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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora
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Ano V .'. N° 250 .'. 30 de abril 2010
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PREFEITURA DE JUIZ DE FORA - médicos realizam Assembléia Geral
Extraordinária e aprovam campanha salarial unificada 2010
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O Sindicato dos Médicos aprovou, por meio de Assembléia Geral
Extraordinária realizada na noite de 31 de março, na Sociedade de
Medicina, o apoio à reivindicação de 15% de reposição salarial linear
para todos os servidores e a unificação da campanha com os sindicatos
dos professores, engenheiros e com o Sinserpu.
A remuneração dos Médicos da Prefeitura é horrível e não atrai e nem
fixa médicos no serviço público. As condições de trabalho são
precárias. Os quadros de planonistas das unidades de urgência estão
incompletos. Faltam médicos nos postos de saúde. A população de JUIZ
DE FORA está penalizada. A administração do Prefeito Custódio de Matos
mente. As autoridades parecem ignorar o descaso do Prefeito. O
Sindicato está sempre denunciando esse descalabro à opinião pública. O
sucateamento de mão de obra médica no SUS de JUIZ DE Forq é evidente e
muitos Médicos_Juiz_de_Fora_ameaçado falam em se demitir de suas
funções ou até de seus cargos.
O Sindicato dos Médicos, em luta contra essa calamidade, tenta
reverter esse quadro de catástrofe anunciada e, por isso, apóia a
campanha unificada pelos 15% e pede que a atual administração ponha
fim à discriminação salarial contra os médicos, que ganham 25% a menos
que o nível superior da Prefeitura, distorção essa que causa perdas
salariais continuadas aos profissionais e causa vergonhoso achatamento
de salários. Atualmente o piso salarial de um médico da Prefeitura é
inferior aos três mínimos previstos na Lei Federal 3999/1961.
Além de todos esses absurdos relatados, os médicos que ainda se
arriscam a trabalhar na Prefeitura de JUIZ DE Fora ainda têm que
encarar o desrespeito. Até hoje o Secretário de Administração e
Recursos Humanos, Vítor Valverde, não cumpriu o que foi acertado entre
ele e o Sindicato dos Médicos em julho de 2009. Não criou às comissões
para elaborar o PCCS dos Médicos da Prefeitura é nem para cuidar das
suas condições de trabalho e atendimento. Vamos negociar com uma
administração que comprometeu suas credibilidade, pelo motivo que se
viu.
A mobilização dos Médicos e a militância de cada um pela causa de toda
a classe serão decisivas para reverter esse quadro maligno.
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Médicos de Porto Alegre em campanha salarial.
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Simdicato entrega denúncia sobre situação do SUS à Promotora de
Justiça. Promotora declara que médiicos merecem ganhar mais, que a
responsabilidade dos Médicos é grande e que as pessoas julgam a
qualidade do atendimento na saúde pública pela conduta dos Médicos.
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MP diz ao SIMERS: médicos merecem ganhar mais
01/04/2010
A promotora de Justiça Ângela Rotunno, especializada em temas da saúde
pública, afirmou, na última quarta-feira (31), em Porto Alegre, que
médicos merecem ganhar mais, pois têm mais responsabilidade que as
demais categorias. Ângela justificou, em encontro com a direção do
Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), que as pessoas sempre
vinculam os atendimentos à conduta do médico.
A posição da promotora foi manifestada em audiência, pedida pelo
SIMERS, para informar sobre a mobilização da campanha salarial dos
médicos municipários, que inclui decisão sobre indicativo de
paralisação, a ser votado em 14 de abril, em assembleia na Associação
Médica do RS (Amrigs).
A entidade entregou dossiê sobre a assistência da saúde pública, com
maiores problemas, medidas para atrair médicos e gastos do município
com pessoal. Informações baseadas em dados de relatórios do governo
local comprovam, que há espaço para ampliar gastos com pessoal, sem
comprometer limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 60%. Em
2009, o teto ficou em 46%. A lei prevê 60%.
"Apoio a implementação de um Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos
(PCCV), com salário diferenciado para os médicos", posicionou-se a
promotora de Justiça, informando que aguarda proposta do Conselho
Municipal de Saúde para formular plano para todos os servidores da
área. O SIMERS já se reuniu com Ângela em 2009, para apresentar a
proposta médica.
A vice-presidente do Sindicato, Maria Rita de Assis Brasil, e os
diretores Jorge Eltz e Fábio Gatti, reforçaram que o plano e aumento
imediato de remuneração são fundamentais para assegurar profissionais
no SUS. "Temos filas para consultas e cirurgias que não chegam nunca.
A criação da carreira e uma melhor remuneração vão assegurar mais
profissionais", aposta Maria Rita.
A dirigente reforçou que a categoria está aberta ao diálogo com o
município e que já busca encontro com o prefeito José Fortunati. Os
médicos ligados à prefeitura, cerca de mil, reivindicam piso nacional
médico de R$ 7 mil e também combatem medidas de privatização do SUS,
por meio de terceirizações.
O HPS registra a maior carência de médicos. O déficit alcança 20% dos
profissionais em atuação, que somam 365 médicos. Pelo menos 66
precisam ser contratados com urgência. O estabelecimento tem um terço
do quadro da área no município. Os médicos concursados que a
prefeitura está chamando acabam não assumindo ante o piso de ingresso
de R$ 1.409,00.
Fonte : Assessoria de Imprensa Simers
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Teria o Presidente da AMB questionado o Presidente da República?
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Atendendo a pedidos publicamos carta do Presidente da AMB -
Associação Médica Brasileira - sobre declarações atrobuídas ao
Presidente Lula. A carta está na página
amb.org.br/teste/index.php?acao=mostra_noticia&id=5725 . Se confirmado
Lula deve desculpas a toda a classe médica. A crise no serviço público
de saúde deve-se, evidentemente a problemas de financiamento (a emenda
29 está travada no Congresso) e à desvalorização do trabalho médico,
que se traduz em remunerações pífias, incompatíveis com mão de obra
altamente qualificada.
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Folha de São Paulo - 30/3/2010. Cartas - SAÚDE PÚBLICA Incontinência verbal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em mais um de seus rompantes
habituais de incontinência verbal, diz ter encontrado os culpados pelo
caótico sistema de saúde nacional: os médicos. Segundo reportagem
veiculada sexta-feira em diversos jornais brasileiros, o presidente
reclamou que "os médicos não aceitam ou cobram caro para trabalhar no
interior e nas periferias" e que "é muito fácil ser médico na Avenida
Paulista". Lula também criticou o Conselho Federal de Medicina,
pedindo o reconhecimento dos diplomas dos médicos formados em Cuba.
Ainda em tom jocoso, criticou o médico responsável pela amputação do
seu dedo mínimo da mão esquerda. Sua ira se voltou também para os
contrários à cobrança de novo tributo para aumentar os recursos para o
setor de saúde. O que o presidente finge não saber é que o médico
sozinho, no interior ou em periferias, é incapaz de promover saúde.
Ele precisa de apoio para exercer sua profissão, como laboratórios,
equipamentos para exames, hospitais, enfim, tudo o que não é
prioridade ou é claramente insuficiente em seu governo. Lula também
finge não saber que ninguém é contra o médico cubano: exige-se apenas
que ele, como qualquer outro, se submeta ao exame de avaliação exigido
para formados no exterior. Quanto à CPMF, governar impondo novos
impostos ao já fatigado povo brasileiro é tão vulgar quanto dizer que
é "fácil ser médico na Avenida Paulista". A Associação Médica
Brasileira (AMB), em nome dos mais de 350 mil médicos brasileiros,
sente-se ultrajada com as declarações do sr. Lula, visto inverídicas,
por considerar que elas não condizem com o cargo que S. Sa. ocupa e
por atingir a dignidade e a honradez daqueles que, diariamente, em
hospitais ou consultórios, muitas vezes em condições precárias, lutam
por manter a saúde do povo brasileiro. O presidente Lula deve um
pedido de desculpas à classe médica brasileira.
José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB
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