2 anos de reforma trabalhista - desemprego em dois dígitos e aumento espantoso da informalidade.
Os empregos que apareceram são piores que os anteriores.
Novembro de 2019 - dois anos da reforma trabalhista de Temer, continuada pelo Bolsonaro.
-Quando impuseram a reforma trabalhista, toda argumentação do governo poderia ser resumida na visão de que haveria mais empregos se os trabalhadores tivessem menos direitos e menos representatividade. O enfraquecimento da Justiça do Trabalho, dos sindicatos, o fim abrupto da organização e proteção do trabalho e menos direitos teriam o condão de gerar mais empregos.
-Dois anos se passaram. Quem perdeu o emprego conseguiu um pior ou caiu na informalidade. Os setores mais gananciosos do empresariado que incentivaram a reforma, os deputados e senadores que votaram por ela e Michel Temer que a promoveu, não aparecem agora, dois anos depois, para pedir desculpas, ou explicar onde está o erro. Ninguém levanta a bandeira de acabar com essa reforma trabalhista.
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"A população desocupada, de 12,4 milhões de pessoas, também ficou estatisticamente estável em ambas as comparações. A quantidade de pessoas trabalhando sem carteira assinada e por conta própria, como vendedores ambulantes, por exemplo, bateu recorde."
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/29/desemprego-pnad.htm
"Maior mudança nas leis trabalhistas desde a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1943, a reforma trabalhista completa dois anos de vigência nesta segunda-feira (11/11) sem cumprir sua principal promessa: gerar muitos empregos. Antes dela, o país tinha 12,7 milhões de desempregados, número que caiu muito pouco desde então. Fechou setembro deste ano em 12,5 milhões."
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