*** Fax Sindical *** 29/01/2013
Correspondência eletrônica do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e
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SUS em crise - Conflito trabalhista na Prefeitura de Juiz de Fora
Sindicato dos Médicos apoia SINSERPU na luta em defesa dos agentes de endemia
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Não combatem os mosquitos, combatem os agentes de endemias
O SINSERPU não tem poupado esforços na sua ação em defesa dos trabalhadores do setor de endemias, encarregados do enfrentamento à dengue, que ameaça nossa cidade.
Quando se faz necessária a união de todos na ação firme contra a ameaça da dengue, a Prefeitura de Juiz de Fora, demitiu trabalhadores do setor público encarregados exatamente de atacar os focos dos mosquitos da dengue. Esse fato tornou-se público na sexta-feira, 25 de janeiro. Sob a coordenação do SINSERPU a reação dos trabalhadores em defesa de sua dignidade e do respeito pelo seu trabalho desencadeou uma paralisação. O Sindicato dos Médicos declarou e declara seu reiterado apoio ao SINSERPU e aos agentes de endemias e pede que sindicatos e centrais façam o mesmo. A solidariedade, antes de qualquer coisa, é uma virtude e, quando sentida e manifesta, é poderosa para o movimento sindical e lutas dos trabalhadores. Uma das grandes jogadas dos inimigos dos trabalhadores tem sido minar a solidariedade.
Esses trabalhadores tiveram sua condição colocada em risco por decisão de seus gestores, que procuraram desqualificá-los na Imprensa, rotulando-os como pouco comprometidos no trabalho. Além do evidente dano causado por essas acusações, todo mundo sabe que ameaça de demissão é uma das ferramentas prediletas de quem pratica assédio moral.
Nesse contexto desenhou-se o primeiro confronto trabalhista da administração municipal recém empossada. Desejando que o atual prefeito respeite os trabalhadores que fazem a prefeitura funcionar e não repita os mesmos erros da gestão tucana que a antecedeu, foi sugerida a exoneração da subsecretária que afrontou os trabalhadores que lutam contra o mosquito da dengue. Esse seria um largo gesto de boa vontade.
Nas próximas vinte e quatro horas estão agendadas reuniões de representantes classistas do SINSERPU com gestores municipais. Não está descartada uma nova paralisação.
Os trabalhadores municipais exigem respeito. Especialistas em Medicina do Trabalho, advogados e magistrados da área trabalhista, especialistas em psicologia organizacional, pesquisadores e sindicalistas têm sido unânimes em denunciar o mal estar causado entre os trabalhadores, independente dos níveis de escolaridade e qualificação, pelo assédio moral. Não vamos permitir que isso vire uma técnica de gestão na Prefeitura de Juiz de Fora.
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Leia mais em http://faxsindical.wordpress.com
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Sindicato dos Médicos apoia SINSERPU na luta em defesa dos agentes de endemia
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Não combatem os mosquitos, combatem os agentes de endemias
O SINSERPU não tem poupado esforços na sua ação em defesa dos trabalhadores do setor de endemias, encarregados do enfrentamento à dengue, que ameaça nossa cidade.
Quando se faz necessária a união de todos na ação firme contra a ameaça da dengue, a Prefeitura de Juiz de Fora, demitiu trabalhadores do setor público encarregados exatamente de atacar os focos dos mosquitos da dengue. Esse fato tornou-se público na sexta-feira, 25 de janeiro. Sob a coordenação do SINSERPU a reação dos trabalhadores em defesa de sua dignidade e do respeito pelo seu trabalho desencadeou uma paralisação. O Sindicato dos Médicos declarou e declara seu reiterado apoio ao SINSERPU e aos agentes de endemias e pede que sindicatos e centrais façam o mesmo. A solidariedade, antes de qualquer coisa, é uma virtude e, quando sentida e manifesta, é poderosa para o movimento sindical e lutas dos trabalhadores. Uma das grandes jogadas dos inimigos dos trabalhadores tem sido minar a solidariedade.
Esses trabalhadores tiveram sua condição colocada em risco por decisão de seus gestores, que procuraram desqualificá-los na Imprensa, rotulando-os como pouco comprometidos no trabalho. Além do evidente dano causado por essas acusações, todo mundo sabe que ameaça de demissão é uma das ferramentas prediletas de quem pratica assédio moral.
Nesse contexto desenhou-se o primeiro confronto trabalhista da administração municipal recém empossada. Desejando que o atual prefeito respeite os trabalhadores que fazem a prefeitura funcionar e não repita os mesmos erros da gestão tucana que a antecedeu, foi sugerida a exoneração da subsecretária que afrontou os trabalhadores que lutam contra o mosquito da dengue. Esse seria um largo gesto de boa vontade.
Nas próximas vinte e quatro horas estão agendadas reuniões de representantes classistas do SINSERPU com gestores municipais. Não está descartada uma nova paralisação.
Os trabalhadores municipais exigem respeito. Especialistas em Medicina do Trabalho, advogados e magistrados da área trabalhista, especialistas em psicologia organizacional, pesquisadores e sindicalistas têm sido unânimes em denunciar o mal estar causado entre os trabalhadores, independente dos níveis de escolaridade e qualificação, pelo assédio moral. Não vamos permitir que isso vire uma técnica de gestão na Prefeitura de Juiz de Fora.
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