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Audiência Pública na Assembleia Legislativa de MG sobre planos de saúde

[Fax Sindical - 23/abril/2013 - Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata]
Assunto: Movimento médico - repercussão do movimento - Assembleia Legislativa MG]

O movimento dos médicos, com atos de paralisação de protesto contra a intransigência contínua das operadoras de planos de saúde está repercutindo. Em Minas a Assembleia Legislativa fará audiência pública sobre o tema. Foram convidados representantes dos médicos, das operadoras e da ANS.

A manutenção dos lucros crescentes das operadoras depende da cobrança de mensalidades cada vez mais altas dos usuários e de manter os procedimentos médicos em níveis baixos.


A notícia da audiência pública na Assembleia Legislativa está em
http://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2013/04/22_release_comissao_saude_audiencia_medicos_planos.html?utm_source=Boletim-Noticia&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza, nesta quinta-feira (25/4/13), uma audiência pública para tratar de aspectos relativos à relação entre médicos e planos de saúde privados. A reunião foi requerida pelo presidente da comissão, deputado Carlos Mosconi (PSDB), e será realizada no Plenarinho IV, às 9h30.

A audiência coincide com o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde, movimento promovido por entidades representativas da categoria dos médicos para reivindicar o reajuste nos valores das consultas e procedimentos, a hierarquização dos procedimentos com base na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e a criação de um indexador que permita a correção da tabela de serviços com a mesma periodicidade do aumento das mensalidades dos usuários.

Em carta aberta à população, assinada pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), os profissionais conveniados ameaçam suspender, nesta quinta-feira (25), os atendimentos aos clientes dos planos de saúde, exceto os casos de urgência e emergência. Segundo o CFM, as empresas de saúde suplementar possuem, atualmente, 48 milhões de clientes em todo o Brasil.
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