segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Fax Sindical 973 - 2012 Ano de luta e esperança

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***** FAX SINDICAL 973 *****

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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais - 02 de janeiro de 2012
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O
EDITORIAL - 2012 SERÁ ANO DE LUTAS E MUITA ESPERANÇA.

Como médicos e como cidadãos, o momento é de ação e não de alheiamento.


Deseja o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata um feliz 2012, a toda a classe médica, à qual a organização sindical deve a obrigação da representação classista e de fazer avançar a organização do trabalho.

O ano de 2011 foi histórico na luta médica em Juiz de Fora. Marcou-o uma luta nunca dantes vista pela dignidade profissional. Uma greve de 40 dias, cessada pelo poder coercitivo do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) foi um marco histórico da vontade de luta por trabalho decente, o que inclui salário digno e condições adequadas para atender a população. Houve atos públicos, paralisações e manifestos que contrastaram a vontade da atual administração municipal em sonegar concursos públicos para a área de saúde, em que pese a carência de pessoal. Faltou vontade política da administração do Prefeito Custódio Mattos para valorizar o trabalho médico, mantendo os salários em patamares inaceitáveis, afugentando profissionais e sucateando a mão de obra qualificada disponível.

Não tendo sido resolvidas as questões fundamentais desse imenso contencioso trabalhista e sanitário entre a classe médica e a Prefeitura de Juiz de Fora é de se prever que 2012 será um ano de intensas lutas, em todas as frentes. A recusa sistemática do Prefeito Custódio Mattos em receber oficialmente a representação classista dos médicos é prova cabal de sua má vontade política em relação aos problemas apontados. Há que se considerar a imensa decepção que a atual administração causou nos muitos médicos que, esperançosos, votaram em Custódio e agora testemunham a ruína dos seus empregos e do sistema público de saúde.

A Diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora não crê que deva existir uma Medicina pobre, precarizada e enfraquecida para os pobres. Defende a qualidade dos serviços públicos de saúde. Esses serviços são essenciais e a Constituição determina que são dever do Estado. Em Juiz de Fora, existindo a gestão plena do SUS, são dever do governo municipal.

Lamentamos que o atual prefeito, mesmo vendo aprofundar as dificuldades e limitações do SUS local fique prometendo soluções e não aceita a discussão livre e democrática, o debate aberto com o Sindicato dos Médicos, que muito poderia contribuir, por meio de pactuações e acertos, para resolver pendências trabalhistas e problemas relativos a condições e segurança do trabalho. São distorções que minam o SUS local e causam danos de médio e longo prazo.

Mas a mensagem que o Sindicato tem a transmitir aos médicos é de esperança. Em meio a desilusões e frustrações estamos dispostos a mostrar por meio do exercício da nossa profissão e da nossa cidadania, que dias melhores serão possíveis.

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