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Fax Sindical 922 25.07.2011

FAX SINDICAL 922 - 25.07.2011

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DATA: 25 DE JULHO DE 2011
DE: SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E ZONA DA MATA MG

Assunto: Compareça à Assembléia de 2 de agosto. Categoria deve mostrar força e unidade para enfrentar falta de vontade política da Prefeitura de Juiz de Fora e oposição gratuita de certos setores contra a classe médica. Devemos procurar o caminho da unidade e reforçar nosso movimento.

ATENÇÃO! DIVULGUE O FAX SINDICAL! MOBILIZE! PARTICIPE! A PRÓXIMA ASSEMBLÉIA SERÁ DIA 02 DE AGOSTO, TERÇA FEIRA, 19 HORAS E 30 MINUTOS, NA SOCIEDADE DE MEDICINA. COMPAREÇA! ASSEMBLÉIA CHEIA FORTALECE A LUTA PELA DIGNIDADE MÉDICA!
CONVIDAMOS TAMBÉM OS COLEGAS DAS UNIDADES TERCEIRIZADAS, EMPREGADOS DA MATERNIDADE TEREZINHA DE JESUS E DA FUNDAÇÃO HU PARA ESTAREM PRESENTES, JÁ QUE AGOSTO É DATA BASE PARA OS MÉDICOS DA REDE PRIVADA.
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A mobilização dos médicos que trabalham na Prefeitura de Juiz de Fora torna-se, a cada momento, muito importante.

Além das justificativas que levaram os médicos municipais e municipalizados ao movimento grevista, outros problemas existem. Todos sabemos que os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora recebem salários horrivelmente achatados e inferior ao mercado, tanto no setor público quanto no setor privado. É pública a deterioração das condições oferecidas. Trabalha-se ganhando mal e em situação ruim. Nota-se falta de vontade política para resolver essas questões graves e importantes com soluções consistentes e sérias.

Temos a denunciar ao movimento sindical, à opinião pública e à classe médica a má vontade que nossas demandas encontram em certos setores. Citemos o exemplo da flexibilização da carga horária. Ela não é exclusiva dos médicos. Existe em outras categorias. Mas, quando é o caso dos médicos consolidarem essa conquista, levantam-se vozes invejosas, a protestar contra isso. Pode valer para qualquer um, seja advogado ou professor, mas se aplicada ao médico resulta em protestos de alguns. Isso não pode ser inspirado por motivações nobres.

Além disso, devemos acrescentar que, apesar de serem amplamente conhecidas a má remuneração dos médicos da Prefeitura e suas precárias condições de atendimento à população, personagens do atual governo municipal tentam desqualificar a greve, atribuindo-a a motivações simplesmente políticas. Ora, toda greve é um movimento político por excelência, no melhor sentido dessa palavra. É um movimento que busca melhorias, progresso, transformações, garantia de direitos e de dignidade profissional. A greve dos médicos do município de Juiz de Fora teve motivos justos e conhecidos. Então essa tentativa de desqualificar o nosso movimento deve ser prontamente repudiada. O Prefeito Custódio Mattos e seu secretário Vitor Valverde usaram essa expressão em declarações públicas infelizes. A greve, se tem uma política, é a política da melhoria da saúde pública e das condições dos médicos que nela atuam. Uma boa remuneração para os médicos constitui fator de melhoramento da qualidade dos profissionais. Atualmente a Prefeitura ,com sua política de recursos humanos para os médicos está a promover um verdadeiro sucateamento de mão de obra. As conseqüências disso para o SUS são reconhecidamente nocivas. O movimento dos médicos municipais visa reverter essa tendência. E isso só é possível mediante o esclarecimento dos próprios profissionais médicos e da opinião pública e, também, da vontade política do governo municipal. Não há outro caminho.

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