quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fax Sindical 256

FAX SINDICAL 256

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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora

Ano V _ No. 256 _ 22 de abril de 2010

 

Negociações estão apenas começando!

Prefeitura de Juiz de Fora: Sindicatos julgam 7% insatisfatório.

 

Os sindicatos que representam as várias classes de servidores públicos municipais de Juiz de Fora, em reunião realizada na manhã dessa quinta-feira, consideraram insatisfatória a proposta apresentada pelo secretário de Administração da Prefeitura, Vitor Valverde, em nome do governo de Custódio de Matos. Essa foi a avaliação unânime dos dirigentes sindicais presentes à reunião. A distância entre a oferta de 7% e a reivindicação de 15% foi considerada nessa avaliação. O reajuste zero do ano passado também foi considerado. A oferta da Prefeitura não cobre nem as perdas salariais importantes que os servidores públicos tiveram durante a atual administração e, muito menos, aquelas deixadas por administrações anteriores.

 

Na próxima segunda-feira, 26 de abril, os sindicalistas vão se reunir novamente com o Secretário Vítor Valverde. O Prefeito Custódio de Matos até hoje nunca apareceu em qualquer das negociações com a Prefeitura. Os Sindicatos irão pedir maior liberalidade da Prefeitura, principalmente diante da enorme soma de recursos economizada pela administração às custas do achatamento salarial contra os servidores, praticada durante o ano anterior.

 

Está prevista a convocação, ainda na próxima semana, de uma Assembléia Geral Unificada.

 

Estado: Médicos estaduais da SES MG iniciam movimento.

 

Conforme já informamos, realizou-se uma Assembléia dos médicos da SES em Belo Horizonte e há mobilização no Estado. Os médicos estaduais mineiros são uma categoria com 1.300 pessoas, atualmente abandonados e percebendo salários irrisórios. Além disso são agravados com a sua classificação como analistas de saúde. Todos pagam CRM, têm responsabilidades e qualificação profissional de médicos. Todos foram concursados e nomeados como médicos e, no entanto, são considerados, de forma vaga e equívoca, como analistas de saúde.

 

A maioria esmagadora dos médicos rejeita essa pecha e acha uma questão de justiça que sejam restabelecidos como médicos do Estado. Todos têm contracheques que durante anos asseguravam que eles eram médicos. A mobilização e ação dos médicos em todo o Estado é fundamental para reverter essa situação lastimável.

 

Em breve será convocada uma Assembléia Geral Extraordinária em Juiz de Fora dos médicos estaduais da Zona da Mata, para iniciarmos, também na região um movimento que resgate a dignidade da nossa profissão dentro do serviço público estadual.

 

Sindicato e Ministério Público.

 

Dirigentes sindicais médicos de Juiz de Fora irão, acompanhados do assessor jurídico do Sindicato, encontrar-se com representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual para tratar de duas questões graves:

 

1-     A garantia dos direitos dos médicos da AMAC, que necessitam receber as suas rescisões trabalhistas dentro do que estabelece a Lei e em prazos razoáveis.

2-     A terceirização da Policlínica de Santa Luzia, transformada em UPA.

 

 

CRISE NA SAÚDE EM JUIZ DE FORA.

 

Hoje, médicos que atuam na sala de urgência do HPS protocolaram junto à Comissão de Ética daquela unidade uma correspondência na qual se queixam da superlotação da unidade e da deficiência de equipamentos. Essa sala é freqüentada por pessoas em estado muito grave. Na semana passada foi denunciada a superlotação do setor de observação do Serviço de Psiquiatria, o antigo SUP. Pacientes acomodavam-se em colchonetes no chão. O número de pessoas que ocupavam o espaço era muito superior à capacidade da equipe médica, do pessoal de enfermagem e às instalações do local, em franca divergência com as normas sanitárias em vigor. Hoje os traumatologistas do HPS reuniram-se com a direção do HPS. Fala-se em cerca de 7 ou 8 profissionais interessados em pedir demissão ou solicitar a sua saída do HPS. As escalas de plantão de Traumatologia, bem como de outras especialidades, está incompleta. O problema se repete nas outras unidades de urgência. Aguardam-se soluções. Até agora apenas temos ouvido promessas inconsistentes, que não se traduzem em qualquer melhoria ou reforço. O usuário do SUS, além dos médicos municipais, sofrem com essa situação insustentável, enquanto, no Olimpo, autoridades discutem soluções.
 
Informação rápida: http://twitter.com/faxsindical

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