Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora representará contra Prefeitura por quebra do princípio da isonomia
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Sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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De: SINDMED JF * Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata
de Minas Gerais
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Assembléia dos Médicos Municipais e Municipalizados decide por
representação contra a Prefeitura de Juiz de Fora
A próxima Assembléia Geral Extraordinária dos Médicos Municipais e
Municipalizados dos serviços públicos de saúde de Juiz de Fora será
realizada no dia 10 de outubro, 19 horas e 30 minutos, na Sociedade de
Medicina e Cirurgia.
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A precarização do trabalho médico dentro do serviço público municipal
de Juiz de Fora revela seus aspectos perversos. De um só golpe a
administração de Custódio Mattos conseguiu abater a exigência
constitucional do certame público para ingressar no serviço público e
o princípio da isonomia. Médicos que exercem idênticas funções em
estabelecimentos públicos de saúde da municipalidade recebem
tratamento diferenciado e salários diferentes.
O Sindicato dos Médicos já entrou na Justiça contra a terceirização de
atividades-fim em estabelecimentos de saúde da Prefeitura. Nesse caso
teve o apoio do Sinserpu. Essa providência deveu-se à entrega do
governo e da gestão de pessoas em duas UPAs a interesses privados. A
precarização de mão de obra não fixa o profissional, causa
rotatividade de mão de obra e compromete a qualidade, a normalidade e
a continuidade de serviços públicos essenciais.
Como as relações trabalhistas entre o Sindicato dos Médicos e a
Prefeitura de Juiz de Fora estão em seus piores momentos, medidas
judiciais impõem-se. Lembramos que o prefeito Custódio Mattos, apesar
dos apuros do SUS na cidade, nunca recebeu uma representação classista
dos médicos.
Aproximam-se as eleições e esperamos que, nesse momento importante da
vida democrática, o prefeito de Juiz de Fora abandone qualquer postura
arrogante e antidemocrática e negocie com a legítima representação dos
médicos, em prol da imensa maioria da nossa população, que depende da
assistência pública em saúde.
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SALÁRIOS RUINS, PRECARIZAÇÃO E FALTA DE TRABALHO DECENTE AFUGENTAM
MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO
Um terço dos médicos inscritos faltaram à prova de concurso municipal.
Demonstração de desinteresse acontece em todo Brasil e demonstra a
irresponsabilidade geral dos gestores quanto a uma política honesta,
digna e decente de récurrapa humanos para a saúde
A notícia foi publicada em
eptv.globo.com/noticias/NOT,1,15,371168,Secretario+da+Fazenda+e+convocado+para+depor+em+CPI+sobre+gastos+da+prefeitura.aspx
e transcrevemos abaixo.
Com ausência, parte das vagas não será preenchida e
haverá novo concurso
29/09/2011 - 16:34 Da redação
Quase um terço, 29,67%, dos médicos inscritos não fizeram a prova para
o concurso municipal com 43 vagas para a rede municipal de saúde,
aplicada no
último domingo (25). O concurso, que já não tinham inscritos
suficientes para preencher as vagas de duas especialidades
(pneumologista e pediatra plantonista), agora também não terá como
suprir a demanda na área de psiquiatria e cabeça e pescoço. A
prefeitura informou nesta quinta-feira (29) que, para estas
especialidades, será aberto novo concurso público.
Segundo a administração, dos 3.141 inscritos no processo seletivo, 932
não estiveram presentes para a
realização da prova. Para os que participaram da
avaliação, a prefeitura já disponibilizou o gabarito da
prova no site oficial. Entre as 43 vagas, há postos disponíveis nas seguintes
áreas: citopatologista; pediatra; urologista; médico do PSF (Programa
de Saúde da Família); plantonista em
clínica médica (Regime CLT); plantonista ortopedista, farmacêutico,
psicólogo e auxiliar de farmácia
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