ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS MÉDICOS MUNICIPAIS DE JUIZ DE FORA
Dia 20 de agosto, terça-feira, 19 horas e trinta minutos.
Na Sociedade de Medicina.
[Fax Sindical * 16 de agosto de 2013 * Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais ]
Em Juiz de Fora, a gestão municipal plena do SUS está sob ameaça. Circulam informações que o Ministério Público Estadual, por meio de um de seus representantes, pretende assumir uma gestão paralela da saúde. Todas as pessoas esclarecidas sabem que o Ministério Público tem o papel de ser o "fiscal da lei". Nesse caso exerce um papel importante de combater a improbidade administrativa e a corrupção. Mas o fiscal da lei deveria ocupar o papel que compete ao gestor municipal? Poderia assumir a função de regular o direito de férias de trabalhadores? Poderia assumir o poder de autorizar profissionais de saúde de obterem a devida licença para participarem de congressos e eventos. Ressaltamos que a esmagadora maioria dos profissionais participa desses congressos e eventos, que possibilitam atualização, informação, aperfeiçoamento e treinamento às próprias expensas. O poder público não os financia, embora os frutos desses eventos sejam benéficos ao atendimento no serviço público. Apesar disso, o intervencionismo quer inibi-lo, buscando pretextos que justifiquem a razoabilidade para justificar suas ações.
Diante dessa situação alarmante, montada por preconceitos e razões superficiais e apelativas, resta, mais uma vez, aos médicos municipais o caminho da união, mobilização e luta ou um outro caminho, que leva à servidão.
Reaja. Compareça à assembleia. Mobilize. Convide os médicos municipais à participação. A assembleia é uma reunião de pessoas honestas que honram o trabalho ético e o serviço público e que não querem ser desprespeitadas e assediadas.
O FINANCIAMENTO DEFICIENTE DESORGANIZOU E SUCATEOU O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
O governo quer esconder o fato de que gasta menos do que deve em saúde e a corrupção devasta o dinheiro contado da saúde
A classe médica brasileira vive um momento de agruras. Diante do evidente sucateamento do sistema público de saúde e da má vontade do governo em financiar dignamente o sistema público de saúde. Em expediente de caráter eleitoreiro e como forma de lidar com a má qualidade dos serviços, o governo desencadeou uma operação cujo objetivo foi tornar o médico "bode expiatório" do fracasso do governo. E sendo "bode expiatório" deve ser sacrificado. Aí o Ministro Alexandre Padilha sacou do bolso do colete o programa "Mais Médicos", uma simples bolsa de 3 anos, sem direitos trabalhistas, dispensando certame público e certificação.
A falta de recursos desorganizou sistema público de saúde no Brasil e é a causa mais importante da má qualidade dos serviços públicos de saúde.
Movimento Saúde Mais 10 pede que Dilma forneça recursos para melhorar o sistema.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/falta-de-recursos-desorganizou-sistema-de-saude-publica-do-p_190797/
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