________________________
Infelizmente o Fax Sindical volta a alertar aos seus leitores sobre o agravamento progressivo da crise no SUS de Juiz de Fora.
Em primeiro lugar, cabe denunciar o EDITAL N.º 108-SARH, publicado com data de 02/08/2011 pela PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Ele promete um salário (sic) de 7.500 reais aos médicos que se sujeitarem à precarização por meio de contrato temporário. Condiciona esse "salário" à aprovação de Lei pela Câmara Municipal. Portanto, o próprio edital admite a oferta de um salário inexistente, que, conforme divulgamos no Fax Sindical anterior (927, de 04.08.2011), não é percebido por nenhum médico da Prefeitura. O salário de um médico iniciante é de 1.476,00, sujeito a descontos. Um médico de família, com extensão de jornada de trabalho, em contrato temporário, ganha 4.883,00 reais, com os devidos descontos.
Esse salário é obra de ficção, enganoso. E dependeria de aprovação da Câmara Municipal. Acaso Custódio Mattos desconhece a autonomia do Poder Legislativo? Ou será que ele acredita que a Câmara é um órgão submisso, apêndice do executivo, que acatará automaticamente e sem a devida discussão os ditames do Prefeito. Esclarecemos que ainda não há acordo entre o Sindicato dos Médicos e a Prefeitura de Juiz de Fora. E os médicos têm, nessa cidade, uma representação classista, legítima e democrática.
E, no auge dessa crise, desaparece o secretário de saúde. Desaparece do cenário político e da saúde pública. Ninguém sabe se o Dr. Cláudio Reyff está ou não respondendo pela secretaria. Se saiu ou foi exonerado, ninguém sabe. A situação cheira a mistério, desperta boatos e faz lembrar práticas de outros tempos, em que governavam regimes totalitários como os de Hitler e Stalin. A ausência de transparência passa a impressão de que a secretaria está acéfala, contribuindo para agravar ainda mais a crise que devasta o SUS local. Falta a interlocução confiável do gestor municipal de saúde.
Mais uma vez o Sindicato dos Médicos apela ao Prefeito Custódio de Matos que sente à mesa democrática das negociações e converse com o Sindicato dos Médicos. Reuniões paralelas, como a que definiu uma gorjeta de 3 reais por cada atendimento feito por médico do HPS, em nada ajudam. A tratativa da questão pede ética e respeito mútuo. Cobramos isso de Custódio Mattos. E confiamos que tenha espírito democrático.
_________________________________________________________
ASSEMBLÉIA.
Atenção médicos municipais e municipalizados da Prefeitura de Juiz de Fora - no dia 16 de agosto, terça-feira, às 19 horas e 30 minutos tem assembléia na Sociedade de Medicina. Compareçam. Vamos discutir a gorjeta que Custódio ofereceu aos médicos da urgência e emergência, o salário virtual oferecido aos médicos de família e o salário real miserável pago aos médicos da Prefeitura. O nosso movimento continua e assembléia cheia é sinal de força.
_________________________________________________________
De: Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais.
Assunto: Prefeitura publica edital com salário hipotético e secretário municipal de saúde desaparece.
_________________________________________________________
Infelizmente o Fax Sindical volta a alertar aos seus leitores sobre o agravamento progressivo da crise no SUS de Juiz de Fora.
Em primeiro lugar, cabe denunciar o EDITAL N.º 108-SARH, publicado com data de 02/08/2011 pela PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Ele promete um salário (sic) de 7.500 reais aos médicos que se sujeitarem à precarização por meio de contrato temporário. Condiciona esse "salário" à aprovação de Lei pela Câmara Municipal. Portanto, o próprio edital admite a oferta de um salário inexistente, que, conforme divulgamos no Fax Sindical anterior (927, de 04.08.2011), não é percebido por nenhum médico da Prefeitura. O salário de um médico iniciante é de 1.476,00, sujeito a descontos. Um médico de família, com extensão de jornada de trabalho, em contrato temporário, ganha 4.883,00 reais, com os devidos descontos.
Esse salário é obra de ficção, enganoso. E dependeria de aprovação da Câmara Municipal. Acaso Custódio Mattos desconhece a autonomia do Poder Legislativo? Ou será que ele acredita que a Câmara é um órgão submisso, apêndice do executivo, que acatará automaticamente e sem a devida discussão os ditames do Prefeito. Esclarecemos que ainda não há acordo entre o Sindicato dos Médicos e a Prefeitura de Juiz de Fora. E os médicos têm, nessa cidade, uma representação classista, legítima e democrática.
E, no auge dessa crise, desaparece o secretário de saúde. Desaparece do cenário político e da saúde pública. Ninguém sabe se o Dr. Cláudio Reyff está ou não respondendo pela secretaria. Se saiu ou foi exonerado, ninguém sabe. A situação cheira a mistério, desperta boatos e faz lembrar práticas de outros tempos, em que governavam regimes totalitários como os de Hitler e Stalin. A ausência de transparência passa a impressão de que a secretaria está acéfala, contribuindo para agravar ainda mais a crise que devasta o SUS local. Falta a interlocução confiável do gestor municipal de saúde.
Mais uma vez o Sindicato dos Médicos apela ao Prefeito Custódio de Matos que sente à mesa democrática das negociações e converse com o Sindicato dos Médicos. Reuniões paralelas, como a que definiu uma gorjeta de 3 reais por cada atendimento feito por médico do HPS, em nada ajudam. A tratativa da questão pede ética e respeito mútuo. Cobramos isso de Custódio Mattos. E confiamos que tenha espírito democrático.
_________________________________________________________
ASSEMBLÉIA.
Atenção médicos municipais e municipalizados da Prefeitura de Juiz de Fora - no dia 16 de agosto, terça-feira, às 19 horas e 30 minutos tem assembléia na Sociedade de Medicina. Compareçam. Vamos discutir a gorjeta que Custódio ofereceu aos médicos da urgência e emergência, o salário virtual oferecido aos médicos de família e o salário real miserável pago aos médicos da Prefeitura. O nosso movimento continua e assembléia cheia é sinal de força.
Comentários