Ano IV – Número 195 – Juiz de Fora, 30 de novembro de 2009.
Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata.
AMANHÃ – ÀS 20 HORAS – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA.
MÉDICOS DO PSF – PRESENÇA DA ASSESSORIA JURÍDICA DO SINDICATO.
Será discutida a situação da AMAC, o posicionamento dos médicos de
família e comunidade dentro do quadro geral do serviço público
municipal e ações na Justiça, como aquelas que são propostas contra os
cortes salariais que atingiram os médicos que participaram de um
movimento legítimo da categoria, protestando contra salários
deprimentes e condições inadequadas de atendimento à população local.
FORUM SINDICAL PERMANENTE DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS EM AÇÃO.
Realizou-se nessa segunda-feira mais uma reunião do Fórum Sindical
Permanente que congrega o SINSERPU, o Sindicato dos Professores, o
Sindicato dos Médicos, agora também o Sindicato de Engenheiros, além
do apoio das centrais sindicais CUT e CGTB.
Na reunião foram aprovadas tarefas de informação à opinião pública
sobre a política de arrocho salarial e fiscal pretendida pela atual
administração municipal e atividades de mobilização das categorias
envolvidas. Correspondências ao Prefeito e aos Vereadores reclamam
dessas políticas, na esperança de que, prevalecendo o bom senso, sejam
revertidas as piores expectativas.
O Fórum Sindical Permanente é mais um canal que veio para ficar,
caracterizando a unidade que deve se sobrepor a todos os interesses
particulares, na defesa dos interesses da população e do funcionalismo
público municipal. A cidade depende de seus servidores.
Entre os servidores públicos municipais, o Sindicato dos Médicos
destaca a situação muito difícil em que se encontram os profissionais
da Medicina que atuam na Prefeitura. Em primeiro lugar, cumpre dizer
que os médicos sofrem perdas salariais porque a Prefeitura não
reconhece a carga horária dos profissionais e os pune por ter carga
horária especial, reservando-lhes salários 25% menores do que os do
nível superior. Dessa distorção resulta um padrão salarial péssimo,
sendo o vencimento inicial básico inferior a três salários mínimos.
Além disso, a Prefeitura desconsidera a organização do trabalho da
classe médica. Exemplo disso foi a repressão contra o movimento
legítimo da categoria, realizado em maio, junho e julho desse ano. A
administração Custódio de Matos respondeu a isso com cortes salariais
sobre salários já defasados e sofríveis. Além do sucateamento, cumpre
denunciar a deterioração das condições de atendimento, com carência
sistemática de medicamentos e insumos e locais de trabalho desprovidos
de condições adequadas de atendimento médico.
APELO ÀS ENTIDADES MÉDICAS.
Pedimos a todos os médicos que repercutam esse apelo junto às
entidades médicas. Conselho Regional de Medicina e Sociedade de
Medicina e Cirurgia. É necessária a união das entidades médicas em
defesa do exercício ético da Medicina no serviço público municipal.
Além das distorções que vitimam as condições de atendimento médico e
do salários ruins, há muitas questões a serem apreciadas. É necessária
a unidade das entidades médicas em Juiz de Fora. Passamos por um
momento crítico. Mesmo com todas as dificuldades que enfrentam
atualmente, os médicos municipais são ameaçados com medidas
policialescas de controle e repressão, como o desmerecimento de sua
organização do trabalho e medidas eletrônicas de vigilância a serem
aplicadas contra os profissionais da Medicina. Faz-se urgente uma
união e um esforço conjunto para valorizar a Medicina no âmbito do SUS
local. Apelamos aos dirigentes das entidades médicas que se unam e se
organizem em defesa do trabalho médico no serviço público. Essa medida
resultará na defesa do SUS, ao reagir ao seu sucateamento.
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