domingo, 15 de junho de 2014

#CRISEnoSUS Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora - Mobilização para assembleia 16/6

***** FAX SINDICAL  15 / 06 / 2 0 1 4  *****
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***** .'.  Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata .'. *****
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IMPORTANTE - ASSEMBLEIA DOS MEDICOS DE JUIZ DE FORA - 16/06

#CRISEnoSUS - DIA 16 DE JUNHO DE 2014, SEGUNDA-FEIRA
ASSEMBLEIA GERAL DOS MÉDICOS MUNICIPAIS (PREFEITURA DE JUIZ DE FORA)
19 HORAS E 30 MINUTOS
NA SOCIEDADE DE MEDICINA DE JUIZ DE FORA
NA PAUTA A CAMPANHA SALARIAL 2014 - SALÁRIO DIGNO - PCCS - TRABALHO DECENTE PARA OS MÉDICOS, NO INTERESSE DA SOCIEDADE.
COMPAREÇAM E MOBILIZEM OS PROFISSIONAIS. A HORA É AGORA

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VOTO CONTRA PRECARIZAÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE PROIBE CONTRATAÇÃO DE BOLSISTAS SEM DIPLOMA REVALIDADO PARA EXERCER FUNÇÃO DE MÉDICO NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE

Providência também afasta o trabalho análogo à escravidão, do qual são vítimas os intercambistas cubanos, terceirizados por uma empresa estrangeira acumpliciada com a OPAS


Vanguarda

A Câmara Municipal de Recife proibiu a contratação de profissionais em regime de trabalho precário e com trabalho análogo à escravidão no SUS da capital pernambucana.

Apesar do ativismo do governo em precarizar o trabalho médico no SUS e da leniência descarada do Judiciário diante do trabalho “análogo `a escravidão”, ainda há forte resistência em permitir que médicos que não tenham seus diplomas revalidados conforme a legislação brasileira possam atender às pessoas mais necessitadas. Quem mais necessita, não merece mais do pior.

Leia a notícia abaixo:

Câmara do Recife aprova projeto que impede contratação de profissionais do Mais Médicos no Recife

Diario de Pernambuco - Diários Associados
Publicação: 11/06/2014 17:10 Atualização: 11/06/2014 21:38
Foto: Ana Luiza Machado/DP/D.A Press

Foto: Ana Luiza Machado/DP/D.A Press

Os vereadores do Recife aprovaram projeto de lei que impede a contratação de profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal, na capital pernambucana. A lei foi aprovada pela maioria da Casa durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015. De autoria de Rogério Lucca (PSL), o projeto foi inserido na pauta sem o conhecimento dos demais vereadores, segundo informações que circulam no plenário da Casa.

A manobra foi percebida tardiamente pelo vereador Henrique Leite (PT) e gerou um clima de tensão na Casa. O projeto já havia sido aprovado em primeira discussão. Alguns vereadores chamaram a estratégia de corporativismo já que o autor do projeto e o presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB) são contra o programa federal Mais Médicos.

Rogério de Lucca afirmou à imprensa que está "lutando pela classe médica nacional e que não dá para assumir os erros causados por estes profissionais". Muitos vereadores, no entanto, anteciparam que serão contrários ao projeto an segunda discussão.

O projeto de lei 219/2013 diz que a Secretaria de Saúde municipal fica impedida de contratar ou permitir a atuação em função típica, na Administração Pública municipal, de profissional médico com diploma de graduação emitido por universidades estrangeiras, sem posterior revalidação de seu diploma por universidades públicas brasileiras.

Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, em Pernambuco trabalham 646 profissionais do Mais Médicos em 143 municípios. Segundo a Secretaria de Saúde municial, 35 médicos atuam no Recife pelo programa. São 21 cubanos, 2 venezuelanos, 2 espanhóis, 1 italiano, 1 uruguaio e 8 intercambistas.

Com informações da repórter Ana Luiza Machado, do Diario de Pernambuco

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ORGULHO E PRECONCEITO

A forma como o Poder Judiciário tem agido em questões que envolvem o trabalho médico e o exercício da Medicina, quando não são questionáveis, relatam uma visão preconceituosa. Que mal há na Medicina? Os médicos estarão SEMPRE e invariavelmente errados? Os magistrados são os detentores do monopólio da razão? O orgulho dos poderes excessivos que nossos magistrados têm em suas mãos mistura-se a uma atitude preconceituosa em relação a uma profissão benemérita e antiga, cujas origens perdem-se na noite dos tempos.

Aqui, tivemos mais um exemplo do que afirmamos acima:

(IN) JUSTIÇA CONTRA MÉDICOS

O Poder Judiciário, indiferente à baixa remuneração dos profissionais da Medicina que atuam no serviço público (que são muito inferiores às dos magistrados), tem adotado a postura de cercear e coibir as manifestações de médicos por melhores condições de trabalho, trabalho decente e remuneração digna. Essa atitude, sem dúvida, ajuda a manter a precariedade e o sucateamento que são conhecidos por todos os que trabalham e usam o sistema público de saúde.

Aqui o relato de mais um caso. No Rio Grande do Norte, estado onde os serviços de saúde encontram-se em péssimas condições, o Judiciário vem se manifestar sobre o assunto. O que fizeram? Proibiram a greve dos médicos durante a Copa. Medicamentos, insumos e equipamentos adequados, nem pensar. Os médicos é que se danem. Infelizmente essa é a visada preconceituosa de nossas autoridades em relação ao trabalho médico. Na Copa, eles jogam para a torcida e acham que se saíram bem no lance. Acham…

11/06/2014 16h39 - Atualizado em 11/06/2014 16h39

Médicos do RN suspendem greve durante a Copa após decisão judicial

Justiça foi favorável a uma ação da Procuradoria Geral do Município.

Mesmo com decisão, médicos pretendem retomar greve em 31 de julho.

Do G1 RN
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O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte decidiu suspender a greve retomada nesta terça-feira (10) depois de uma decisão judicial contra a paralisação durante a Copa do Mundo emNatal. A Justiça potiguar deu parecer favorável a uma ação da Procuradoria Geral do Município pedindo o término da greve dos profissionais de saúde de Natal. A decisão também considerou ilegal as greves dos guardas municipais e agentes de saúde da cidade.
saiba mais
O desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho estipulou uma multa diária de R$ 20 mil, além de cobrança de R$ 2 mil aos presidentes dos sindicatos em caso de descumprimento da decisão. A assessoria de comunicação do Sinmed informou que a greve será suspensa a partir desta quinta-feira (12) e só deve ser retomada no dia 31 de julho.

Mesmo assim, a assessoria jurídica do sindicato irá recorrer da decisão para que o direito de greve do trabalhador não seja desrespeitado. "A ação é autoritária e vai contra um direito constitucional dos servidores. Lutamos pelo que é justo e não podemos ser penalizados por isso”, diz o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira.


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#CRISEnoSUS - Médicos de Contagem (MG) denunciam situação crítica do SUS naquele município

Uma realidade que se repete pelo Brasil afora: o evidente sucateamento do serviço público de saúde. Diante da indiferença das autoridades, resta aos médicos a denúncia.

Médicos mostram o caos no município através de Dossiê encaminhado ao MP e Conselho de Medicina

11/06/2014
Contagem é a terceira cidade mais rica de Minas Gerais e 25ª do país em arrecadação, com mais de 600 mil habitantes, administrada pelo prefeito Carlin Moura (PCdoB), o mais votado na história do município (dados da própria prefeitura). Entretanto, quando se trata da Saúde, os serviços oferecidos são de péssima qualidade, comparado às piores cidades do Pais.
Cansados desta situação que tende a piorar cada vez mais, médicos de Contagem produziram um dossiê sobre a situação da saúde no município. O documento que será entregue ao Ministério Público da Saúde e ao Conselho Regional de Medicina para providências mostra os principais problemas enfrentados pelo Hospital Municipal e Maternidade de Contagem, unidades de atenção primária (postos de saúde) e unidades de pronto atendimento (UPAs).
Foi com o objetivo de alertar as autoridades e a sociedade sobre os problemas e exigir uma solução imediata para a situação, que o documento foi elaborado, com base em depoimentos de dezenas de médicos.
O quadro é estarrecedor e os médicos que participam do sistema padecem do desmazelo com a saúde, na medida em que não podem exercer com dignidade o seu trabalho.
Mostrando-se indignada com a situação da Saúde em Contagem, a categoria decidiu, em assembleia realizada no dia 4 de junho, no Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), fazer mais um dia de paralisação, na quarta-feira, dia 11, a partir das 7h da manhã até as 7h do dia seguinte. Serão atendidas apenas as urgências e emergências (fichas vermelhas, laranjas e amarelas). Na mesma data, houve assembleia da categoria, às 19hs, no sindicato.
Conheça alguns dos principais problemas relatados no dossiê:
- Problemas gerais de toda a rede:
• Escassez de vagas, obrigando a rede de Contagem a ser dependente da oferta de vagas da rede de BH, que não consegue mais absorver demandas do município.
• No município não existe plantonista 24 horas nas especialidades de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia vascular.
• Em Contagem não existe CTI pediátrico. Traumatismos cranianos não são operados na rede, por falta de estrutura. Pacientes aguardam a sorte de conseguirem transferência para BH.
• Não existe na rede de Contagem Servico de Diagnóstico e Atendimento Oncológico. Pacientes carecem de tratamento, quando possuem a sorte de terem obtido diagnóstico. Às vezes, padecem em intermináveis filas, quando não evoluem para êxito letal.
• Faltam materiais cirúrgicos, equipamentos, medicamentos.Os profissionais são obrigados a utilizar medicamentos de segunda ou terceira escolha, por falta de opção.
• Terceira arrecadação do Estado, entretanto, com salários que correspondem à metade dos municípios circunvizinhos. Contagem perde, ano após ano, excelentes profissionais, que não enxergam futuro no município. A solução mágica: terceirização como solução para os problemas de Contagem.
No Hospital Municipal de Contagem (HMC)
- Falta frequente de materiais cirúrgicos: fios, drenos, luvas, fio de aço e duplo etc.
- Equipamentos danificados: mesas cirúrgicas, focos cirúrgicos, eletrocautérios;
- Falta de leitos nas enfermarias, CTI e sala de recuperação;
- Pacientes internados mais de 30 dias aguardando realização de exames (ex.: ressonância magnética);
- Pacientes aguardando transferência para tratamento cirúrgico de traumas ortopédicos e neurológicos, ficando muitas vezes com sequelas irreversíveis devido à demora, já que o município não realiza essas cirurgias;
- este é o único hospital para atender 600 mil habitantes. As diversas especialidades trabalham acima de sua capacidade limite. Nas salas de poli do hospital amontoam-se várias macas num mesmo recinto;
- Pacientes vítimas de traumas misturados com pacientes com infecção. Todos aguardando solução definitiva para seus quadros. No CTI há carência extrema de vagas, obrigando profissionais a triar os casos mais complexos.
Nas UPAS
- Faltam pediatras nas urgências. Há dias específicos, principalmente nos fins de semana, sem um pediatra nas UPAs, o que obriga os pais a realizarem uma via sacra à procura desse profissional em BH ou outros municípios vizinhos.
- Escalas vazias de várias especialidades sobrecarregam os plantonistas obrigando-os a trabalharem por dois ou três. Sobrecarga de trabalho, salário defasado, inexistência de plano de cargos e salários, estrutura de saúde rudimentar estimulam exoneração em massa.
- As salas de emergência funcionam como unidades intensivas provisórias e precárias e como local de internação, apesar de não receberem o suporte multidisciplinar da rede hospitalar.
- Padecem pacientes sintomáticos que aguardam procedimentos cirúrgicos ou clínicos da rede terciária e acabam desenvolvendo sequelas, quando não evoluem para morte.
- Salas de parto insuficientes, carência de leito no setor materno infantil.
- Cirurgias que não ocorrem por falta de estrutura, procedimentos clínicos não realizados, falta de vagas em todos os setores, pacientes em corredores, estrutura deficitária.
-Deficiência absoluta de vagas na rede hospitalar, obrigando pacientes a permanecerem nas UPAs, favorecendo formação de sequelas, que podem acompanhar pacientes pelo resto da vida.
Nas unidades básicas
-infraestrutura sempre é alvo de reivindicações como falta de acessibilidade, principalmente dos deficientes físicos, divisões inadequadas do estabelecimento para cada seção da unidade, no consultório muitas vezes não há pias para lavar as mãos e, se há, estão em péssimas condições. Consultórios sem condições salubres, uma vez que não existe circulação de ar para evitar doenças contagiosas, como tuberculose, tanto para pacientes como médico e funcionários da unidade.
- A rede primária carece de exames, medicamentos e profissionais. Interconsulta com especialistas na rede básica é quase um privilégio. Os problemas que não encontram solução na rede básica vão terminar nas UPAs.



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#CRISEnoSUS - “Mais Médicos” -
MG - mais uma médica cubana desaparece dos radares do Ministério da Saúde


Submetidos a condições de trabalho definidas como “análoga à escravidão” e diante da indiferença dos poderes constituídos diante desse absurdo, médicos cubanos, cada vez mais, escolhem o caminho da fuga e do exílio.


12/06/2014 16h34 - Atualizado em 12/06/2014 16h34

Polícia investiga desaparecimento de médica cubana em Minas Gerais

Médica atuava no programa Mais Médicos na cidade de Catuti.

Profissional tem 48 horas para justificar sua ausência.

Do G1 Grande Minas
A Polícia Federal de Montes Claros (MG) apura o desaparecimento de uma cubana que integra o Programa Mais Médicos e atuava no município de Catuti.

Segundo a secretaria adjunta de saúde de Catuti, Sirlane Laurência de Olivera, na quinta-feira (5), a médica deixou o município onde trabalhava e disse que participaria de um encontro do programa em Montes Claros. A data prevista para o retorno da profissional seria nessa terça-feira (10).

Ainda de acordo com a Sirlane, a médica cubana ficou hospedada em um hotel em Montes Claros até o sábado (7) e informou a recepcionista ao sair que faria uma viagem.

A coordenação regional do programa Mais Médicos foi comunicada sobre o desaparecimento, mas disse a reportagem da Inter TV que ainda não iria se pronunciar.

A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde esclareceu que a coordenação estadual do programa já foi informada sobre o caso e que, em situações como essa, encaminha uma notificação ao profissional dando a ele até 48 horas para justificar sua ausência. Tal notificação foi enviada à médica nessa quarta-feira (11).

http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2014/06/policia-investiga-desaparecimento-de-medica-cubana-em-minas-gerais.html

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