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Sexta-feira, 12 de novembro de 2010 - 19:00
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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata-MG
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O grande ausente da crise da saúde em Juiz de Fora: onde está o Vice-Prefeito?
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O médico Eduardo de Freitas é o vice-prefeito de Cust ódio de Matos e
correligionário, no PDT, do secretário de Administração Vitor
Valverde, que tem tido atitudes anti-trabalhistas. Chama atenção o seu
silêncio e ausência diante da crise na saúde pública e do tratamento
inadequado que a atual administração tem dado à classe médica.
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Político experiente, vereador por várias legislaturas, vice-prefeito,
médico atuante, por todas essas qualidades é de se considerar
lamentável o seu misterioso sumiço. Todos acreditam que o Eduardo de
Freitas teria muito a contribuir.
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As soluções fáceis do preconceito
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Médicos municipais de Juiz de Fora: Muita exigência, salários
sofríveis e condições precárias de atendimento ao público.
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O Secretário Vítor Valverde finge que não sabe que os médicos
municipais de Juiz de Fora ganham muito mal e que isso desmotiva e
desanima.
Anunciou, com grande soberba, ao Presidente do Sindicato dos mèdicos a
implantação do ponto biométrico a partir de primeiro de janeiro do
próximo ano. Sua arma secreta e solução mágica para a crise no SUS.
Aumentam-se exigências e o padrão delas e não se cuida de resgatar a
condição do médico municipal, justificada pelo interesse geral de uma
saúde pública de qualidade. O tratamento é assimétrico, uma via de mão
única rumo ao previsível fracasso. Ele quer exigir muito e pagar mal.
É saúde de qualidade o que a Prefeitura sonega à cidade.
Não se resolvem problemas na área de Saúde, que pedem ciência e
estudo, com base em assédio e opiniões ligeiras e preconceituosas.
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VIGIAR E PUNIR
Vigiar e punir: a ação continuada da Prefeitura de Juiz de Fora para
amedrontar e desmobilizar os médicos municipais e fazê-los curvar-se a
salários deploráveis e trabalho ruim.
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O desconto de dias de férias de médicos municipais da atenção
secundaria desrespeita o tratamento isonômico. Esses descontos não
foram aplicados aos médicos da atenção primária. Como dentre todos os
servidores municipais apenas os médicos foram penalizados com cortes
salariais, é de se supor que a discriminação virou regra
administrativa no atual governo da cidade.
Isso acontece com que objetivo? Manter comportamento persecutório
contra médicos municipais para intimidar a categoria, amedrontá-la e
desmobilizar.
O desrespeito ao direito social da classe médica e sua representação
classista amplifica-se nas reuniões paralelas, quando o Prefeito,
passando por cima de tudo, sem respeitar qualquer intermediação,
dirige-se diretamente a frações da categoria médica, em reuniões com
fingidas surpresas, algumas promessas e nenhuma resolutividade.
Para que o Prefeito de Juiz de Fora não ignore o que se passa na saúde
devia ler os jornais da cidade, assistir telejornais, ver a Internet.
Deveria saber o que vai pela saúde de Juiz de Fora e parar de tecer
elogios desinformados às UPAs. Sobre elas há queixas de usuários e de
médicos que incluem: espera demorada de atendimento, falta de
resolutividade, rotatividade elevada de mão de obra, falta de
retaguarda hospitalar gerando demanda para o HPS. UPA não é substituto
para atenção primária e sua terceirização, agora contestada na
Justiça, tem originado problemas em várias cidades.
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A crise do SUS em Juiz de Fora:
Urgência e emergência sem perspectivas.
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Em reunião com o Presidente do Sindicato dos Médicos, disse o
Secretário Vitor Valverde que até 31 de janeiro de 2011 os médicos da
urgência terão o piso de 4 mil, completado por gratificações que não
se incorporam. Aos que ganham mais do que isso, nem um mísero centavo.
Por outro lado, desrespeita de forma peremptória a Lei que diz que
trabalhador temporário tem direito a salário eqüitativo, previsto na
alínea "a" do art. 12 da Lei 6.019/74, embora sofra restrição de
direitos trabalhistas por esta lei. Diz a referida alínea:
a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma
categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária. Se
o vencimento básico inicial de um terceirizado é 2.900 reais, o mesmo
deveria ser reconhecido aos efetivos. Mais que isso, pisoteia o
princípio da isonomia e a instituição do concurso público. Aqui o
concursado é inferiorizado. Não há justificativa moral nessa
preparação de um futuro nebuloso e ruim para os serviços públicos de
saúde.
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O ATAQUE NOTURNO.
Prefeito de Juiz de Fora ataca acampamento de sem teto durante a madrugada.
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Custódio: Sois rei?
Ação odiosa e sorrateira foi desencadeada pelo Prefeito de Juiz de
Fora, na calada da noite, em madrugada fria e chuvosa, com o apoio de
forças de repressão do governador Antonio Anastasia, contra um pequeno
grupo de sem-teto que ocupava um terreno municipal.
Cumpriu-se um mandado judicial como uma se executassem ordens de algum
malfeitor, agindo como as facções criminosas e milícias que, no Rio de
Janeiro, invadem comunidades nas horas mais imprevistas. No mínimo, de
forma inusitada e cruel. A quem as pessoas decentes podem recorrer
para pedir proteção em terra onde a lei fenece?
Um Prefeito que não negocia, não aprecia, manda bater e demolir. Esse
é o jeito do prefeito tucano e seus áulicos de resolverem problemas
sociais. Reduzi-los a um simples caso de polícia. Como pensava o
ex-presidente deposto Washington Luís.
Nós, do Sindicato dos Médicos, bem como outros sindicatos (SINSERPU,
Professores), já tivemos oportunidade de ouvir truculências de
prepostos do Prefeito. Cada tentativa de negociação entre o Sindicato
dos Médicos e o Secretário de Administração de CustÓDIO tem sido um
desfile de truculentas e soberbas ameaças do Secretário, no mais puro
estilo de poder autocrático. A Prefeitura acha-se possuída por um
espírito autoritário, propenso à intransigência.
A seguir transcrevemos comunicação oficial da CUT, que em nome do
movimento sindical ergueu seu protesto contra a desumanidade
autocrática dos seguidores de Custódio:
ADMINISTRAÇÃO CUSTÓDIO (PSDB) REPRIME MOVIMENTO-SEM-TETO COM CAVALARIA
CASSETETES
Na madrugada dessa 5ª feira (11/10), por volta de 2:30, os membros da
ocupação de um terreno da prefeitura, foram surpreendidos pela tropa
de choque e cavalaria da PM.
De forma autoritária foram obrigados a abandonarem suas barracas e
verem seus bens serem confiscados pela PJF e suas moradias destruídas.
Os ocupantes do terreno se encontram revoltados e desolados, pois
viram seus bens e sonhos sendo destruídos e ao mesmo tempo
impossiblitados de qualquer reação.
Para piorar a situação, tudo isso foi feito de forma ilegal, pois em
momento algum foi mostrado o mandado de reintegração de posse que a
PJF alegou ter.
É assim que o PSDB trata os movimentos sociais, com cavalaria e
cassetetes. Não é a primeira vez que Custódio mostra sua ira contra os
movimentos sociais. Vimos isso na luta contra o aumento das passagens
e no tratamento com os sindicatos.
A CUT vem através deste solicitar o envio de moções de repúdio contra
a truculência com que a Administração Custódio Mattos agiu com os
moradores da área de ocupação.
Não deixem a crueldade virar regra nas políticas públicas em Juiz de
Fora. Envie seu protesto para:
gabinete@pjf.mg.gov.br; suelireis@pjf.mg.gov.br;
manoel.barbosa@pjf.mg.gov.br; cesarbonifacio@uol.com.br;
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